Tecnologias assistivas: conheça as principais

Tecnologias assistivas: conheça as principais

A busca por soluções que promovem a autonomia de pessoas com deficiência é uma jornada constante e desafiadora. As tecnologias assistivas são ferramentas que funcionam como uma resposta aos desafios enfrentados.

Elas estão intimamente associadas à acessibilidade, especialmente por contribuírem com independência e qualidade de vida dos PCD ou pessoas com mobilidade reduzida.

Quando adaptadas às necessidades individuais, auxiliam o indivíduo na realização de atividades cotidianas e profissionais, quebrando barreiras e promovendo a inclusão social.

Quer conhecer as principais tecnologias assistivas e a função delas? Então, continue lendo esse artigo!

 

O que são tecnologias assistivas?

O que são tecnologias assistivas

As tecnologias assistivas representam um conjunto de recursos e ferramentas projetados para facilitar o cotidiano das pessoas com deficiência, visando maior qualidade de vida.

Em uma visão mais técnica, a Lei nº 13.146/2015, também conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência, traz, no artigo 3º, o conceito:

“As tecnologias assistivas são produtos, equipamentos, dispositivos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivem promover a funcionalidade, relacionada à atividade e à participação da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, visando à sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social”.

Assim, tais ferramentas:

  • Ampliam a mobilidade;
  • Melhoram a comunicação;
  • Permitem o desenvolvimento das habilidades.

Ou seja, com as tecnologias assistivas, as pessoas fazem tudo o que desejam. Desde o simples fato de se locomover, até estudar e trabalhar, estimulando um senso de pertencimento a todos.

Por que as tecnologias assistivas são relevantes?

De acordo com estimativas do Pnad Contínua 2022, elaboradas pelo IBGE, o Brasil tem 18,6 milhões de pessoas com deficiência, sendo que 5,1 milhões compõem o mercado de trabalho.

O mesmo documento identificou as principais dificuldades relatadas por estes indivíduos. E os resultados incluem:

  • Andar ou subir degraus: 3,4%;
  • Enxergar, mesmo usando óculos ou lentes de contato: 3,1%;
  • Aprender, lembrar-se das coisas ou se concentrar: 2,6%;
  • Levantar uma garrafa com dois litros de água da cintura até a altura dos olhos: 2,3%;
  • Pegar objetos pequenos ou abrir e fechar recipientes: 1,4%;
  • Ouvir, mesmo usando aparelhos auditivos: 1,2%;
  • Realizar cuidados pessoais: 1,2%;
  • Se comunicar, para compreender e ser compreendido: 1,1%.

Diante destes resultados, fica perceptível o entendimento de que as tecnologias assistivas são essenciais para que os indivíduos superem suas dores diárias.

Por exemplo: para superar a dificuldade de subir degraus, os elevadores de acessibilidade são ideais; para enxergar com mais clareza, há os ampliadores de tela; para se locomover, usam-se bengalas e por aí vai…

Onde as tecnologias assistivas são utilizadas?

As tecnologias assistivas possuem um amplo leque de aplicações, abrangendo diversas áreas da vida das PCD e dos idosos.

Suas soluções podem variar de baixa e nenhuma tecnologia a altamente avançadas.

Neste caso, vale seguir o Guia de Tecnologia Assistiva de Minnesota, que divide- as em 10 categorias. Veja:

Visão

Produtos para pessoas cegas ou com deficiência visual, englobando atividades da vida diária, acesso a computadores, orientação e outras necessidades.

Audição

Destinado às pessoas surdas ou com deficiência auditiva. São usadas em atividades da vida diária, comunicação e outras necessidades.

Comunicação oral

Soluções para pessoas com dificuldade de expressão verbal, caso da comunicação face a face.

Aprendizagem, cognição e desenvolvimento

Ideais para o aprendizado, atenção, memória e organização.

Mobilidade, assento e posicionamento

Voltados às pessoas que precisam de assistência de mobilidade.

Vida diária

Destinado às pessoas com deficiência e idosos com limitações funcionais, devido ao envelhecimento.

