Acessibilidade corporativa: os escritórios estão preparados?

Acessibilidade corporativa: os escritórios estão preparados?

A acessibilidade corporativa já é uma necessidade presente em qualquer empresa. O mundo vem se acelerando de formas cada vez mais evidentes, e os cuidados a se ter com a acessibilidade, hoje em dia, se tornam ainda mais necessários nesse ritmo veloz.

O maior problema de ambientes que não estão adaptados é, sem dúvida, a impossibilidade de abrigar pessoas diferentes do “padrão” nele. Isso gera amplo espaço para questionamentos sobre a sua empresa. Já pensou ouvir frases como as abaixo?

  • Eu claramente era o mais indicado na entrevista, mas a empresa X não me contratou porque uso cadeira de rodas e eles não tem elevador de cadeirantes na entrada, só um longo lance de degraus.

  • Gostaria muito de trabalhar na empresa X, mas não há espaço para mim. Porque há para todos, menos para pessoas com deficiência?

  • A empresa X é boa para a população, mas não trabalha com cadeirantes.

Difícil, não é? O tipo de julgamento que sua empresa atrai quando não trabalha a acessibilidade corporativa é arriscado demais para se manter. Mas a recíproca também é verdadeira…
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Acessibilidade corporativa te conecta com a comunidade

Se não trabalhar a acessibilidade corporativa te coloca em uma situação difícil, trabalhá-la te posiciona não de forma neutra, mas sim benevolente para a comunidade.

Não nos leve a mal: trabalhar a acessibilidade com seus vários recursos – elevadores para cadeirantes, rampas de acesso, sinalização, etc. – não é nada além da obrigação de empresas.

A questão é que hoje em dia tão poucas delas levam a acessibilidade corporativa a sério que quem investe na área e faz um bom marketing se destaca.

Os ventos da mudança estão soprando nos rumos da universalidade e da acessibilidade. Eles só estão muito novos e enfrentam resistência. Nesse cenário, quem sai na frente colhe os frutos mais cedo. Quem deixa para depois acaba fazendo junto com todo mundo.

Mas e qual é o cenário atual da acessibilidade corporativa?

Os escritórios estão preparados para a acessibilidade corporativa?

Sendo direto ao ponto: não, eles não estão. Uma pesquisa recente da Catho mostrou que 44% das pessoas do mundo todo já tiveram problemas em participar de alguma entrevista de emprego por conta de falta de acessibilidade. Leia de novo: essas pessoas não conseguiram sequer participar das entrevistas por condições que vão desde o acesso difícil até a falta de equipamentos na própria empresa.

E o mesmo estudo mostra que 37% dos pedidos de demissão de pessoas com deficiência ocorreram pelo mesmo motivo: falta de acessibilidade corporativa.

Mas como isso acontece? E a Lei de Cotas? Bem, a Lei diz que as empresas devem contratar colaboradores com deficiência de acordo com a quantidade de pessoal na empresa como um todo.

Uma outra estatística do mesmo estudo ajuda a iluminar a questão: 78% dos entrevistados que estão trabalhando nesse momento em alguma empresa disseram não precisar de acessibilidade corporativa.

Os escritórios estão preparados para a acessibilidade corporativa?

O que isso nos diz? Essa é uma questão de interpretação, mas para os profissionais da Catho a questão é bem complicada: se existem profissionais com dificuldades de participar de entrevistas – se eles estão se demitindo também – enquanto pessoas dizem estar tudo bem com o ambiente, só nos resta assumir que existem “categorias” de pessoas com deficiência buscando emprego: as que precisam de adaptações e as que não.

Os dados nos mostram, então, que empresas podem segregar os colaboradores com deficiência entre aqueles que precisam da acessibilidade corporativa e aqueles que não. Imagina quem sai ganhando?

É preciso uma mudança de mentalidade

Então acabamos de provar numericamente que os escritórios não estão nem de longe prontos para um ambiente acessível, e que a acessibilidade corporativa continua sendo um problema no Brasil e no mundo.

