Acessibilidade: dicas para estruturar um programa de inclusão sustentável

Acessibilidade: dicas para estruturar um programa de inclusão sustentável

A acessibilidade é um tema que vem sendo debatido por muitas empresas. A inclusão de pessoas com deficiência, além da obrigatoriedade legal, passou a fazer parte da rotina das organizações que cumprem com o seu papel social.

Atualmente, espera-se que as empresas busquem maneiras de se envolver com a sociedade e por meio de ações responsáveis, melhorem a qualidade de vida das pessoas e promovam a inclusão sustentável.

O direito a acessibilidade também passou a ser uma exigência dos consumidores. Hoje, as pessoas vêem com outros olhos a empresa que cumpre a Lei de Cotas, implantada em 1991 e respaldada pela Lei Brasileira de Inclusão, que propõe a inclusão sustentável, ou seja, que não contratam apenas por causa da lei e sim, entendam que todas as pessoas são capazes de agregar valor a uma organização. A acessibilidade, portanto, ajuda no posicionamento da sua marca no mercado.

Só para ter uma ideia, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o censo de 2010 registrou que 24% da população brasileira tem alguma deficiência. Isso equivale a mais de 45 milhões de pessoas. De acordo com a RAIS 2016, aproximadamente 430 mil pessoas tinham emprego formal, o que corresponde a menos de 1% dos vínculos empregatícios.

No entanto, a questão é que muitas vezes essa baixa participação não é devido ao desinteresse dos profissionais com deficiência de ingressarem no mercado de trabalho, mas pela ausência de uma política de inclusão sustentável nas empresas.

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Mas como promover a acessibilidade das pessoas com deficiência e estruturar um programa de inclusão sustentável? Isso é o que você vai saber a partir de agora com as nossas dicas. Confira!

1. Conscientize as pessoas sobre a acessibilidade

Alguns rótulos e paradigmas geram muito preconceito. E isso acontece por falta de informação. Então, é preciso que você conscientize os seus colaboradores sobre a importância da acessibilidade das pessoas com mobilidade reduzida. Promova palestras, faça panfletos sobre o assunto. Divulgue a importância da acessibilidade.

2. Promova a inclusão sustentável

Para promover a inclusão sustentável é necessário ter em sua empresa um ambiente onde todos possam compartilhar as suas experiências. Pessoas com ou sem deficiência devem transitar neste espaço e desenvolver o trabalho com total autonomia.

Isso é, portanto, fundamental para inclusão. No entanto, para que tudo isso aconteça é necessário garantir a acessibilidade arquitetônica e tecnológica na sua empresa.

3. Invista na acessibilidade

Muitos empresários pensam que é caro promover a acessibilidade. Isso é um erro. Como também é errado imaginar que um ambiente acessível elevará os custos da sua organização e só atingirá as pessoas com deficiência. Quer um exemplo de que isso não é verdade?

As rampas facilitam a circulação da pessoa com deficiência de locomoção, certo? Mas também são ideais para as mulheres que usam salto.

As rampas servem para você, que precisa usar uma mala com rodinhas e passar pelos corredores ou andares da sua empresa. Além disso, quem utiliza equipamentos de limpeza e carrinhos de mercadorias também agradecem  por essa forma de acessibilidade.

4. Compre equipamentos que promovam a inclusão

Quando falamos de acessibilidade tecnológica logo pensamos nos computadores. Grande parte deles já possuem a acessibilidade com ampliação de textos, softwares de voz para deficientes visuais e tradutores de Libras (Língua Brasileira de Sinais) para seu site. Ao adotar uma linguagem simples, você facilita o entendimento das pessoas com deficiência.

Outro equipamento que facilita a inclusão é o elevador de acessibilidade da JE Elevadores. Ele garante que a pessoa com mobilidade reduzida e tenha acesso aos departamentos da sua empresa e também faz com que os seus próprios clientes com essa mesma mobilidade consigam ter acesso aos serviços que você oferece.

Além disso, os elevadores de acessibilidade oferecem total segurança para quem precisa utilizá-los.

5. Promova ações de retenção

Algumas ações de retenção são necessárias para entender como está a qualidade da empregabilidade da pessoa com deficiência na empresa. Um bom e simples exemplo é o acompanhamento formal dos contratados.