Esses produtos aumentam a independência ao realizar atividades diárias, como:

  • Tomar banho;
  • Vestir-se;
  • Higiene pessoal;
  • Comer;
  • Demais atividades básicas do dia a dia, incluindo compras e gerenciamento de dinheiro.

Adaptações ambientais

Soluções projetadas para aumentar o acesso aos ambientes.

Incluem abrir e trancar portas, controlar iluminação e temperatura, elevadores de acessibilidade e outras necessidades ambientais.

Modificação e transporte de veículos

Caracterizado pelo uso de soluções adaptadas aos veículos que promovem acesso seguro ao transporte e aumentam a independência.

Computadores e periféricos relacionados

Produtos que ajudam pessoas com deficiência a acessar e usar computadores, promovendo a inclusão digital.

Recreação, esportes e lazer

Ajudam pessoas com deficiência a participar de esportes, recreação e atividades de lazer, permitindo o exercício adaptado.

Exemplos de tecnologias assistivas

Agora que você conhece as categorias das tecnologias assistivas, chegou o momento de conhecer as ferramentas, metodologias e recursos. 

Eles auxiliam as pessoas a se comunicarem e exercerem suas atividades com autonomia.

Ergonomia na mobília

Adaptar mobílias para a necessidade física das pessoas, como altura da mesa e cadeira, armário de arquivos, entre outros. 

Tais tecnologias são importantes para que todos exerçam suas atividades sem a necessidade de auxílio contínuo.

Sinalização por luzes

Mesmo simples, este recurso de sinalização possibilita a comunicação indivíduos com deficiência auditiva, como atender a chamadas. 

É ideal para o ambiente de trabalho e também para idosos que moram sozinhos.

Piso tátil

O piso tátil auxilia pessoas com deficiência visual a se locomover pelos espaços. Também facilita o deslocamento de clientes que buscam atendimento em lojas, hospitais ou órgãos públicos.

Leitores de tela 

Esses recursos ajudam pessoas com deficiência visual a acessar informações em telas de computador e celular. 

Para isso, há um software que converte textos e outros recursos em informação auditiva (com sintetizador de voz) ou tátil (pelo Display Braille). 

Telefones adaptados

Telefones com dígitos maiores, sinalização por luz nas chamadas, dígitos em braile ajudam a pessoa com deficiência visual a utilizar esse recurso, fazer ligações e interagir com o mundo virtual.

Espaços adaptados

Espaços adaptados

O espaço deve ser pensado para garantir a livre circulação e autonomia das pessoas com deficiência.

Para tornar os espaços físicos mais inclusivos, há várias soluções, como:

  • Corrimão de sustentação em corredores, banheiros e escadas;
  • Portas maiores;
  • Elevadores adaptados.

Neste contexto, o elevador proporciona acesso fácil e seguro aos diferentes andares de uma casa, condomínio ou empresa, sem depender de escadas ou rampas.

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Acessibilidade é liberdade: as tecnologias assistivas são o caminho!

Para uma sociedade igualitária, é essencial promover a inclusão. Todos nós queremos ter liberdade para estudar, trabalhar e ir aos lugares!

As tecnologias assistivas são grandes aliadas nessa missão! Dia após dia, novas ferramentas são desenvolvidas para focar nas dores e necessidades das pessoas.

E é para ajudar nessa missão que a JE fabrica elevadores e plataformas de acessibilidade de excelente qualidade.

Essas soluções são desenvolvidas com os melhores materiais para oferecer conforto, segurança e qualidade aos clientes, tornando cada projeto único.

Queremos que quaisquer pessoas exerçam o direito de ir e vir em suas casas, no escritório, escola ou ambiente público! É acessibilidade com liberdade!

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Saiba o que é acessibilidade atitudinal!

Saiba o que é acessibilidade atitudinal!

A acessibilidade atitudinal representa uma mudança de mentalidade e visa promover a igualdade entre todos. Ou seja, vai muito além da adaptação de espaços físicos! Logo, é fundamental para a construção de uma sociedade verdadeiramente inclusiva

Sua aplicação garante que todas as pessoas tenham liberdade de acesso, eliminando barreiras comunicacionais, metodológicas, instrumentais, programáticas e naturais.

