Tudo sobre a rampa de acessibilidade em estabelecimentos comerciais

Tudo sobre a rampa de acessibilidade em estabelecimentos comerciais

A rampa de acessibilidade em estabelecimentos comerciais contribui com a locomoção justa, igualitária e independente de todos. Seja de pessoas com deficiência, que utilizam a cadeira de rodas, ou as que possuem mobilidade reduzida.

Portanto, esse elemento é indispensável aos empreendedores que compreendem a importância de garantir praticidade e conforto ao cliente, em todos os ambientes do negócio.

Para entender mais sobre o tema, continue a leitura! Reunimos as principais informações a respeito deste modelo de rampa e seus impactos no ambiente comercial.

Vamos lá?

Mas afinal, o que é rampa de acessibilidade?

Rampa de acessibilidade é uma solução que visa facilitar a chegada aos diferentes lugares. Segundo o dicionário Michaelis, ela também pode ser definida como: “superfície inclinada que serve de via para facilitar o acesso a edifício, plataforma, cais etc”. 

Então, ela pode ser aquelas estáticas, com aclive ou declive, geralmente de concreto. Contudo, é preciso dizer que a rampa de acessibilidade nem sempre refere-se a esta estrutura. Isso mesmo! Existem outros dispositivos que também podem ser entendidos como uma espécie de rampa. 

Por exemplo, a também chamada de Plataforma de Acessibilidade (PNE), é uma variedade de rampa hidráulica/elétrica. Apesar de não ter a inclinação característica, essa é uma solução que eleva o usuário, concedendo o acesso a desníveis pequenos ou grandes.

Essa plataforma funciona como se fosse um pequeno elevador, sendo mais fácil de instalar. Simplificando, assim, a aplicação em espaços em que o concreto não caberia. Inclusive, esse tipo de rampa atende às normas da NBR 9050 (veremos mais adiante).

Ela é uma opção vantajosa para os estabelecimentos comerciais que não instalam rampa de acessibilidade porque não possuem recursos para a de concreto estática. Seja por conta da burocracia, morosidade ou até mesmo pelo investimento necessário, visto que é preciso realizar obras para isso. 

Portanto, conhecer as opções de rampas de acessibilidade disponíveis no mercado é uma maneira de oferecer acessibilidade. 

Ressalta-se que, no Brasil, são mais de 18 milhões de pessoas com deficiência, sem contar as com mobilidade reduzida. Diante disso, imagine as oportunidades de negócios perdidas por falta de acessibilidade.

Leia também: Por que é importante investir em acessibilidade em ambientes comerciais

O que é melhor: rampa de acessibilidade, plataforma ou elevador? 

Tudo dependerá, é claro, do espaço disponível para instalação do estabelecimento comercial. 

Como abordado brevemente, a rampa estática e de concreto exige alto investimento de tempo e dinheiro. Além disso, necessita de ambientes maiores para a sua aplicação.

Já no caso do elevador ou plataforma hidráulica/eletromecânica, a dimensão desses espaços não costuma ser um problema. 

O elevador é uma ótima opção em alturas e andares maiores. Enquanto a plataforma é ideal para casos de desníveis, com elevações não tão altas como os elevadores. Em ambos, o usuário consegue vencer esse obstáculo sem fazer nenhum tipo de esforço. 

A dica aqui é analisar fatores como, necessidades, espaço e objetivos comerciais, durante a escolha da melhor opção.

Leia também: Elevador de acessibilidade ou rampa? Qual é o melhor?

Importância da rampa de acessibilidade em estabelecimento comercial

Rampa de acessibilidade em estabelecimento comercial

A importância da instalação da rampa de acessibilidade em estabelecimento comercial vai além do posicionamento mercadológico e oportunidades de negócio. Em primeiro lugar, esse “esforço” refere-se à necessidade de reforçar os valores de direitos humanos

Todos somos livres e iguais perante à constituição! Por isso, devemos usufruir do direito de visitar qualquer espaço que seja utilizado por outras pessoas. Por isso que, inclusive, existe o Decreto 5.296, que regulamenta a Lei 10.048, de 8 de novembro de 2000. 

Ele determina requisitos que colaboram com a acessibilidade em estabelecimentos comerciais. Ou seja, estabelece normas gerais e critérios básicos para garantir o fácil acesso das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida..