Esta ação deve ser iniciada desde o primeiro mês da contratação profissional. Também é necessário você saber o que os funcionários pensam e como avaliam a empresa. Só assim você conseguirá melhorar o nível de inclusão sustentável.

Agora você já sabe como promover a acessibilidade na sua organização, não é verdade? Coloque as nossas dicas em prática e elabore seu programa de inclusão sustentável!

Você quer ler mais sobre acessibilidade? Acesse o nosso próximo post e entenda a importância dos desenhos universais!

Saiba tudo sobre a feira Reatech – Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade

Saiba tudo sobre a feira Reatech – Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade

A acessibilidade garante toda e qualquer pessoa com mobilidade reduzida transitar por espaços públicos e ou privados, sem que sejam encontradas barreiras que impossibilitem o convívio ou o trânsito social em áreas de acesso, circulação ou permanência.

Por ser algo tão importante, muitas pessoas investem em negócios, como a venda de elevadores de acessibilidade ou procuram por equipamentos que lhes dão qualidade de vida.

Por isso, participar de feiras como a Reatech – Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade é tão importante. No evento, você confere as novidades que existem no mercado e as atividades sociais e culturais voltadas à reabilitação e acessibilidade.

Mas o que realmente é esta feira? Neste post, vamos falar um pouco sobre o assunto. Por aqui, você vai saber tudo sobre o evento. Ficou interessado? Então, acompanhe!

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O que é a Reatech?

A Reatech é a Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade. Ela é organizada e promovida pela Cipa Fiera Milano.

O evento é considerado o principal do setor na América Latina e reúne cerca de 300 expositores dos segmentos de agências de emprego voltadas para pessoas com necessidades especiais e mobilidade reduzida.

Também participam da feira instituições financeiras, fabricantes de cadeiras de rodas e de elevadores de acessibilidade, e departamentos de recursos humanos.

Pela feira, você encontra estandes de indústrias farmacêuticas e dos segmentos de animais treinados, veículos adaptados para portadores de necessidades especiais, fabricantes de aparelhos auditivos, equipamentos especiais, materiais hospitalares, higiene pessoal , próteses e órteses, terapias alternativas, turismo e lazer.

Quando e onde o evento vai acontecer?

Este ano acontece a 16ª edição da Reatech. A feira será realizada entre os dias 13 e 16 de junho (13 e 14, das 13h às 20h, e 15 e 16, das 10h às 19h) em um dos novos pavilhões do São Paulo Expo Exhibition & Convention Center, em São Paulo, para atender as necessidades de seus expositores e visitantes.

Serão quatro dias de evento repletos de atividades sociais como: equoterapia, teste drive de carros adaptados, quadras poliesportivas, seminários, workshops e oficinas com profissionais renomados.

Qual é a importância da feira internacional de acessibilidade?

Além de você que é investidor conhecer as novidades do mercado, a feira possibilita a troca de experiências. A Reatech 2019 também é a oportunidade que você tem de incrementar a sua participação com oportunidades de merchandising, que aumentarão a sua visibilidade na feira e farão com que sua empresa tenha se destaque dos concorrentes.

Quais as oportunidades que o evento traz?

A feira ajuda a posicionar a marca e/ou produto do expositor, pois quem visita o evento é um público qualificado e interessado na realização de negócios e parcerias no setor de reabilitação, inclusão e acessibilidade.

A Reatech também ajuda a fidelizar clientes e a fazer frente aos principais players de mercado presentes no maior e mais importante evento da América Latina do segmento.

Com a feira, o expositor tem a chance de mostrar o seu trabalho para os investidores e conhecer novos fornecedores. Além disso, confere as tendências do mercado, os lançamentos e modelos de negócios recentes. Já para quem apenas participa, a Reatech oferece as principais soluções em produtos e tecnologias embasadas em estudos, pesquisas e inovações.

A feira proporciona ao seu público visitante a chance de se atualizar e aprimorar o conhecimento profissional. O evento também pode ser focado nas mais atuais tendências de mercado e essa é a oportunidade para você que é consumidor, conhecer e experimentar os produtos e serviços. A Reatech também ajuda os investidores a fecharem negócios com empresas de vários segmentos.

Quais as expectativas para 2019?

Para este ano, a feira contará com 35 mil metros quadrados de área de exposição. Ao todo, 300 expositores e 53 mil profissionais do setor são esperados pela organização.

Como você pode ver, a Reatech é uma feira internacional de tecnologias em reabilitação, inclusão e acessibilidade que você não pode deixar de conferir. Portanto, participe! Faça a sua inscrição no site do evento!