Neste artigo, convidamos você a entender o que é a acessibilidade atitudinal, suas práticas inclusas e como implementar em empresas, comércios e demais ambientes.

O que é acessibilidade atitudinal?

Para entender o conceito de acessibilidade atitudinal, precisamos entender o que é acessibilidade, de forma geral.

Para o senso comum, o termo está associado às adaptações de ambientes físicos para Pessoas com Deficiência (PCD). Mas é apenas isso? Adiantamos que não!

Segundo o Conselho Nacional do Ministério Público, este conceito é definido da seguinte forma:

Possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para a utilização, em igualdade de oportunidades, com segurança e autonomia, do meio físico, do transporte, da informação e da comunicação, inclusive dos sistemas e tecnologias de informação e comunicação, bem como de outros serviços e instalações”.

Assim, ao ampliarmos a concepção, passamos a entender o termo como a capacidade de acesso à informação, local, serviço ou produto de maneira segura e independente. Ou seja, todos nós dependemos da acessibilidade durante a vida.

Dessa forma, acessibilidade atitudinal é o conjunto de práticas e condutas interpessoais que diminuem as diferenças e barreiras sociais entre as pessoas. 

Tão importante quanto ter espaços acessíveis, é demonstrar atitudes coerentes e corretas, sem agir de forma capacitista.

Essa ideia significa que todos têm direito de realizar suas ações sem quaisquer barreiras. Com isso, projetos, programas e serviços devem ser pensados e aplicados sem negligenciar a parte social. 

A importância da acessibilidade atitudinal

Muitos avanços têm sido feitos em termos de acessibilidade arquitetônica, física e comunicacional. Entretanto, ainda há uma série de barreiras invisíveis para pessoas com deficiência.

Elas são baseadas em estereótipos e preconceitos enraizados na sociedade, com atitudes de exclusão e discriminação.

Para reduzir o efeito, a acessibilidade atitudinal é fundamental, principalmente para garantir a inclusão e igualdade.

Ao promovê-la, quebramos barreiras invisíveis e construímos uma sociedade mais inclusiva. Com isso, atendemos o Artigo 1° da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que diz:

Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade”.

Em outras palavras, essa ideia pode ser vista como a união de ações que focam na diminuição de tudo que separa os seres humanos.

Entenda o conceito, na prática

Até aqui, você viu qual é o conceito de acessibilidade atitudinal. Mas, muitas de nós ainda temos dúvidas sobre a sua aplicação. Por isso, elaboramos exemplos e atitudes para adotar no dia a dia:

  • Não use “pessoa deficiente”, o correto deve ser “pessoa com deficiência”;
  • Cadeira de rodas, bengalas e muletas são acessórios imprescindíveis para pessoas com deficiência. Recomenda-se não usá-los para brincar;
  • Ao se comunicar com um PCD, se dirija a ele da mesma forma que qualquer pessoa. Mas, é claro, se a pessoa tem deficiência visual ou auditiva, adapte sua abordagem;
  • Não ajude uma pessoa com deficiência sem perguntar como fazê-lo. Caso precise, ela irá comunicar o desejo, direcionando o tipo de ajuda.

Essas medidas devem ser naturais e promover a inclusão. Também são excelentes formas de cultivar a empatia.

Entretanto, em muitas ocasiões, ainda erramos tanto na comunicação quanto na ação, principalmente pela falta de conhecimento.

Diante disso, gestores de empreendimentos comerciais, empresas e demais estabelecimentos devem ter total atenção, como veremos a seguir.

Como implementar a acessibilidade atitudinal?

Como implementar a acessibilidade atitudinal

Na nossa sociedade, a acessibilidade atitudinal merece atenção especial. Tão importante quanto ter “as coisas” acessíveis, é que as pessoas tenham atitudes acessíveis.

Logo, o conceito deve ser implementado em todos os ambientes, como empresas, comércios e estabelecimentos públicos. Mas de que forma fazer isso?

Em empresas, por exemplo, a implementação exige conscientização em relação à inclusão de funcionários a gestores. Isso permite a disseminação do tema aos níveis hierárquicos da organização.