A conclusão que chegamos logo acima é extremamente preocupante. Como cada empresa é de um jeito, não podemos generalizar e dizer que é assim que funciona com todas e pronto. O problema, ao mesmo tempo, é sim generalizado, e precisa ser combatido onde ele se apresenta.

É preciso uma mudança de mentalidade nos donos de empresas. Você pode ser essa mudança, inclusive. Investir em elevadores de acessibilidade e fazer as alterações que a NBR 9050 exige, além de te colocar no lado certo da Lei, te posiciona como um benevolente da comunidade, oferecendo emprego sem distinções.

E já que começamos a falar sobre a Lei, vamos para o próximo artigo? É nele que falamos sobre o que a falta de acessibilidade corporativa pode ocasionar. Vamos ver?

Acessibilidade em eventos: saiba por que é importante e como se adaptar

Acessibilidade em eventos: saiba por que é importante e como se adaptar

Acessibilidade em eventos é um assunto seríssimo. Se você tem uma produtora ou sua empresa vai ser host de um evento, mesmo que de pequeno porte, é necessário considerar que pessoas com deficiência e mobilidade reduzida vão estar lá. Elas precisam de acomodações especiais para aproveitar o que você irá transmitir.

E quando falamos em acomodações, não estamos necessariamente falando só de espaços reservados em posição privilegiada, acessos em salas, etc. Deve haver toda uma estrutura acessível, a experiência do evento deve ser respeitada acima de tudo. Em poucas palavras, o evento deve se esforçar para ser igual a todos.

O que acontece é que, na maioria das vezes, as pessoas não sabem muito bem o que é definido por lei, e acabam esquecendo de pontos importantes que não são tão evidentes assim. É claro que você precisa ter banheiros adaptados, mas você sabia que a  acessibilidade em eventos também contempla o uso de intérpretes de libras durante palestras?

Pois é. Essas questões de acessibilidade em eventos podem passar despercebidas, e isso vai impactar diretamente na experiência. Para não encontrar problemas, elaboramos neste artigo um guia para te auxiliar nessa trajetória. Vamos ver?

Quer saber mais sobre os modelos de elevadores de acessibilidade? baixe nosso infográfico!

 

Quantas pessoas com deficiência seu evento terá?

Você conseguiria estimar? Segundo o Censo de 2010 do IBGE, cerca de 24% da população é composta de pessoas com deficiência. Se contarmos as com mobilidade reduzida – permanentemente ou temporariamente -, o número cresce ainda mais. Quantas pessoas seu evento terá?

Pense nisso. Quantas ele terá de verdade? 100 pessoas? Então pode ser que 20 delas tenha alguma dificuldade na locomoção. Dependendo do grau de inclusão do seu evento, essas pessoas podem ter sua experiência comprometida.

Esse número provavelmente é maior do que você realmente vai encontrar na realidade, mas ele só expressa a realidade brasileira. É preciso pelo menos estar preparado para oferecer um fluxo harmônico de pessoas oferecendo acessibilidade em eventos. É melhor sobrar do que faltar, diz o ditado, e ele nunca esteve tão certo.

Como garantir acessibilidade em eventos?

O primeiro passo é planejar a acessibilidade em eventos. Comece com o mais básico: se você está pensando em financiar ou idealizar um evento e não é da área de acessibilidade, encaminhe esse artigo para o seu produtor. Mostre que você tem interesse em aplicar os conceitos que vamos explorar e cobre a inclusão desde o primeiro projeto.

Depois, vamos pensar nas denominações. Pessoas com deficiência são aquelas que, por algum motivo, possuem perda de funções e/ou estruturas do corpo. Isso se manifesta de várias formas: surdez, cegueira, perda de movimentos, etc.

Pessoa com mobilidade reduzida é exatamente o que seu nome diz: aquelas que, por algum motivo, possuem redução das funções de movimentação. Aí podem se incluir cadeirantes, que podem também ser pessoas com deficiência, mas eles não são os únicos. Gestantes são pessoas com mobilidade reduzida. Idosos também. Até crianças mais novas.