E você, gosta de promover feiras como a Reatech? Baixe o nosso e-book e veja a importância de investir em acessibilidade para eventos!  

Acessibilidade: Educação Inclusiva no Brasil já foi tema de debate em Conferência da ONU

Acessibilidade: Educação Inclusiva no Brasil já foi tema de debate em Conferência da ONU

Para quem acha que a educação inclusiva não é pauta no Brasil, há vários brilhos de esperança que nos restauram a fé nos avanços sendo feitos na acessibilidade.

Um deles é o assunto que nós vamos tratar hoje neste artigo. O Brasil já foi assunto na ONU com suas políticas de educação inclusiva, e não é à toa: os investimentos na área e os contínuos incentivos para que ela continue contemplando pessoas com deficiência com mais eficácia são verdadeiramente louváveis.

E em um país como o nosso, os impactos que uma política de educação inclusiva tem são enormes. Por nossa extensão territorial, pelo nosso histórico de desigualdade e pela falta de políticas para a área durante muitos anos.

O Brasil vem sendo reconhecido por correr atrás do tempo perdido, e estamos no caminho certo. Isso nos rendeu uma citação na 10ª Conferência dos Estados Partes Signatários da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência em 2017, uma grande honra.

Vamos saber mais sobre o que nos levou até essa citação?

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A educação inclusiva é o destaque brasileiro

Os avanços na educação inclusiva não são velozes, especialmente pelo que nós falamos logo acima. Com a extensão territorial do Brasil, o trabalho de fiscalização é difícil em várias localidades extremas. Ao mesmo tempo, essas regiões muitas vezes não possuem condições de adquirir os equipamentos sozinhos, sem o suporte do Governo Federal.

Nosso trabalho vem sendo elaborado em duas frentes: regulamentação para garantir como deve ser trabalhada a acessibilidade na educação e, trabalho duro para garantir as condições previstas. Essa é a única maneira de prosseguir e de encontrar resultados.

Melhorar a acessibilidade é um dos requerimentos da ONU, previsto nos seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para 2030.

Os países signatários, portanto, precisam investir na área e garantir a aplicação das reformas que a ONU sinaliza. Nessa Convenção, são feitas análises de situação de alguns países, recomendações para melhorias e elogios aos esforços sendo feitos.

O Brasil ficou com essa última parte. Em 2017, na última Convenção, os esforços do Brasil renderam destaque e foram anunciados para todo o mundo como dignos de nota e louváveis.

Pelo que o Brasil foi reconhecido?

O reconhecimento do Brasil foi devido aos seus esforços na área de acessibilidade e o desenvolvimento da área no país desde 2009, quando ocorreu a Ratificação da Convenção dos Direitos da Pessoa com Deficiência. O alerta foi dado, e o Brasil percebeu que mudanças precisariam ser feitas.

E elas foram, principalmente na educação inclusiva. Uma das recomendações da ONU é que pessoas com deficiência precisam de acesso ao ensino regular desde a educação básica. As crianças precisam de suporte durante todo o seu desenvolvimento, e quando chegam à idade adulta, precisam de universidades adaptadas também.

O reconhecimento aos esforços do Brasil se deu por seu trabalho nessa esfera. Nosso país foi reconhecido como referência na área de educação inclusiva, por conta das nossas políticas que não terminam na matrícula.

Hoje é Lei: as escolas não podem negar acesso a crianças com deficiência alegando falta de infraestrutura adequada.

Além disso, as escolas privadas ficam proibidas de cobrar acréscimos na mensalidade alegando custos extras com equipamentos e infraestrutura. Também foram criadas cotas para pessoas com deficiência nas universidades federais.

Tudo isso perpassa a Lei Brasileira de Inclusão, ratificada em 2015 com alterações chave para a educação inclusiva.

Como a ONU enxerga o trabalho brasileiro?

Com ótimos olhos!

O que o Brasil vem fazendo é mudar a realidade das pessoas com deficiência desde a base. Hoje, já temos mais de 90% de pessoas com deficiência matriculados no ensino regular, contando com todo o apoio que a escola deve dar por Lei.

Acessibilidade na construção civil: importância dos projetos e a responsabilidade

Mais uma vez, não é só garantir a matrícula. Os alunos precisam de estrutura adequada para que a educação inclusiva realmente funcione, além de questões que extrapolam a infra.