Isto é, com base na ABNT, a lei decreta que os projetos públicos precisam garantir “o rebaixamento de calçadas com rampa acessível ou elevação da via para travessia de pedestre em nível”.

Mas, além disso, o Decreto também estabelece regras e exigências necessárias para a instalação de elevadores e outras soluções em espaços privados ou de uso coletivo.

Como vimos, até as leis de acessibilidade seguem as normas ABNT, sendo a NBR 9050 a principal de todas. Ela aborda a “acessibilidade a edificações, mobiliários, espaços e equipamentos urbanos”. 

Ou seja, estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados quanto ao projeto, construção, instalação e adaptação às condições de acessibilidade. O intuito da mesma é contribuir para o acesso, autônomo e independente, a diferentes espaços, pelas pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida

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Como promover a acessibilidade no estabelecimento comercial?

Acessibilidade no estabelecimento comercial

Antes de instalar uma plataforma de acessibilidade, conheça as necessidades e os obstáculos que as pessoas com deficiência poderão enfrentar no estabelecimento. 

Além disso, é importante ficar atento à largura da rampa e seus componentes, conforme as principais normas brasileiras. Por exemplo, deve-se pensar na inclinação — que é importante para a segurança de quem irá utilizá-la — e no comprimento da projeção horizontal. 

No geral, há alguns requerimentos técnicos para a instalação das plataformas de acessibilidade. Contudo, cada estado tem uma norma, regulada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). 

Pensando nisso, para te ajudar a cumprir os requisitos de acessibilidade no estabelecimento comercial, reunimos algumas dicas. Veja a lista completa abaixo, segundo a NBR 9050!

Leia também: 3 principais pilares sobre a norma de acessibilidade

1. Pense no espaço e na estrutura do estabelecimento

Não basta simplesmente instalar a rampa de acessibilidade. É preciso pensar no espaço para a movimentação confortável. As rotas, no geral, precisam ser acessíveis em todos os níveis

Ainda segundo a ABNT, por exemplo, para manobras de cadeira de rodas, sem deslocamento, é necessário garantir as dimensões:

  • Rotação de 90°: 1,20 m × 1,20 m; 
  • Rotação de 180°: 1,50 m × 1,20 m;  
  • Rotação de 360°: círculo com diâmetro de 1,50 m.

Além disso, todas as portas do estabelecimento deverão ter um vão livre de no mínimo 0,80m e altura mínima de 2,10m

Já as maçanetas devem ser instaladas em altura entre 0,80m a 1,10m e devem ser operadas em um único movimento, sem exigir muito esforço. Com distância mínima, inclusive, da superfície da porta de 40 mm.

Por fim, em ambientes onde há corredores, as dimensões mínimas são:

  • 0,90 m para corredores de uso comum com extensão até 4,00 m; 
  • 1,20 m para corredores de uso comum com extensão até 10,00 m;
  • 1,50 m para corredores com extensão superior a 10,00 m;
  • 1,50 m para corredores de uso público; 
  • Maior que 1,50 m para grandes fluxos de pessoas.

Não deixe, também, de garantir que o balcão de atendimento esteja rebaixado e os sanitários adaptados. Assim, as pessoas com mobilidade reduzida terão acesso aos espaços. 

2. Disponibilize sinalização eficiente

Todo estabelecimento deve ter sinalizações adequadas para quem tem mobilidade reduzida e que se locomove com algum tipo de auxílio. Contudo, algumas delas são específicas, conforme a necessidade de cada pessoa.

Por exemplo, para as pessoas com deficiência visual, a sinalização deverá ser tátil, com representações em relevos ou na linguagem braille. Ou até mesmo a sonora para alertar de perigos e orientar o local em que a plataforma de acessibilidade ou demais equipamentos para locomoção se encontram. 

Inclusive, os equipamentos de acessibilidade devem ser indicados de acordo com o Símbolo Internacional de Acesso (SAI).

3. Garanta rota e vagas acessíveis 

Deve-se, também, reservar vagas de estacionamento para pessoas com deficiência. Esses espaços precisam estar localizados em uma área próxima à entrada do comércio, com sinalização igualmente adequada.