Nesse contexto, a educação é primordial para gerar as mudanças necessárias, devendo englobar a realização de:

  • Treinamentos;
  • Palestras;
  • Cursos.

Nesses procedimentos, é importante ensinar:

  • Terminologias corretas para se referir à pessoa com deficiência;
  • Melhores maneiras de auxiliar estes indivíduos;
  • Mostrar situações do dia a dia de quem vive com algum tipo de deficiência.

Por fim, tais medidas devem provocar uma mudança de mindset que auxilia a evitar a propagação do preconceito nas organizações.

Essa é uma forma eficiente de diminuir as barreiras entre as pessoas, de educar os colaboradores a respeito da inclusão, transformando-os em multiplicadores internos de conhecimento.

Além disso, um ambiente de trabalho humanizado e inclusivo valoriza as potencialidades de todos os funcionários.

A acessibilidade é um direito de todos!

Em todo o mundo, há uma série de obstáculos que pessoas com deficiência enfrentam em seu dia a dia. 

Assim, para que o bem-estar das PCD seja efetivamente agraciado, precisamos oferecer todas as condições em conforto e mobilidade que, acima de tudo, é um direito de todos! 

A instalação de elevadores de acessibilidade nas residências e comércios é bastante interessante neste contexto.

A instalação deles:

  • Serve para cadeirantes, mulheres grávidas ou que se deslocam com carrinhos de bebê;
  • Permitem a locomoção de pessoas com deficiência entre os andares;
  • Valoriza o imóvel;
  • Confere maior segurança.

Com estes equipamentos a acessibilidade e a mobilidade estão garantidas, principalmente dentro de suas casas.

Para saber mais sobre os elevadores de acessibilidade, confira este e-book sobre o tema.

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Saiba o que é PCD!

Saiba o que é PCD!

Você sabe o que é PCD? Ou, tudo que envolve essa sigla e tema? Apesar de complexo, o debate sobre o assunto é extremamente necessário para garantir uma sociedade cada vez mais justa. 

Então, continue a leitura e confira as principais informações e detalhes sobre os PCDs. Vamos lá?

O que é PCD? E o que significa a sigla?

Saber o que é PCD é essencial para promover uma sociedade mais igualitária. Por isso, já começamos esse conteúdo explicando o que significa a sigla. Ela refere-se às pessoas com deficiência (PCD).

Ou seja, é a forma correta de denominar essa parcela da população. Qualquer outro termo ou nomenclatura é errôneo e pode, inclusive, ser interpretado como capacitismo

Aqui, vale destacar que capacitismo é a nomeação para o preconceito contra a pessoa com deficiência. 

O termo diz respeito à descriminação à essas pessoas, seja em formas de tratamento, comunicação, práticas e barreiras físicas. A expressão simboliza a ideia equivocada de que a pessoa com deficiência não é capaz.

Segundo a cartilha da Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (ENSP/Fiocruz), o capacitismo é:

Toda forma de distinção, restrição ou exclusão, por ação ou omissão, que tenha o propósito ou o efeito de prejudicar, impedir ou anular o reconhecimento ou o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais de pessoa com deficiência, incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de tecnologias assistivas”.

E essa é uma prática criminosa que pode gerar uma pena com reclusão de 1 a 3 anos, e multa, conforme a Lei Brasileira de Inclusão (LBI).

De todo modo, há diferentes tipos de deficiência e, cada uma delas, possui uma terminologia adequada para retratar o grupo. Por exemplo, o termo correto para chamar a pessoa com perda de audição é “surdo” ou “pessoa surda”. 

Isto é, para as pessoas presentes nessa comunidade, e com LIBRAS como sua primeira língua, “surdo” retrata características sociais e culturais. Logo, a nomenclatura diz respeito à identidade, para além do ponto de vista clínico e científico.

Portanto, o ideal é sempre questionar a pessoa com deficiência como gostaria de ser denominada e referenciada. 

Quais são as deficiências que se encaixam na sigla?

De acordo com a Lei Brasileira de Inclusão (LEI Nº 13.146), também conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência, citado acima:

Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas”.