O ensino também é pauta dos nossos esforços para a acessibilidade na educação, sendo que por recomendação da ONU, estamos focando em leitura por braille, comunicação por LIBRAS e outros métodos de comunicação ampliada.

Hoje, inclusive, a educação inclusiva já perpassa professores dedicados para alunos com deficiências cognitivas. É um trabalho que avança lentamente, mas avança. Esse reconhecimento da ONU, mesmo que de dois anos atrás, trouxe vida ao debate sobre a educação inclusiva no Brasil e a acessibilidade nas escolas.

Uma maneira simples e elegante de trabalhar a educação inclusiva é com a adição de elevadores de acessibilidade nas escolas. Mas esse trabalho requer um bom conhecimento das empresas que os fabricam! Vamos saber mais no próximo artigo?

Acessibilidade corporativa: os escritórios estão preparados?

Acessibilidade corporativa: os escritórios estão preparados?

A acessibilidade corporativa já é uma necessidade presente em qualquer empresa. O mundo vem se acelerando de formas cada vez mais evidentes, e os cuidados a se ter com a acessibilidade, hoje em dia, se tornam ainda mais necessários nesse ritmo veloz.

O maior problema de ambientes que não estão adaptados é, sem dúvida, a impossibilidade de abrigar pessoas diferentes do “padrão” nele. Isso gera amplo espaço para questionamentos sobre a sua empresa. Já pensou ouvir frases como as abaixo?

  • Eu claramente era o mais indicado na entrevista, mas a empresa X não me contratou porque uso cadeira de rodas e eles não tem elevador de cadeirantes na entrada, só um longo lance de degraus.

  • Gostaria muito de trabalhar na empresa X, mas não há espaço para mim. Porque há para todos, menos para pessoas com deficiência?

  • A empresa X é boa para a população, mas não trabalha com cadeirantes.

Difícil, não é? O tipo de julgamento que sua empresa atrai quando não trabalha a acessibilidade corporativa é arriscado demais para se manter. Mas a recíproca também é verdadeira…
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Acessibilidade corporativa te conecta com a comunidade

Se não trabalhar a acessibilidade corporativa te coloca em uma situação difícil, trabalhá-la te posiciona não de forma neutra, mas sim benevolente para a comunidade.

Não nos leve a mal: trabalhar a acessibilidade com seus vários recursos – elevadores para cadeirantes, rampas de acesso, sinalização, etc. – não é nada além da obrigação de empresas.

A questão é que hoje em dia tão poucas delas levam a acessibilidade corporativa a sério que quem investe na área e faz um bom marketing se destaca.

Os ventos da mudança estão soprando nos rumos da universalidade e da acessibilidade. Eles só estão muito novos e enfrentam resistência. Nesse cenário, quem sai na frente colhe os frutos mais cedo. Quem deixa para depois acaba fazendo junto com todo mundo.

Mas e qual é o cenário atual da acessibilidade corporativa?

Os escritórios estão preparados para a acessibilidade corporativa?

Sendo direto ao ponto: não, eles não estão. Uma pesquisa recente da Catho mostrou que 44% das pessoas do mundo todo já tiveram problemas em participar de alguma entrevista de emprego por conta de falta de acessibilidade. Leia de novo: essas pessoas não conseguiram sequer participar das entrevistas por condições que vão desde o acesso difícil até a falta de equipamentos na própria empresa.

E o mesmo estudo mostra que 37% dos pedidos de demissão de pessoas com deficiência ocorreram pelo mesmo motivo: falta de acessibilidade corporativa.

Mas como isso acontece? E a Lei de Cotas? Bem, a Lei diz que as empresas devem contratar colaboradores com deficiência de acordo com a quantidade de pessoal na empresa como um todo.

Uma outra estatística do mesmo estudo ajuda a iluminar a questão: 78% dos entrevistados que estão trabalhando nesse momento em alguma empresa disseram não precisar de acessibilidade corporativa.

Os escritórios estão preparados para a acessibilidade corporativa?

O que isso nos diz? Essa é uma questão de interpretação, mas para os profissionais da Catho a questão é bem complicada: se existem profissionais com dificuldades de participar de entrevistas – se eles estão se demitindo também – enquanto pessoas dizem estar tudo bem com o ambiente, só nos resta assumir que existem “categorias” de pessoas com deficiência buscando emprego: as que precisam de adaptações e as que não.