A ABNT também determina que o estabelecimento deverá ter uma rota acessível. Isso significa que o trajeto deve ser contínuo, sinalizado e desobstruído. Esse que, por sua vez, conecta os ambientes externos e internos de edificações e espaços. 

4. Conte com parceiros especializados na instalação de rampa de acessibilidade

Por fim, quando for realizar a instalação da rampa de acessibilidade, pesquise bem quem serão os seus parceiros. Durante a seleção da melhor e mais adequada plataforma, opte por um fabricante especializado e que atua há anos no mercado

Assim, terá a confiança de que a rampa de acessibilidade não só atende às normas, como promove segurança e qualidade de deslocamento e mobilidade. 

Por isso, conte com a JE Elevadores! Somos uma empresa com mais de uma década de experiência de mercado! Além disso, somos especializados na fabricação de equipamentos acessíveis, como os elevadores e plataformas.

Nossas soluções são projetadas conforme a necessidade de cada cliente, utilizando os melhores materiais. 

Para isso, contamos com uma equipe qualificada que possui total conhecimento sobre os produtos, além de um engenheiro responsável pelos projetos. Assim, garantimos total segurança, conforto e qualidade aos consumidores!

Para conhecer nossos modelos de elevadores e plataforma, clique no botão abaixo e realize o download do nosso infográfico.

Modelos e aplicações da plataforma e elevador de acessibilidade: clique e baixe o infográfico!

Andadores para idosos: 3 fatores decisivos para a escolha

Andadores para idosos: 3 fatores decisivos para a escolha

Os andadores para idosos têm se mostrado ferramentas valiosas no auxílio à mobilidade e na melhoria da qualidade nessa fase da vida. Afinal, esses dispositivos oferecem uma série de benefícios que vão desde a prevenção de quedas até o aumento da independência. 

Assim, ao proporcionar estabilidade e apoio durante a locomoção, os andadores permitem que os idosos se movam com mais segurança e reduzem o risco de acidentes. 

Além disso, eles promovem a manutenção da atividade física, o que é essencial para a saúde e bem-estar na terceira idade. 

Que tal aprender mais sobre os andadores para idosos? Venha conosco e confira informações importantes para escolher o melhor. Vamos lá?

3 fatores decisivos para fazer a escolha correta dos andadores para idosos

Veja alguns fatores importantes que você precisa considerar na hora de escolher os melhores andadores para idosos.

1. Conforto

Precisamos considerar que o conforto é um dos fatores decisivos para a aceitação eficaz do uso desses equipamentos por parte dos idosos. Afinal, se for um andador inadequado e desconfortável, certamente eles não vão querer usar, pois terão uma experiência frustrada.

Portanto, os andadores para idosos devem ser projetados ergonomicamente, com alças acolchoadas e ajustáveis para garantir uma aderência segura e confortável. 

Se os andadores tiverem assentos e encostos, eles devem ser acolchoados e anatomicamente projetados para proporcionar conforto durante as pausas.

Além disso, os andadores devem ser leves e fáceis de manusear, minimizando o cansaço e o desconforto para os idosos enquanto mantêm a mobilidade deles.

2. Ajustabilidade

Outro fator decisivo na hora de escolher os melhores andadores para idosos é a ajustabilidade. Assim, a capacidade de ajustar a altura das alças e do andador é fundamental para garantir um encaixe e suporte adequados. 

Afinal, cada idoso possui uma estatura e, portanto, o ajuste de altura personalizado é essencial na prevenção de desconforto e lesões. 

Sendo assim, garantir que o andador possa ser adaptado às necessidades individuais de cada usuário é essencial para maximizar sua utilidade e segurança.

3. Orientações médicas

É fundamental seguir as orientações médicas ao escolher um andador para idoso. Os profissionais de saúde estão bem posicionados para avaliar as necessidades individuais. 

Inclusive, em muitos casos, podem até mesmo indicar uma marca e modelo específicos.

Dada a ampla variedade de andadores disponíveis no mercado, a orientação médica assegura que o dispositivo escolhido seja apropriado para as condições de saúde do paciente, maximizando assim sua eficácia e segurança durante o uso.

4 dicas na hora de comprar os melhores andadores para idosos

Dicas na hora de comprar os melhores andadores para idosos

A escolha do melhor andador para idosos é uma decisão importante, pois pode ter um impacto significativo na qualidade de vida e na segurança do usuário. 

