Entender o que é acessibilidade arquitetônica é um grande passo para a compreensão da acessibilidade em si. O intuito desse conceito é garantir a facilidade, simplicidade e igualdade de acesso a diferentes espaços, sejam eles urbanos ou não, internos e externos, públicos ou privados.
Deseja conhecer mais sobre o assunto? Então, continue a leitura para conhecer as principais informações quanto a esse tipo de arquitetura e o papel do elevador de acessibilidade nesse contexto.
Boa leitura!
O que é acessibilidade arquitetônica?
A acessibilidade arquitetônica é o conceito que visa assegurar a independência e o direito de ir e vir às pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.
Portanto, seja no espaço público ou privado, a ideia aborda a necessidade de atender às condições arquitetônicas mínimas capazes de promover autonomia e segurança a essa parcela da população.
Segundo um artigo, acessibilidade é o mesmo que a “possibilidade e a condição de alcance para a utilização, com segurança e autonomia, dos espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, das edificações, dos transportes e dos sistemas e meios de comunicação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida”, conforme a Lei 10.098 e pelo Decreto 5.296.
Nesse sentido, visando contribuir com a prática, a Norma Técnica de Acessibilidade a Edificações, Mobiliário, Espaços e Equipamentos Urbanos (NBR 9050, 2015) foi criada.
Ela visa estabelecer critérios e parâmetros para garantir a acessibilidade em projetos, construção, instalação e adaptação de edificações, mobiliários, espaços e equipamentos urbanos.
Logo, a acessibilidade arquitetônica nada mais é do que, de fato, a garantia da liberdade de circulação e de locomoção das pessoas. A arquitetura precisa garantir o conforto e a segurança em instalações de uso público, privado e/ou uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural.
Importante ressaltar que, segundo o Programa de Inclusão de Pessoas com Deficiência, uma pessoa com mobilidade reduzida é “aquela que tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentação, permanente ou temporária, gerando redução efetiva da mobilidade, da flexibilidade, da coordenação motora ou da percepção, incluindo idoso, gestante, lactante, pessoa com criança de colo e obeso”.
E no Brasil, os idosos são mais de 10% do total de habitantes, representando 22,2 milhões. Além disso, o país conta com mais de 18 milhões de pessoas com deficiência.
Leia também: 3 principais pilares sobre a norma de acessibilidade
Qual a relação do Design Universal com a acessibilidade arquitetônica?
Uma das maneiras de garantir a acessibilidade arquitetônica é através do Design Universal. Com ele, é possível desenvolver projetos arquitetônicos, urbanos e de produtos mais igualitários.
O conceito surgiu no contexto histórico do Estados Unidos em que, entre as décadas de 70 a 90, aconteceu um aumento na população de idosos e pessoas com deficiência.
Nesse período, as legislações foram alteradas para eliminar a discriminação e assegurar os direitos básicos a essa parcela da população, segundo um estudo.
Sendo assim, o Desenho (ou Design) Universal é responsável pela criação de ambientes e produtos com o intuito de serem usados pelo maior número de pessoas possível.
Ele conta com 7 princípios que são usados como referência para todos os projetos arquitetônicos. São eles, de acordo com o mesmo estudo:
- Equiparação nas possibilidades de uso: atende a todos os grupos. Ou seja, os objetos, produtos e espaços podem ser utilizados, igualitariamente, por pessoas com diferentes capacidades;
- Flexibilidade do uso: atende pessoas com diferentes habilidades, diversas preferências e adaptáveis a qualquer uso;
- Uso simples e intuitivo: fácil de entender, independente da experiência, conhecimento, habilidades de linguagem ou capacidade de concentração do usuário;
- Informação perceptível: comunica, de maneira eficaz, ao usuário as informações necessárias, independentemente das condições ambientais ou da capacidade sensoriais;
- Tolerância ao erro: torna mínimo os riscos e as implicações adversas de ações involuntárias ou acidentais;
- Mínimo de esforço físico: estabelece a utilização de forma confortável e eficiente, com o mínimo ou baixo esforço físico e de fadiga;
- Dimensionamento de espaços para acesso e uso de todos os usuários: tamanho e espaço apropriado para a aproximação, alcance, manipulação e uso, independentemente do tamanho do corpo do usuário, postura ou mobilidade.
Dessa maneira, os projetos arquitetônicos que seguem esses princípios, garantem a acessibilidade, segurança e qualidade de vida de todos os cidadãos.
Como o elevador de acessibilidade colabora com essa prática?
Outra maneira de praticar a acessibilidade arquitetônica é através dos elevadores de acessibilidade. Eles são instrumentos essenciais para a garantia da autonomia de locomoção em andares mais altos.
Eles promovem conforto durante o transporte de pessoas na vertical. Os elevadores permitem fácil acesso à andares superiores, garagem, quintal, ou outras áreas.
Eles atendem as normas de acessibilidade e segurança, como a NBR 9050, 2015. Ou seja, contam com portas largas, botões de controle em diferentes alturas e a correta sinalização visual e sonora.
Dessa forma, esses elevadores tendem a ser instalados em espaços em que há obstáculos arquitetônicos. Como, por exemplo, em locais com escadas e desníveis capazes de impedir o acesso ou a circulação das pessoas.
Em resumo, o mesmo poderá ser colocado em ambientes, sejam eles externos ou internos:
- Comerciais;
- Residenciais, desde o condomínio até o próprio imóvel;
- Industriais;
- Escolares;
- Hospitalares, e outros.
Sendo assim, esse instrumento é responsável por integrar, socialmente, as pessoas.
Afinal, uma pessoa com mobilidade condicionada ou com deficiência será capaz de aproveitar, com autonomia, o conforto de condomínios e clubes, por exemplo. Poderá, também, acessar hóteis e aproveitar suas férias e períodos de descanso.
Seja qual for o lugar ou o objetivo, o elevador de acessibilidade garante qualidade de vida e a igualdade de experiências.
Para conhecer mais desse elemento, baixe agora o nosso guia completo sobre os elevadores de acessibilidade.
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