Os dados nos mostram, então, que empresas podem segregar os colaboradores com deficiência entre aqueles que precisam da acessibilidade corporativa e aqueles que não. Imagina quem sai ganhando?

É preciso uma mudança de mentalidade

Então acabamos de provar numericamente que os escritórios não estão nem de longe prontos para um ambiente acessível, e que a acessibilidade corporativa continua sendo um problema no Brasil e no mundo.

A conclusão que chegamos logo acima é extremamente preocupante. Como cada empresa é de um jeito, não podemos generalizar e dizer que é assim que funciona com todas e pronto. O problema, ao mesmo tempo, é sim generalizado, e precisa ser combatido onde ele se apresenta.

É preciso uma mudança de mentalidade nos donos de empresas. Você pode ser essa mudança, inclusive. Investir em elevadores de acessibilidade e fazer as alterações que a NBR 9050 exige, além de te colocar no lado certo da Lei, te posiciona como um benevolente da comunidade, oferecendo emprego sem distinções.

E já que começamos a falar sobre a Lei, vamos para o próximo artigo? É nele que falamos sobre o que a falta de acessibilidade corporativa pode ocasionar. Vamos ver?

Acessibilidade em eventos: saiba por que é importante e como se adaptar

Acessibilidade em eventos: saiba por que é importante e como se adaptar

Acessibilidade em eventos é um assunto seríssimo. Se você tem uma produtora ou sua empresa vai ser host de um evento, mesmo que de pequeno porte, é necessário considerar que pessoas com deficiência e mobilidade reduzida vão estar lá. Elas precisam de acomodações especiais para aproveitar o que você irá transmitir.

E quando falamos em acomodações, não estamos necessariamente falando só de espaços reservados em posição privilegiada, acessos em salas, etc. Deve haver toda uma estrutura acessível, a experiência do evento deve ser respeitada acima de tudo. Em poucas palavras, o evento deve se esforçar para ser igual a todos.

O que acontece é que, na maioria das vezes, as pessoas não sabem muito bem o que é definido por lei, e acabam esquecendo de pontos importantes que não são tão evidentes assim. É claro que você precisa ter banheiros adaptados, mas você sabia que a  acessibilidade em eventos também contempla o uso de intérpretes de libras durante palestras?

Pois é. Essas questões de acessibilidade em eventos podem passar despercebidas, e isso vai impactar diretamente na experiência. Para não encontrar problemas, elaboramos neste artigo um guia para te auxiliar nessa trajetória. Vamos ver?

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Quantas pessoas com deficiência seu evento terá?

Você conseguiria estimar? Segundo o Censo de 2010 do IBGE, cerca de 24% da população é composta de pessoas com deficiência. Se contarmos as com mobilidade reduzida – permanentemente ou temporariamente -, o número cresce ainda mais. Quantas pessoas seu evento terá?

Pense nisso. Quantas ele terá de verdade? 100 pessoas? Então pode ser que 20 delas tenha alguma dificuldade na locomoção. Dependendo do grau de inclusão do seu evento, essas pessoas podem ter sua experiência comprometida.

Esse número provavelmente é maior do que você realmente vai encontrar na realidade, mas ele só expressa a realidade brasileira. É preciso pelo menos estar preparado para oferecer um fluxo harmônico de pessoas oferecendo acessibilidade em eventos. É melhor sobrar do que faltar, diz o ditado, e ele nunca esteve tão certo.

Como garantir acessibilidade em eventos?

O primeiro passo é planejar a acessibilidade em eventos. Comece com o mais básico: se você está pensando em financiar ou idealizar um evento e não é da área de acessibilidade, encaminhe esse artigo para o seu produtor. Mostre que você tem interesse em aplicar os conceitos que vamos explorar e cobre a inclusão desde o primeiro projeto.

Depois, vamos pensar nas denominações. Pessoas com deficiência são aquelas que, por algum motivo, possuem perda de funções e/ou estruturas do corpo. Isso se manifesta de várias formas: surdez, cegueira, perda de movimentos, etc.

Pessoa com mobilidade reduzida é exatamente o que seu nome diz: aquelas que, por algum motivo, possuem redução das funções de movimentação. Aí podem se incluir cadeirantes, que podem também ser pessoas com deficiência, mas eles não são os únicos. Gestantes são pessoas com mobilidade reduzida. Idosos também. Até crianças mais novas.