Para isso, é preciso realizar uma avaliação, se necessário, biopsicossocial, por equipes multidisciplinares, capazes de considerar aspectos como:

  • Impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo;
  • Fatores socioambientais, psicológicos e pessoais;
  • Limitação no desempenho de atividades; e
  • Restrição de participação.

Conforme o DECRETO Nº 3.298, é considerada pessoa portadora de deficiência a que se enquadra nas seguintes categorias:

  • Deficiência física: alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física;
  • Deficiência auditiva: perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais;
  • Deficiência visual: cegueira, baixa visão, e os casos em que a somatória da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60o;
  • Deficiência mental: funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com manifestação antes dos 18 anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas, desde comunicação à habilidades sociais, acadêmicas, de lazer e trabalho;
  • Deficiência múltipla: associação de duas ou mais deficiências.

Aqui vale destacar que a pessoa com mobilidade reduzida nem sempre será PCD

Segundo o Estatuto da Pessoa com Deficiência, a pessoa com mobilidade reduzida é aquela que tem “por qualquer motivo, dificuldade de movimentação, permanente ou temporária, gerando redução efetiva da mobilidade, da flexibilidade, da coordenação motora ou da percepção, incluindo idoso, gestante, lactante, pessoa com criança de colo e obeso”.

Leia também: Mobilidade reduzida: 6 desafios de acessibilidade

Quais são os direitos da pessoa com deficiência?

Direitos da pessoa com deficiência

Ainda conforme a LBI, toda pessoa com deficiência tem direito “à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação”.

O PCD será protegido de toda e qualquer forma de negligência, discriminação, crueldade, opressão, exploração, tortura, violência e qualquer tratamento desumano ou degradante.

A LBI reforça que a deficiência não afeta a capacidade civil da pessoa. Por isso, tem os benefícios e direitos:

  • À vida;
  • À habilitação e reabilitação;
  • À saúde;
  • À educação;
  • À moradia;
  • Ao trabalho;
  • À assistência social;
  • À previdência social;
  • À cultura, ao esporte, ao turismo e ao lazer;
  • Ao transporte e à mobilidade;
  • À acessibilidade;
  • Ao acesso à informação e à comunicação;
  • À tecnologia assistiva;
  • À participação na vida pública e política;
  • Ao atendimento prioritário.

Por isso, é dever do Estado, da sociedade e da família, assegurar à pessoa com deficiência o alcance desses direitos. Incluindo, ainda segundo a LBI, aqueles referentes:

  • À sexualidade;
  • À paternidade;
  • À maternidade;
  • À alimentação;
  • Aos avanços científicos e tecnológicos;
  • À dignidade;
  • Ao respeito;
  • À liberdade;
  • À convivência familiar e comunitária e outros.

Além disso, a pessoa com deficiência tem assegurado o direito ao exercício de sua capacidade legal. Tudo, é claro, em igualdade de condições com as demais pessoas. 

O principal objetivo desses direitos é garantir o bem-estar pessoal, social e econômico do PCD.

Acessibilidade, direito de todos. Clique e saiba mais!

Panorama da população brasileira PCD

Mas, saber o que é PCD não basta! É preciso entender mais sobre suas características como população brasileira.

Você sabia que, no Brasil, existem mais de 18,6 milhões de pessoas com deficiência? 

Esse número, apresentado pela pesquisa divulgada pelo IBGE e citado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, corresponde a 8,9% da população de 2 anos ou mais.

Desse montante, mais da metade são mulheres, isto é, 10,7 milhões. Logo, a população feminina com deficiência no país simboliza 10% da quantidade total.

Quanto às regiões, o Nordeste é o que representa o maior percentual da população com deficiência registrada, chegando a 5,8 milhões ou 10,3% do total. Já nas demais, o percentual de PCD é:

  • Sul: 8,8%
  • Centro-Oeste: 8,6%;
  • Norte: 8,4%;
  • Sudeste: 8,2%.

Do volume total, o percentual de pessoas pretas com deficiência é de 9,5%, os pardos representam 8,9% e os brancos 8,7%. Esses números servem para destacar e ressaltar quem, dessa parcela da população, continua sendo discriminada. 