Para garantir que você tome a decisão certa ao adquirir um andador para um idoso, apresentamos algumas dicas que podem orientar a escolha e proporcionar maior conforto e bem-estar.

1. Consulte um profissional de saúde

Como vimos anteriormente, antes de adquirir um andador, é fundamental consultar um médico, fisioterapeuta ou terapeuta ocupacional

Afinal, esses profissionais podem avaliar as necessidades específicas do idoso (como mobilidade, equilíbrio e força) e recomendar o tipo de andador mais adequado.

2. Escolha o tipo adequado

Existem vários tipos de andadores disponíveis, como andadores com rodas, andadores com assento, andadores de quatro pontos e andadores de três pontos. 

Assim, cada tipo atende a necessidades diferentes. Portanto, considere as limitações do idoso e a finalidade de uso ao escolher o tipo apropriado.

3. Faça testes com o andador para idosos

Antes de comprar, teste o andador para garantir que ele possa ser facilmente manobrado em diferentes superfícies e espaços — como corredores estreitos e áreas de convívio.

4. Verifique a estabilidade e segurança

Certifique-se de que o andador escolhido seja robusto e estável. Dependendo do modelo, verifique se os freios funcionam corretamente, se as rodas são bloqueáveis e se há recursos de segurança, como um cinto de segurança.

Promova a mobilidade e o conforto dos idosos com elevadores de acessibilidade

Além dos andadores, os elevadores de acessibilidade surgem como uma solução inovadora para aprimorar a mobilidade e o conforto dos idosos em sua jornada diária. 

Os elevadores de acessibilidade oferecem uma solução eficaz para idosos, tornando a locomoção mais segura e conveniente em edifícios residenciais e comerciais. 

Além de reduzir o risco de acidentes, eles promovem a inclusão, permitindo que os idosos acessem todos os espaços com maior facilidade. Isso contribui para uma vida mais independente e confortável.

A JE Elevadores é uma empresa especializada nesse segmento e está apta a auxiliar na escolha do melhor modelo de elevador de acessibilidade, considerando as necessidades específicas de cada cliente

Então, com a orientação e expertise da JE Elevadores, você pode proporcionar um ambiente mais acessível e confortável. Assim, promove a qualidade de vida e a independência dos idosos em sua vida.

Gostou? Então, aproveite e aprenda mais sobre o assunto baixando gratuitamente o nosso Guia do Elevador de acessibilidade. Boa leitura!

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Acessibilidade arquitetônica: qual a relação com o elevador de acessibilidade?

Acessibilidade arquitetônica: qual a relação com o elevador de acessibilidade?

Entender o que é acessibilidade arquitetônica é um grande passo para a compreensão da acessibilidade em si. O intuito desse conceito é garantir a facilidade, simplicidade e igualdade de acesso a diferentes espaços, sejam eles urbanos ou não, internos e externos, públicos ou privados. 

Deseja conhecer mais sobre o assunto? Então, continue a leitura para conhecer as principais informações quanto a esse tipo de arquitetura e o papel do elevador de acessibilidade nesse contexto.

Boa leitura!

O que é acessibilidade arquitetônica?

A acessibilidade arquitetônica é o conceito que visa assegurar a independência e o direito de ir e vir às pessoas com deficiência e mobilidade reduzida

Portanto, seja no espaço público ou privado, a ideia aborda a necessidade de atender às condições arquitetônicas mínimas capazes de promover autonomia e segurança a essa parcela da população.

Segundo um artigo, acessibilidade é o mesmo que a “possibilidade e a condição de alcance para a utilização, com segurança e autonomia, dos espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, das edificações, dos transportes e dos sistemas e meios de comunicação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida”, conforme a Lei 10.098 e pelo Decreto 5.296.

Nesse sentido, visando contribuir com a prática, a Norma Técnica de Acessibilidade a Edificações, Mobiliário, Espaços e Equipamentos Urbanos (NBR 9050, 2015) foi criada. 

Ela visa estabelecer critérios e parâmetros para garantir a acessibilidade em projetos, construção, instalação e adaptação de edificações, mobiliários, espaços e equipamentos urbanos. 