Agora você está com o mindset voltado para a acessibilidade em eventos! Qual é o próximo passo?

Planejando acessos para pessoas com deficiência

A acessibilidade em eventos começa antes de escolher o local. O ideal é que você pense no transporte facilitado para todos, com área bem servida de pontos de ônibus e em local próximo dos centros residenciais da cidade.

Acessibilidade em eventos

Chegando ao evento, primeiro pense nos desníveis. Do acesso do estacionamento até a sede do evento, há desníveis consideráveis? Veja que quando pensamos em consideráveis, estamos seguindo a NBR 9050, que estipula desníveis mínimos de 5mm como aceitáveis, mas acima disso, não.

Rampas de acessibilidade em eventos já são praticamente básicas. Elas precisam ter no mínimo 1,50m de largura – que é a largura mínima dos seus corredores também – e ter guarda corpo, corrimão e sinalização. Para não errar, é só procurar por desníveis sem rampa. Eles existem? Pois não deveriam.

Piso tátil também é absolutamente necessário, sendo que os interiores podem ser decorados com adesivos com indicações. Não se esqueça que eles devem estar presentes em portas, degraus, desníveis de qualquer espécie, elevadores, etc. O ideal mesmo é ter cobertura no evento inteiro, se possível.

Fique de olho nas inclinações para rampas: elas variam conforme a altura do desnível a ser vencido! Para lidar com a incerteza, também é possível a instalação de rampas de acessibilidade. Elas se tornam inclusive necessárias em algumas venues, onde não há a possibilidade de simplesmente construir uma rampa.

Áreas de acessibilidade em eventos

Além dessas questões de acesso – que nós só exemplificamos, o ideal é ler e interpretar a NBR 9050 – também é necessário planejar uma área exclusiva para garantir autonomia e acessibilidade máxima às pessoas.

Essa área deve contar com intérprete de Libras próximo ou com uma boa visão desse profissional. Também recomenda-se um colaborador acostumado a acompanhar cegos em casos de necessidade audiovisual do conteúdo exposto.

Separe áreas para cadeirantes em posições privilegiadas, reservando no mínimo 50 metros quadrados, e corredor na frente e atrás para circulação.

Eventos devem seguir as regulamentações de espaços públicos e privados de performance, como casas de shows, cinemas, teatros, etc. Portanto:

  • Se você tem 25 assentos: 1 deles é reservado para pessoas com mobilidade reduzida, 1 para pessoas obesas e deve haver 1 espaço para cadeirantes;

  • 25 a 50 assentos: idem, mas com 2 espaços para cadeirantes;

  • 51 a 100 assentos: idem, mas com 3 espaços para cadeirantes;

  • de 201 a 500: 2% dos assentos para cadeirantes, 1% para os outros;

Daí pra cima, as porcentagens vão aumentando e se transformando em assentos fixos mais taxas de sobreposição da quantidade total de assentos. Consulte a NBR 9050!

Adaptações gerais

Na verdade, “adaptações” é uma palavra complicada de se usar. Na verdade, você só está criando uma experiência inclusiva para todos. Você não diz que fez uma “adaptação” quando, por exemplo, colocou um sinal de “Saída” comum em uma porta.

A acessibilidade em eventos não precisa estar reservada ao que a lei diz. Você pode inovar gastando bem pouco e ainda oferecendo a melhor experiência para todos, algo que deve ser sempre o seu maior princípio norteador no evento.

Contrate intérpretes de Libras e os deixe “patrulhando” o evento. Instrua aos seus seguranças para que eles guiem pessoas para áreas de acessibilidade. Distribua folhetos do evento em Braille. Esteja próximo e sempre presente.

A acessibilidade em eventos se faz assim. Não é só respeitar a lei, é buscar oferecer o melhor sempre, é ter empatia e respeito por todas as pessoas.

Mas como nós falamos, em muitos casos não adianta querer contratar uma venue e simplesmente fazer uma rampa. Não dá, o trabalho é longo e o investimento não vai ser para você. Nesse caso, você irá precisar da empresa de elevadores de acessibilidade certa. Vamos conhecer suas características?

Qual a responsabilidade da arquitetura no projeto de acessibilidade

Acessibilidade urbana em áreas de lazer

Acessibilidade urbana em áreas de lazer

A acessibilidade urbana em áreas de lazer é de fundamental importância para que as pessoas com mobilidade reduzida aproveitem a cidade na sua totalidade, como qualquer outra pessoa.

