
Tudo sobre a rampa de acessibilidade em estabelecimentos comerciais
A rampa de acessibilidade em estabelecimentos comerciais contribui com a locomoção justa, igualitária e independente de todos. Seja de pessoas com deficiência, que utilizam a cadeira de rodas, ou as que possuem mobilidade reduzida.
Portanto, esse elemento é indispensável aos empreendedores que compreendem a importância de garantir praticidade e conforto ao cliente, em todos os ambientes do negócio.
Para entender mais sobre o tema, continue a leitura! Reunimos as principais informações a respeito deste modelo de rampa e seus impactos no ambiente comercial.
Vamos lá?
Mas afinal, o que é rampa de acessibilidade?
Rampa de acessibilidade é uma solução que visa facilitar a chegada aos diferentes lugares. Segundo o dicionário Michaelis, ela também pode ser definida como: “superfície inclinada que serve de via para facilitar o acesso a edifício, plataforma, cais etc”.
Então, ela pode ser aquelas estáticas, com aclive ou declive, geralmente de concreto. Contudo, é preciso dizer que a rampa de acessibilidade nem sempre refere-se a esta estrutura. Isso mesmo! Existem outros dispositivos que também podem ser entendidos como uma espécie de rampa.
Por exemplo, a também chamada de Plataforma de Acessibilidade (PNE), é uma variedade de rampa hidráulica/elétrica. Apesar de não ter a inclinação característica, essa é uma solução que eleva o usuário, concedendo o acesso a desníveis pequenos ou grandes.
Essa plataforma funciona como se fosse um pequeno elevador, sendo mais fácil de instalar. Simplificando, assim, a aplicação em espaços em que o concreto não caberia. Inclusive, esse tipo de rampa atende às normas da NBR 9050 (veremos mais adiante).
Ela é uma opção vantajosa para os estabelecimentos comerciais que não instalam rampa de acessibilidade porque não possuem recursos para a de concreto estática. Seja por conta da burocracia, morosidade ou até mesmo pelo investimento necessário, visto que é preciso realizar obras para isso.
Portanto, conhecer as opções de rampas de acessibilidade disponíveis no mercado é uma maneira de oferecer acessibilidade.
Ressalta-se que, no Brasil, são mais de 18 milhões de pessoas com deficiência, sem contar as com mobilidade reduzida. Diante disso, imagine as oportunidades de negócios perdidas por falta de acessibilidade.
Leia também: Por que é importante investir em acessibilidade em ambientes comerciais
O que é melhor: rampa de acessibilidade, plataforma ou elevador?
Tudo dependerá, é claro, do espaço disponível para instalação do estabelecimento comercial.
Como abordado brevemente, a rampa estática e de concreto exige alto investimento de tempo e dinheiro. Além disso, necessita de ambientes maiores para a sua aplicação.
Já no caso do elevador ou plataforma hidráulica/eletromecânica, a dimensão desses espaços não costuma ser um problema.
O elevador é uma ótima opção em alturas e andares maiores. Enquanto a plataforma é ideal para casos de desníveis, com elevações não tão altas como os elevadores. Em ambos, o usuário consegue vencer esse obstáculo sem fazer nenhum tipo de esforço.
A dica aqui é analisar fatores como, necessidades, espaço e objetivos comerciais, durante a escolha da melhor opção.
Leia também: Elevador de acessibilidade ou rampa? Qual é o melhor?
Importância da rampa de acessibilidade em estabelecimento comercial
A importância da instalação da rampa de acessibilidade em estabelecimento comercial vai além do posicionamento mercadológico e oportunidades de negócio. Em primeiro lugar, esse “esforço” refere-se à necessidade de reforçar os valores de direitos humanos.
Todos somos livres e iguais perante à constituição! Por isso, devemos usufruir do direito de visitar qualquer espaço que seja utilizado por outras pessoas. Por isso que, inclusive, existe o Decreto 5.296, que regulamenta a Lei 10.048, de 8 de novembro de 2000.
Ele determina requisitos que colaboram com a acessibilidade em estabelecimentos comerciais. Ou seja, estabelece normas gerais e critérios básicos para garantir o fácil acesso das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida..
Isto é, com base na ABNT, a lei decreta que os projetos públicos precisam garantir “o rebaixamento de calçadas com rampa acessível ou elevação da via para travessia de pedestre em nível”.
Mas, além disso, o Decreto também estabelece regras e exigências necessárias para a instalação de elevadores e outras soluções em espaços privados ou de uso coletivo.