Logo, a acessibilidade arquitetônica nada mais é do que, de fato, a garantia da liberdade de circulação e de locomoção das pessoas. A arquitetura precisa garantir o conforto e a segurança em instalações de uso público, privado e/ou uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural.

Importante ressaltar que, segundo o Programa de Inclusão de Pessoas com Deficiência, uma pessoa com mobilidade reduzida é “aquela que tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentação, permanente ou temporária, gerando redução efetiva da mobilidade, da flexibilidade, da coordenação motora ou da percepção, incluindo idoso, gestante, lactante, pessoa com criança de colo e obeso”.

E no Brasil, os idosos são mais de 10% do total de habitantes, representando 22,2 milhões. Além disso, o país conta com mais de 18 milhões de pessoas com deficiência. 

Leia também: 3 principais pilares sobre a norma de acessibilidade

Qual a relação do Design Universal com a acessibilidade arquitetônica?

Design universal

Uma das maneiras de garantir a acessibilidade arquitetônica é através do Design Universal. Com ele, é possível desenvolver projetos arquitetônicos, urbanos e de produtos mais igualitários.

O conceito surgiu no contexto histórico do Estados Unidos em que, entre as décadas de 70 a 90, aconteceu um aumento na população de idosos e pessoas com deficiência. 

Nesse período, as legislações foram alteradas para eliminar a discriminação e assegurar os direitos básicos a essa parcela da população, segundo um estudo

Sendo assim, o Desenho (ou Design) Universal é responsável pela criação de ambientes e produtos com o intuito de serem usados pelo maior número de pessoas possível

Ele conta com 7 princípios que são usados como referência para todos os projetos arquitetônicos. São eles, de acordo com o mesmo estudo:

  • Equiparação nas possibilidades de uso: atende a todos os grupos. Ou seja, os objetos, produtos e espaços podem ser utilizados, igualitariamente, por pessoas com diferentes capacidades;
  • Flexibilidade do uso: atende pessoas com diferentes habilidades, diversas preferências e adaptáveis a qualquer uso;
  • Uso simples e intuitivo: fácil de entender, independente da experiência, conhecimento, habilidades de linguagem ou capacidade de concentração do usuário;
  • Informação perceptível: comunica, de maneira eficaz, ao usuário as informações necessárias, independentemente das condições ambientais ou da capacidade sensoriais;
  • Tolerância ao erro: torna mínimo os riscos e as implicações adversas de ações involuntárias ou acidentais;
  • Mínimo de esforço físico: estabelece a utilização de forma confortável e eficiente, com o mínimo ou baixo esforço físico e de fadiga;
  • Dimensionamento de espaços para acesso e uso de todos os usuários: tamanho e espaço apropriado para a aproximação, alcance, manipulação e uso, independentemente do tamanho do corpo do usuário, postura ou mobilidade.

Dessa maneira, os projetos arquitetônicos que seguem esses princípios, garantem a acessibilidade, segurança e qualidade de vida de todos os cidadãos.

Como o elevador de acessibilidade colabora com essa prática?

Outra maneira de praticar a acessibilidade arquitetônica é através dos elevadores de acessibilidade. Eles são instrumentos essenciais para a garantia da autonomia de locomoção em andares mais altos. 

Eles promovem conforto durante o transporte de pessoas na vertical. Os elevadores permitem fácil acesso à andares superiores, garagem, quintal, ou outras áreas. 

Eles atendem as normas de acessibilidade e segurança, como a NBR 9050, 2015. Ou seja, contam com portas largas, botões de controle em diferentes alturas e a correta sinalização visual e sonora.

Dessa forma, esses elevadores tendem a ser instalados em espaços em que há obstáculos arquitetônicos. Como, por exemplo, em locais com escadas e desníveis capazes de impedir o acesso ou a circulação das pessoas. 

Em resumo, o mesmo poderá ser colocado em ambientes, sejam eles externos ou internos:

  • Comerciais;
  • Residenciais, desde o condomínio até o próprio imóvel;
  • Industriais;
  • Escolares;
  • Hospitalares, e outros.

Sendo assim, esse instrumento é responsável por integrar, socialmente, as pessoas

Afinal, uma pessoa com mobilidade condicionada ou com deficiência será capaz de aproveitar, com autonomia, o conforto de condomínios e clubes, por exemplo. Poderá, também, acessar hóteis e aproveitar suas férias e períodos de descanso. 