Essa é a missão da acessibilidade urbana, inclusive: promover o uso total dos espaços metropolitanos. Todas as pessoas podem ir para qualquer lugar se assim desejarem. Porém, a realidade muitas vezes é diferente disso.

Neste artigo falamos um pouco mais sobre a acessibilidade urbana nas áreas de lazer. Mostramos como ela deveria se apresentar, como realmente se apresenta e pensamos em alguns recursos para facilitar a adequação. Vamos com a gente?

A acessibilidade urbana deve ser de casa até a área de lazer

Parques de lazer adaptados para pessoas com mobilidade reduzida existem por todos os lados, e em praticamente todas as grandes metrópoles. Em algumas eles podem ser mais difíceis de encontrar, mas locais públicos adaptados não são tão raros assim.

Essa é a boa notícia. A má é que o trajeto até ele normalmente é difícil para as pessoas com mobilidade reduzida.

Algo que os cadeirantes sofrem diariamente é com o deslocamento para qualquer parte. Chega a ser irônico ter áreas de lazer adaptadas espalhadas pela cidade se para chegar até lá o cadeirante passa por incômodos e constrangimentos.

Se ele mora em um condomínio mais antigo, na maioria das vezes ele não tem um espaço adaptado nem mesmo na própria casa. Assim que sai, se depara com calçadas esburacadas e ônibus sem elevador hidráulico. A situação normalmente só muda quando ele realmente chega no parque.

Isso é bastante problemático. E isso em um cenário mais positivo. Em vários casos, os próprios parques possuem questões que não auxiliam na acessibilidade urbana em áreas de lazer.

O que é necessário adaptar em prol da acessibilidade urbana em áreas de lazer?

Isso vai depender da própria área. O básico é o que é estabelecido pela NBR 9050, como:

  • Piso tátil pelos percursos para pessoas cegas;

  • Banheiros públicos adaptados;

  • Portas com vão livre superior a 0,80 m;

  • Rampas de acesso ou elevadores de acessibilidade;

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Dentre outros pontos. Mas isso é o mais básico, o que a lei estipula. Para realmente ser inclusivo e trabalhar bem a acessibilidade urbana em áreas de lazer, é necessário uma boa dose de empatia e bom senso.

Indo além do básico

É comum encontrar equipamentos de ginástica para os braços em áreas cobertas com areia. Como o cadeirante irá passar por lá? Também não raro encontramos essas áreas rodeadas por um meio fio, o que também impede a passagem de grande parte das pessoas com deficiência.

Áreas abertas cobertas de grama, terra, areia ou qualquer forma que não seja um piso liso precisam ter pelo menos uma faixa especial para as pessoas com mobilidade reduzida transitarem por lá.

É necessário destruir a ideia de que a acessibilidade é um gasto a mais. Não se poupam despesas para fazer a vida dos frequentadores das áreas de lazer mais fáceis, mas qualquer investimento em sustentabilidade termina sendo tratada como despesas. Não é por aí.

Se o seu objetivo é trazer mais visitantes, esses “gastos” são meios de se trazer mais e mais pessoas para o local.

Os elevadores de acessibilidade como guias para um futuro mais inclusivo

Vencer grandes desníveis pode ser um grande problema para cadeirantes, mesmo com as rampas de acessibilidade. Em muitos casos, elas podem ser ineficazes por conta da distância que a pessoa deve percorrer por ela.

Muito se engana quem pensa que essas rampas servem somente para os cadeirantes. Idosos, pessoas grávidas, pessoas com dificuldades temporárias, etc., podem apresentar problemas subindo escadas ou rampas da mesma maneira. Se o vão for grande, a distância percorrida também será.

É aí que entram os elevadores de acessibilidade. Com capacidade para vencer desníveis de todos os tipos – e sendo muitas vezes até mais baratos do que a construção de uma rampa de alvenaria e concreto – a acessibilidade ganha mais um aliado na busca pela inclusão total.

Para realmente pensar em acessibilidade urbana, o ideal é ir além do básico. Seja empático, ofereça o que realmente as pessoas precisam e estimule a cidadania!

Mas agora que já tratamos das áreas de lazer, que tal levarmos essa conversa adiante no nosso artigo sobre adaptações necessárias nos condomínios?