Principais desafios enfrentados pelo PCD

Principais desafios enfrentados pelo PCD

É preciso entender os principais desafios enfrentados por essa parcela da população, no dia a dia. Até porque, mesmo com seus direitos descritos por Lei, a pessoa com deficiência ainda sofre com a efetivação dos mesmos.

Ainda conforme os dados apresentados pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, o analfabetismo entre as pessoas com deficiência, em 2022, foi de 19,5% e das pessoas sem deficiência foi de 4,1%.

Além disso, das pessoas com 25 anos ou mais, as com deficiência não possuem instrução ou fundamental incompleto, chegando a 63,3% e 11,1% tinham o ensino fundamental completo ou médio incompleto.

Já, quanto ao nível superior, o PCD representa apenas 7,0%! Logo, somente 26,6% das pessoas com deficiência encontram espaço no mercado de trabalho. Em contrapartida, o nível de ocupação do resto da população representa 60,7%.

Isso gera, consequentemente, um aumento da informalidade. As pessoas com deficiência representam 55% dessa situação. E para acrescentar, a renda média do PCD é de R$1.860, enquanto para o restante da população chegou a R$2.690, uma diferença de 30%.

Vale destacar que o valor do salário mínimo, em 2024, é de R$1.412. Logo, a renda do PCD é um pouco acima do mínimo para sobreviver.

Para além desses desafios, podemos citar o de:

Apesar dessa quantidade de informações, segundo a Secretária Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Anna Paula Feminella, citado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, ainda faltam dados e pesquisas!

Precisamos aprender mais sobre grupos específicos, como as pessoas com deficiência que vivem em situação de rua ou estão institucionalizadas. É nossa responsabilidade continuar a busca por essas informações, fomentando e fortalecendo parcerias como esta, para que possamos fazer mais para promover a garantia dos direitos de todas as pessoas”, complementa a Secretária.

Leia também: Cota para deficientes nas empresas: acessibilidade em indústrias

Se aprofunde no assunto!

Como vimos, saber o que é PCD não é o suficiente! É fundamental o aprofundamento e atualização contínua sobre o assunto e tudo que envolve o tema. 

Somente assim será possível entender a real necessidade da população e, assim, promover a diferença na sociedade.

Para isso, indicamos a leitura do nosso e-Book completo sobre a acessibilidade! Clique no botão abaixo e realize o download de forma gratuita e comece a fazer parte da mudança!

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6 filmes sobre acessibilidade e inclusão que você deve assistir

6 filmes sobre acessibilidade e inclusão que você deve assistir

Os filmes sobre acessibilidade e inclusão são sempre lições de vida do início ao fim. Afinal, eles fazem com que possamos enxergar uma nova realidade e nos colocarmos no lugar do outro.

São emocionantes, dramáticos e nos ajudam a ter novas perspectivas. 

Quer algumas dicas de filmes sobre acessibilidade? Continue a leitura e confira 6 ideias para assistir com a família.

 

1. The Fundamentals of Caring (Amizades Improváveis)

The Fundamentals of Caring

Ben Benjamin (Paul Rudd) é um escritor que está passando por diversos dilemas pessoais.

Como uma tentativa de colocar a sua vida nos eixos, decide fazer um curso de cuidador e consegue o seu primeiro emprego para cuidar de Trevor (Craig Roberts).

Trevor é um adolescente com Distrofia Muscular de Duchenne (DMD). Ele vive em uma cadeira de rodas e tem uma rotina muito monótona.

Então, Ben planeja uma viagem e eles vão à procura do poço mais profundo do mundo.

No caminho, encontram a jovem Dot (Selena Gomez), que embarca com eles nessa jornada divertida, sarcástica e emocionante.

 

2. Como Eu Era Antes de Você — Prime Vídeo

Como Eu Era Antes de Você

Um romance dramático, disponível na Prime Vídeo, que conta a história de Will (Sam Claflin), um jovem bem-sucedido, rico, cheio de amigos e muitas mulheres.

Porém, ele sofre um grave acidente que o deixa tetraplégico e entra em uma depressão profunda. Assim, ele perde o desejo de viver.