Seja qual for o lugar ou o objetivo, o elevador de acessibilidade garante qualidade de vida e a igualdade de experiências.

Para conhecer mais desse elemento, baixe agora o nosso guia completo sobre os elevadores de acessibilidade. 

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Calçadas com acessibilidade: o que precisam ter?

Calçadas com acessibilidade: o que precisam ter?

Todos conhecem as calçadas com acessibilidade, certo? Mas nem todos compreendem as características que definem uma calçada acessível. 

Então, para solucionar essas e demais dúvidas quanto ao assunto, continue a leitura. Listamos a seguir as principais informações sobre acessibilidade em calçadas. 

Boa leitura!

Qual é a importância das calçadas com acessibilidade?

As calçadas com acessibilidade são cruciais para as pessoas com mobilidade reduzida. Para quem precisa de apoio para se locomover, todo cuidado é pouco. Logo, as calçadas acessíveis são indispensáveis para promover maior segurança, liberdade e igualdade àqueles que necessitam de suporte. 

Além disso, é um direito constitucional, presente na Declaração dos Direitos Humanos da ONU, o de ir e vir. O que obriga o Estado a oferecer contextos e espaços favoráveis aos habitantes.

Segundo um manual da Câmara dos Deputados, a qualidade da urbanização também depende desse elemento. Em outras palavras, as calçadas são um parâmetro para medir o nível de desenvolvimento de uma cidade.

“As cidades deveriam ser planejadas para as pessoas, as quais primordialmente caminham. A acessibilidade das calçadas, portanto, é uma questão de extrema importância, não só para que as pessoas com deficiência consigam utilizá-las, mas, na verdade, para toda a população, sejam crianças, jovens, adultos, idosos”.

Nesse contexto, todos sofrem quando uma calçada não está adequada. No entanto, há um maior impacto para as pessoas de mobilidade reduzida. Inclusive, ainda conforme o manual, há um enorme número de acidentes gerados por problemas em calçadas. 

Dessa maneira, para uma calçada ser acessível e segura é necessário que o pavimento seja bem nivelado e sem buracos. Além disso, ela deve ter um rebaixamento de qualidade para garantir o acesso da cadeira de rodas.

No entanto, nem sempre isso acontece. Um estudo avaliou as calçadas brasileiras em 5,71, em uma escala de 0 a 10. O mínimo aceitável, conforme a pesquisa, seria a nota 8. 

Esse número foi estabelecido com base em critérios quanto às condições das calçadas, da sinalização para os pedestres, o conforto e a segurança.

Leia também: Entenda as principais leis de acessibilidade no Brasil

O que é uma calçada acessível? 

Segundo uma cartilha do Ministério Público, calçada significa “parte da via não destinada à circulação de veículos, reservada ao trânsito de pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário, sinalização, vegetação e outros fins”.

Já acessibilidade é a “condição para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida”.

Dessa forma, uma calçada acessível nada mais é do que um espaço que permite a livre circulação de maneira igualitária e justa. Assim, a locomoção é realizada com independência por aqueles que possuem mobilidade reduzida.

Ainda segundo a cartilha, a acessibilidade nas calçadas permite concretizar as condições de segurança, conectividade e conforto na circulação de pessoas nas cidades. 

Leia também: Acessibilidade para deficientes: entenda a importância dos desenhos universais

Quais são as características das calçadas com acessibilidade?

Características das calçadas com acessibilidade

Existem algumas características das calçadas com a acessibilidade que as definem. Conforme o manual citado anteriormente, as calçadas precisam contar com uma largura suficiente e, de preferência, arborização para uma maior proteção do sol.

Além disso, elas precisam contar com boa iluminação para períodos noturnos e equipamentos que contribuem para um caminhar mais agradável. Como, por exemplo, bancos e jardins, faixas de travessia, semáforos especiais, placas de sinalização, entre outros.

E por falar em faixa, a calçada é divida em 3, sendo elas:

  • Faixa de serviço: mais próxima à guia. É destinada à instalação de postes, lixeiras, árvores e rampas de acesso;
  • Faixa livre: faixa do meio. Destinada exclusivamente à circulação de pessoas. Precisa ter continuidade entre os imóveis, sem inclinações;
  • Faixa de acesso: faixa mais próxima ao imóvel.