Como vimos, até as leis de acessibilidade seguem as normas ABNT, sendo a NBR 9050 a principal de todas. Ela aborda a “acessibilidade a edificações, mobiliários, espaços e equipamentos urbanos”.
Ou seja, estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados quanto ao projeto, construção, instalação e adaptação às condições de acessibilidade. O intuito da mesma é contribuir para o acesso, autônomo e independente, a diferentes espaços, pelas pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida.
Como promover a acessibilidade no estabelecimento comercial?
Antes de instalar uma plataforma de acessibilidade, conheça as necessidades e os obstáculos que as pessoas com deficiência poderão enfrentar no estabelecimento.
Além disso, é importante ficar atento à largura da rampa e seus componentes, conforme as principais normas brasileiras. Por exemplo, deve-se pensar na inclinação — que é importante para a segurança de quem irá utilizá-la — e no comprimento da projeção horizontal.
No geral, há alguns requerimentos técnicos para a instalação das plataformas de acessibilidade. Contudo, cada estado tem uma norma, regulada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Pensando nisso, para te ajudar a cumprir os requisitos de acessibilidade no estabelecimento comercial, reunimos algumas dicas. Veja a lista completa abaixo, segundo a NBR 9050!
Leia também: 3 principais pilares sobre a norma de acessibilidade
1. Pense no espaço e na estrutura do estabelecimento
Não basta simplesmente instalar a rampa de acessibilidade. É preciso pensar no espaço para a movimentação confortável. As rotas, no geral, precisam ser acessíveis em todos os níveis.
Ainda segundo a ABNT, por exemplo, para manobras de cadeira de rodas, sem deslocamento, é necessário garantir as dimensões:
- Rotação de 90°: 1,20 m × 1,20 m;
- Rotação de 180°: 1,50 m × 1,20 m;
- Rotação de 360°: círculo com diâmetro de 1,50 m.
Além disso, todas as portas do estabelecimento deverão ter um vão livre de no mínimo 0,80m e altura mínima de 2,10m.
Já as maçanetas devem ser instaladas em altura entre 0,80m a 1,10m e devem ser operadas em um único movimento, sem exigir muito esforço. Com distância mínima, inclusive, da superfície da porta de 40 mm.
Por fim, em ambientes onde há corredores, as dimensões mínimas são:
- 0,90 m para corredores de uso comum com extensão até 4,00 m;
- 1,20 m para corredores de uso comum com extensão até 10,00 m;
- 1,50 m para corredores com extensão superior a 10,00 m;
- 1,50 m para corredores de uso público;
- Maior que 1,50 m para grandes fluxos de pessoas.
Não deixe, também, de garantir que o balcão de atendimento esteja rebaixado e os sanitários adaptados. Assim, as pessoas com mobilidade reduzida terão acesso aos espaços.
2. Disponibilize sinalização eficiente
Todo estabelecimento deve ter sinalizações adequadas para quem tem mobilidade reduzida e que se locomove com algum tipo de auxílio. Contudo, algumas delas são específicas, conforme a necessidade de cada pessoa.
Por exemplo, para as pessoas com deficiência visual, a sinalização deverá ser tátil, com representações em relevos ou na linguagem braille. Ou até mesmo a sonora para alertar de perigos e orientar o local em que a plataforma de acessibilidade ou demais equipamentos para locomoção se encontram.
Inclusive, os equipamentos de acessibilidade devem ser indicados de acordo com o Símbolo Internacional de Acesso (SAI).
3. Garanta rota e vagas acessíveis
Deve-se, também, reservar vagas de estacionamento para pessoas com deficiência. Esses espaços precisam estar localizados em uma área próxima à entrada do comércio, com sinalização igualmente adequada.
A ABNT também determina que o estabelecimento deverá ter uma rota acessível. Isso significa que o trajeto deve ser contínuo, sinalizado e desobstruído. Esse que, por sua vez, conecta os ambientes externos e internos de edificações e espaços.
4. Conte com parceiros especializados na instalação de rampa de acessibilidade
Por fim, quando for realizar a instalação da rampa de acessibilidade, pesquise bem quem serão os seus parceiros. Durante a seleção da melhor e mais adequada plataforma, opte por um fabricante especializado e que atua há anos no mercado.
Assim, terá a confiança de que a rampa de acessibilidade não só atende às normas, como promove segurança e qualidade de deslocamento e mobilidade.
Por isso, conte com a JE Elevadores! Somos uma empresa com mais de uma década de experiência de mercado! Além disso, somos especializados na fabricação de equipamentos acessíveis, como os elevadores e plataformas.
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