Como uma tentativa para trazer mais luz e alegria para a vida de Will, sua família contrata Louisa (Emilia Clarke) para fazer companhia e deixá-lo mais animado.

Louisa tem uma vida modesta com muitas dificuldades. Mas, mesmo assim, faz de tudo para provar ao Will que a vida é bela e existem inúmeras razões para viver.

 

3. Extraordinário — GloboPlay

Extraordinário

Extraordinário conta a história de Auggie Pullman (Jacob Tremblay), um menino que nasceu com deformidades faciais e que, ao longo dos seus 10 anos, teve que passar por 27 cirurgias plásticas.

Ele sempre foi educado em casa, pela sua mãe, Isabel (Julia Roberts). Porém, aos 10 anos, ele pede para frequentar uma escola regular.

Auggie sempre viveu rodeado de amor e carinho pela sua família, porém, na escola, enfrenta muita discriminação e bullying.

O filme é uma lição de vida, emocionante e dramática, que ensina sobre respeito, aceitação, evolução e amor.

 

4. Meu Nome é Rádio — YouTube

Meu-nome-e-Radio

Harold Jones (Ed Harris) é o treinador de futebol americano em uma escola, em uma pequena cidade dos Estados Unidos.

Ele conhece um jovem com dificuldade de aprendizagem, James Robert Kennedy (Cuba Gooding Jr.). 

Porém, como o jovem não falava com ninguém e só perambulava pelo campo de treinamento, ninguém sabia o seu nome.

Por isso, passaram a chamá-lo de Rádio, visto que ele gostava muito de rádios. 

Rádio se torna o fiel assistente de Harold, desenvolve sua autoconfiança e eles se envolvem em uma belíssima amizade.

Porém, as coisas começam a ficar tensas quando o treinador começa a receber reclamações porque sua devoção por Rádio está comprometendo a busca pela vitória no campeonato.

 

5. Special — Netflix Série

Special — Netflix Série

“Special” é uma série curta da Netflix (os episódios têm, em média, 15 minutos).  

Assim, a comédia dramática conta a trajetória de Ryan Hayes (Ryan O’Connell), um jovem gay que tem uma leve paralisia cerebral.

Ele decide recomeçar a sua vida e realizar todos os seus sonhos que haviam sido deixados para trás devido a sua condição.

Então, a partir daí ele quer conquistar o primeiro emprego, morar sozinho e longe de sua mãe (extremamente controladora) e se envolver em um relacionamento amoroso.

 

6. Atypical — Netflix Série

atypical

A série da Netflix tem como personagem principal o adolescente de 18 anos, Sam Gardner (Keir Gilchrist). E não poderia ficar de fora desta seleção de filmes sobre acessibilidade e inclusão.

Sam foi diagnosticado com espectro autista ainda quando era pequeno. 

Assim, ele busca pela sua independência, enfrenta as mudanças entre o final do ensino médio e a entrada em uma universidade e quer ter uma namorada.

A série mostra como é a sua rotina e os desafios enfrentados pelo autismo.

Você gostou de conferir as nossas dicas de filmes sobre acessibilidade e inclusão? Se sim, aproveite para conhecer também os projetos de acessibilidade da JE Elevadores.

Acessibilidade direito de todos

Elevador de acessibilidade ou rampa? Qual é o melhor?

Elevador de acessibilidade ou rampa? Qual é o melhor?

Vivemos em uma época em que cada vez mais é importante pensar na inclusão. Por isso, um elevador de acessibilidade não é um luxo e sim uma maneira de oferecer conforto a quem vai utilizar o imóvel. Afinal de contas, todos sabem qual é a importância da acessibilidade nos dias atuais, não é mesmo? 

No entanto, há uma dúvida sobre qual é o melhor equipamento para garantir a acessibilidade das pessoas. Será que é o elevador de acessibilidade ou a rampa? Essa e outras perguntas vamos responder neste artigo. Acompanhe a leitura! 

 

Por que pensar em um elevador de acessibilidade? 

A acessibilidade proporciona a inclusão das pessoas que possuem deficiência física, mobilidade reduzida ou qualquer outro tipo de deficiência. Ela permite que todos participem de atividades e promove acesso a diversos ambientes.  