A Faixa Livre, inclusive, é a mais importante! Ela precisa, de acordo com a prefeitura de São Paulo:

  • Ter superfície regular, firme, contínua, antiderrapante e que não cause trepidação;
  • Ter inclinação longitudinal e transversal adequadas;
  • Ser livre de qualquer barreira, interferência ou obstáculos;
  • Ter altura livre de interferências construtivas e de interferências de instalação pública (como placas e sinalizações);
  • Ser destacada, visualmente, das outras faixas;
  • Ter largura mínima de 1,20m;
  • Corresponder a, no mínimo, 50% da largura total da calçada quando a mesma tiver mais de 2,40m de largura.

Para garantir calçadas com acessibilidade, é necessário construí-las com rebaixamentos adequados (sem desnível), com inclinações coerentes com as principais normas e seguindo as restrições de cada faixa.

Importante destacar que as calçadas com acessibilidade também devem contar com sinalização tátil para sinalizar e guiar as pessoas com deficiência visual.

Próximo passo

As calçadas com acessibilidade, como vimos, são fundamentais para promover segurança, conforto, bem-estar e autonomia às pessoas com mobilidade reduzida. Esse é um direito que deve ser assegurado pelo Estado e seus governos. 

Mas a busca por acessibilidade não para por aí. É necessário garantir a independência e a qualidade de vida dessa parcela da população, em suas casas também! Para entender mais sobre esse assunto, clique aqui e acesse nosso conteúdo completo com dicas de como escolher um elevador de acessibilidade residencial.

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Inclusão digital: ferramentas para ajudar na acessibilidade

Inclusão digital: ferramentas para ajudar na acessibilidade

A inclusão digital é a garantia do acesso igualitário e o uso efetivo das tecnologias da informação e comunicação.

Assim, ela busca eliminar barreiras e promover a participação de todas as pessoas na sociedade digital, incluindo aquelas com deficiências e limitações.

Segundo os dados de 2010 referente ao Censo Demográfico, no Brasil há 46 milhões de pessoas com deficiência, representando 24% da população. 

No entanto, apesar de ser um número elevado, nem todos os sites ou canais de comunicação são otimizados para atender bem esse público.

Por isso, preparamos este conteúdo. Nele, você conhecerá algumas dicas e ferramentas para promover mais inclusão digital no seu empreendimento. Confira!

 

5 ferramentas que auxiliam a inclusão digital

Ferramentas que auxiliam a inclusão digital

Continue conosco e veja algumas ferramentas que ajudam na inclusão digital.

 

1. Intérprete visual 

O intérprete visual 3D é um dos recursos que podem ser adotados para cumprir a Lei Brasileira de Inclusão (LBI) e garantir a acessibilidade na internet.

Esse recurso traduz simultaneamente os textos em português para a Língua Brasileira de Sinais (Libras). 

Para as pessoas com deficiência, o intérprete visual 3D proporciona acesso simples ao conteúdo do site: basta clicar em uma tarja azul ilustrada por duas mãos. 

Dessa forma, facilita a compreensão e a participação de pessoas com deficiência, promovendo a inclusão digital de forma efetiva.

 

2. Sites para daltônicos

Alguns sites adotam recursos para facilitar a leitura para pessoas com daltonismo.

Um exemplo é o botão de brilho, que converte as cores do site para preto e branco, permitindo que os daltônicos diferenciem melhor os elementos. 

Além disso, é importante evitar a disponibilização de informações exclusivamente por meio de cores.

Assim, ao utilizar gráficos ou diagramas coloridos, é fundamental adicionar rótulos ou descrições que forneçam contexto aos dados apresentados. 

Essas práticas ajudam a garantir a acessibilidade e inclusão digital para pessoas com daltonismo, tornando a experiência na web mais acessível e compreensível para todos.

 

3. Movimento #PRACEGOVER e #PRATODOSVEREM

Empresas comprometidas com a inclusão digital adotam o movimento #PRACEGOVER e #PRATODOSVEREM ao incluir textos alternativos nas imagens de suas mídias digitais.

Esses textos descrevem detalhadamente o conteúdo das imagens, como cores, objetos, pessoas e suas ações.

Assim, permite que pessoas com deficiência visual compreendam o contexto visual por meio de leitores de tela ou outros recursos de acessibilidade. 

