A acessibilidade atitudinal representa uma mudança de mentalidade e visa promover a igualdade entre todos. Ou seja, vai muito além da adaptação de espaços físicos! Logo, é fundamental para a construção de uma sociedade verdadeiramente inclusiva.
Sua aplicação garante que todas as pessoas tenham liberdade de acesso, eliminando barreiras comunicacionais, metodológicas, instrumentais, programáticas e naturais.
Neste artigo, convidamos você a entender o que é a acessibilidade atitudinal, suas práticas inclusas e como implementar em empresas, comércios e demais ambientes.
O que é acessibilidade atitudinal?
Para entender o conceito de acessibilidade atitudinal, precisamos entender o que é acessibilidade, de forma geral.
Para o senso comum, o termo está associado às adaptações de ambientes físicos para Pessoas com Deficiência (PCD). Mas é apenas isso? Adiantamos que não!
Segundo o Conselho Nacional do Ministério Público, este conceito é definido da seguinte forma:
“Possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para a utilização, em igualdade de oportunidades, com segurança e autonomia, do meio físico, do transporte, da informação e da comunicação, inclusive dos sistemas e tecnologias de informação e comunicação, bem como de outros serviços e instalações”.
Assim, ao ampliarmos a concepção, passamos a entender o termo como a capacidade de acesso à informação, local, serviço ou produto de maneira segura e independente. Ou seja, todos nós dependemos da acessibilidade durante a vida.
Dessa forma, acessibilidade atitudinal é o conjunto de práticas e condutas interpessoais que diminuem as diferenças e barreiras sociais entre as pessoas.
Tão importante quanto ter espaços acessíveis, é demonstrar atitudes coerentes e corretas, sem agir de forma capacitista.
Essa ideia significa que todos têm direito de realizar suas ações sem quaisquer barreiras. Com isso, projetos, programas e serviços devem ser pensados e aplicados sem negligenciar a parte social.
A importância da acessibilidade atitudinal
Muitos avanços têm sido feitos em termos de acessibilidade arquitetônica, física e comunicacional. Entretanto, ainda há uma série de barreiras invisíveis para pessoas com deficiência.
Elas são baseadas em estereótipos e preconceitos enraizados na sociedade, com atitudes de exclusão e discriminação.
Para reduzir o efeito, a acessibilidade atitudinal é fundamental, principalmente para garantir a inclusão e igualdade.
Ao promovê-la, quebramos barreiras invisíveis e construímos uma sociedade mais inclusiva. Com isso, atendemos o Artigo 1° da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que diz:
“Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade”.
Em outras palavras, essa ideia pode ser vista como a união de ações que focam na diminuição de tudo que separa os seres humanos.
Entenda o conceito, na prática
Até aqui, você viu qual é o conceito de acessibilidade atitudinal. Mas, muitas de nós ainda temos dúvidas sobre a sua aplicação. Por isso, elaboramos exemplos e atitudes para adotar no dia a dia:
- Não use “pessoa deficiente”, o correto deve ser “pessoa com deficiência”;
- Cadeira de rodas, bengalas e muletas são acessórios imprescindíveis para pessoas com deficiência. Recomenda-se não usá-los para brincar;
- Ao se comunicar com um PCD, se dirija a ele da mesma forma que qualquer pessoa. Mas, é claro, se a pessoa tem deficiência visual ou auditiva, adapte sua abordagem;
- Não ajude uma pessoa com deficiência sem perguntar como fazê-lo. Caso precise, ela irá comunicar o desejo, direcionando o tipo de ajuda.
Essas medidas devem ser naturais e promover a inclusão. Também são excelentes formas de cultivar a empatia.
Entretanto, em muitas ocasiões, ainda erramos tanto na comunicação quanto na ação, principalmente pela falta de conhecimento.
Diante disso, gestores de empreendimentos comerciais, empresas e demais estabelecimentos devem ter total atenção, como veremos a seguir.
Como implementar a acessibilidade atitudinal?
Na nossa sociedade, a acessibilidade atitudinal merece atenção especial. Tão importante quanto ter “as coisas” acessíveis, é que as pessoas tenham atitudes acessíveis.
Logo, o conceito deve ser implementado em todos os ambientes, como empresas, comércios e estabelecimentos públicos. Mas de que forma fazer isso?
Em empresas, por exemplo, a implementação exige conscientização em relação à inclusão de funcionários a gestores. Isso permite a disseminação do tema aos níveis hierárquicos da organização.
Nesse contexto, a educação é primordial para gerar as mudanças necessárias, devendo englobar a realização de:
- Treinamentos;
- Palestras;
- Cursos.
Nesses procedimentos, é importante ensinar:
- Terminologias corretas para se referir à pessoa com deficiência;
- Melhores maneiras de auxiliar estes indivíduos;
- Mostrar situações do dia a dia de quem vive com algum tipo de deficiência.
Por fim, tais medidas devem provocar uma mudança de mindset que auxilia a evitar a propagação do preconceito nas organizações.
Essa é uma forma eficiente de diminuir as barreiras entre as pessoas, de educar os colaboradores a respeito da inclusão, transformando-os em multiplicadores internos de conhecimento.
Além disso, um ambiente de trabalho humanizado e inclusivo valoriza as potencialidades de todos os funcionários.
A acessibilidade é um direito de todos!
Em todo o mundo, há uma série de obstáculos que pessoas com deficiência enfrentam em seu dia a dia.
Assim, para que o bem-estar das PCD seja efetivamente agraciado, precisamos oferecer todas as condições em conforto e mobilidade que, acima de tudo, é um direito de todos!
A instalação de elevadores de acessibilidade nas residências e comércios é bastante interessante neste contexto.
A instalação deles:
- Serve para cadeirantes, mulheres grávidas ou que se deslocam com carrinhos de bebê;
- Permitem a locomoção de pessoas com deficiência entre os andares;
- Valoriza o imóvel;
- Confere maior segurança.
Com estes equipamentos a acessibilidade e a mobilidade estão garantidas, principalmente dentro de suas casas.
Para saber mais sobre os elevadores de acessibilidade, confira este e-book sobre o tema.
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