Assim, um elevador de acessibilidade integra socialmente as pessoas. Por exemplo, um cadeirante ou uma pessoa com mobilidade reduzida pode ter conforto nos condomínios, ou em clubes quando há um elevador de acessibilidade. 

Assim como as pessoas com deficiência visual ou auditiva, grávidas e idosos, conforme previsto na Lei de Acessibilidade. 

 

Quais as vantagens de um elevador de acessibilidade? 

O elevador de acessibilidade faz o transporte vertical de pessoas que têm dificuldades de locomoção ou outro tipo de deficiência. Pode ser usado em edifícios, shoppings e faculdades. 

Em relação a construção do elevador, ele é inserido nos espaços de modo que harmoniza os ambientes, ou seja, não prejudica a arquitetura e o projeto original local. Outro detalhe importante é que o elevador de acessibilidade pode ser instalado em locais onde uma rampa ou passarela não são viáveis. 

E por fim, podemos dizer que o elevador proporciona a acessibilidade além das portarias de qualquer edifício. Ele melhora o dia a dia de quem utiliza os espaços públicos e privados.

 

Quais as vantagens das rampas de acessibilidade? 

As rampas de acessibilidade podem ser usadas em espaços como shoppings, restaurantes, lojas, estabelecimentos comerciais, clubes, condomínios, etc. Outra vantagem é que assim como o elevador de acessibilidade, ela serve para cadeirantes, mulheres grávidas ou que se deslocam com carrinhos de bebê. 

Também são indicadas para pessoas que usam bengalas ou que se deslocam com o auxilio de andadores ou qualquer outro meio de locomoção. No entanto, há uma desvantagem nesse tipo de recurso.

Geralmente, não é possível encontrar instalações adequadas e rampas adaptadas para todos os espaços que você deseja. Assim, é preciso analisar bem se a rampa de acessibilidade realmente será útil para o que você precisa. 

Afinal de contas, é mais fácil preparar o ambiente para um elevador do que para uma rampa, não é mesmo?

 

Qual é o melhor elevador de acessibilidade? 

O melhor elevador de acessibilidade é aquele que tem garantia de fábrica e é produzido por uma empresa que realmente entende do ramo, ou seja, que está há anos no mercado, como é o caso da JE Elevadores. 

Os elevadores de acessibilidade da JE são produzidos com o que há de mais moderno no mercado e podem ser utilizado tanto em residências quanto em ambientes comerciais. 

O equipamento tem a qualidade e a funcionalidade como aliadas a um design moderno, que se encaixa bem nos mais variados estilos, sem comprometer a estética do conjunto. Além disso, o elevador de acessibilidade da JE Elevadores ocupa menos espaço que um elevador tradicional. 

Com isso, você tem uma solução de acessibilidade rentável, ou seja, projetada para ser instalada no interior ou no exterior da residência ou comércio. 

 

Quais as principais vantagens do equipamento? 

Entre as principais vantagens do equipamento da JE Elevadores podemos citar: 

 

Promoção da cidadania 

O elevador de acessibilidade da JE Elevadores promove o acesso livre a qualquer ambiente, por qualquer pessoa. 

 

Valoriza o imóvel 

Outra vantagem é que o equipamento valoriza o imóvel, pois hoje em dia há leis de acessibilidade e respeitá-las mostra o quanto você se preocupa com as pessoas. 

 

Aumenta e fideliza clientes 

Para você que é investidor e tem um empreendimento como um clube ou academia, há várias vantagens dos elevadores de acessibilidade. Entre elas, é que oferece conforto à quem frequenta os espaços e com isso aumenta e fideliza os clientes. 

Como você pode ver, o elevador de acessibilidade é mais vantajoso que a rampa. Portanto, quando for investir em acessibilidade nos espaços pense em um equipamento que atenderá todos os tipos de público. 

Quer conhecer o elevador de acessibilidade da JE Elevadores? Acesse esse link e saiba mais sobre o equipamento!

Precisando de um Elevador de Acessibilidade? Solicite-nos um orçamento de um elevador de acessibilidade e conheça as principais vantagens! | JE Elevadores