Dessa maneira, essas hashtags destacam o compromisso em fornecer uma experiência inclusiva.

Então, isso garante que todos os usuários tenham acesso igualitário à informação, independente de suas limitações visuais.

 

4. Alternativas para a mobilidade 

Para pessoas com problemas de mobilidade, a acessibilidade nas ruas e estabelecimentos é frequentemente limitada e mal planejada. 

No entanto, há soluções inovadoras disponíveis no mercado que visam melhorar essa situação. 

Um exemplo é o aplicativo Guia de Rodas, que permite aos usuários avaliar o nível de acessibilidade de locais que visitam e compartilhar essas informações com outros usuários.

>> Você também pode gostar de ler: mobilidade e acessibilidade urbana: principais desafios para deficientes físicos

5. Extensões do Google

No Google, é possível instalar extensões que auxiliam pessoas com deficiências visuais. Confira algumas delas:

  • Read Aloud: lê em voz alta o conteúdo das páginas;
  • High Contrast: ajusta o contraste das cores para maior legibilidade. 

Assim, essas extensões fornecem suporte adicional para deficientes visuais, melhorando a experiência de navegação na internet e promovendo maior acessibilidade digital.

 

5 dicas para promover a inclusão digital na sua empresa

Dicas para promover a inclusão digital na sua empresa

Agora que você conheceu algumas ferramentas importantes para promover a inclusão digital, vamos conferir algumas dicas rápidas para implementar na sua empresa?

 

1. Invista na transcrição dos áudios e legendagem de vídeos

Investir na transcrição dos áudios e legendagem de vídeos é uma importante prática para promover a inclusão digital.

Afinal, isso permite que pessoas com deficiência auditiva tenham acesso ao conteúdo por meio de leitores de tela e leitura de legendas.

Dessa maneira, garante a compreensão e participação plena na era digital.

 

2. Treine os seus atendentes para acolher pessoas com deficiência

É essencial treinar os atendentes para acolher e atender às necessidades de pessoas com deficiência.

Por exemplo:

  • capacitar a equipe para lidar com ligações feitas por aplicativos que leem textos para pessoas surdas;
  • oferecer suporte adequado;
  • utilizar recursos de comunicação acessíveis.

Assim, isso garante uma experiência inclusiva e satisfatória para todos os clientes, fornecedores e parceiros.

 

3. Use atributo alt text nas comunicações digitais

O uso do atributo “alt text” é fundamental nas comunicações digitais. 

Ao adicionar texto alternativo às imagens, você apresenta uma descrição clara para pessoas com deficiência visual que utilizam leitores de tela.

Dessa maneira, além de garantir uma experiência inclusiva e acessível para todos os usuários, essa prática melhora o ranqueamento do site nos mecanismos de busca.

Portanto, verificar a presença do “alt text” em todas as imagens é uma ótima ideia para otimizar a acessibilidade e a visibilidade das suas páginas na web.

 

4. Utilize fontes legíveis e tamanhos adequados

Ao criar um site ou qualquer comunicação visual on-line, é importante utilizar fontes legíveis e tamanhos adequados.

Para isso, opte por fontes claras e de fácil leitura, garantindo que o texto seja legível em diferentes dispositivos e tamanhos de tela.

Afinal, ajustar o tamanho da fonte para ser confortável para todos os usuários é essencial, especialmente para aqueles com dificuldades visuais. 

Assim, isso contribui para uma experiência acessível e agradável para todos os usuários.

 

5. Ofereça opções de acessibilidade para promover a inclusão digital

Oferecer opções de acessibilidade é fundamental para promover uma experiência inclusiva em seu site.

Para isso, disponibilize recursos como:

  • aumentar o tamanho do texto;
  • alterar o contraste das cores;
  • ativar o modo de alto contraste;
  • opções de leitura em voz alta.

Essas opções permitem que cada usuário personalize a experiência de acordo com suas necessidades.

Dessa maneira, garante um acesso igualitário e facilita a navegação para pessoas com diferentes habilidades e deficiências.

E aí, você gostou de aprender um pouco mais sobre as ferramentas de inclusão digital?

Então, aproveite para ler também: 3 principais pilares sobre a norma de acessibilidade. Boa leitura!