Agora você está com o mindset voltado para a acessibilidade em eventos! Qual é o próximo passo?

Planejando acessos para pessoas com deficiência

A acessibilidade em eventos começa antes de escolher o local. O ideal é que você pense no transporte facilitado para todos, com área bem servida de pontos de ônibus e em local próximo dos centros residenciais da cidade.

Acessibilidade em eventos

Chegando ao evento, primeiro pense nos desníveis. Do acesso do estacionamento até a sede do evento, há desníveis consideráveis? Veja que quando pensamos em consideráveis, estamos seguindo a NBR 9050, que estipula desníveis mínimos de 5mm como aceitáveis, mas acima disso, não.

Rampas de acessibilidade em eventos já são praticamente básicas. Elas precisam ter no mínimo 1,50m de largura – que é a largura mínima dos seus corredores também – e ter guarda corpo, corrimão e sinalização. Para não errar, é só procurar por desníveis sem rampa. Eles existem? Pois não deveriam.

Piso tátil também é absolutamente necessário, sendo que os interiores podem ser decorados com adesivos com indicações. Não se esqueça que eles devem estar presentes em portas, degraus, desníveis de qualquer espécie, elevadores, etc. O ideal mesmo é ter cobertura no evento inteiro, se possível.

Fique de olho nas inclinações para rampas: elas variam conforme a altura do desnível a ser vencido! Para lidar com a incerteza, também é possível a instalação de rampas de acessibilidade. Elas se tornam inclusive necessárias em algumas venues, onde não há a possibilidade de simplesmente construir uma rampa.

Áreas de acessibilidade em eventos

Além dessas questões de acesso – que nós só exemplificamos, o ideal é ler e interpretar a NBR 9050 – também é necessário planejar uma área exclusiva para garantir autonomia e acessibilidade máxima às pessoas.

Essa área deve contar com intérprete de Libras próximo ou com uma boa visão desse profissional. Também recomenda-se um colaborador acostumado a acompanhar cegos em casos de necessidade audiovisual do conteúdo exposto.

Separe áreas para cadeirantes em posições privilegiadas, reservando no mínimo 50 metros quadrados, e corredor na frente e atrás para circulação.

Eventos devem seguir as regulamentações de espaços públicos e privados de performance, como casas de shows, cinemas, teatros, etc. Portanto:

  • Se você tem 25 assentos: 1 deles é reservado para pessoas com mobilidade reduzida, 1 para pessoas obesas e deve haver 1 espaço para cadeirantes;

  • 25 a 50 assentos: idem, mas com 2 espaços para cadeirantes;

  • 51 a 100 assentos: idem, mas com 3 espaços para cadeirantes;

  • de 201 a 500: 2% dos assentos para cadeirantes, 1% para os outros;

Daí pra cima, as porcentagens vão aumentando e se transformando em assentos fixos mais taxas de sobreposição da quantidade total de assentos. Consulte a NBR 9050!

Adaptações gerais

Na verdade, “adaptações” é uma palavra complicada de se usar. Na verdade, você só está criando uma experiência inclusiva para todos. Você não diz que fez uma “adaptação” quando, por exemplo, colocou um sinal de “Saída” comum em uma porta.

A acessibilidade em eventos não precisa estar reservada ao que a lei diz. Você pode inovar gastando bem pouco e ainda oferecendo a melhor experiência para todos, algo que deve ser sempre o seu maior princípio norteador no evento.

Contrate intérpretes de Libras e os deixe “patrulhando” o evento. Instrua aos seus seguranças para que eles guiem pessoas para áreas de acessibilidade. Distribua folhetos do evento em Braille. Esteja próximo e sempre presente.

A acessibilidade em eventos se faz assim. Não é só respeitar a lei, é buscar oferecer o melhor sempre, é ter empatia e respeito por todas as pessoas.

Mas como nós falamos, em muitos casos não adianta querer contratar uma venue e simplesmente fazer uma rampa. Não dá, o trabalho é longo e o investimento não vai ser para você. Nesse caso, você irá precisar da empresa de elevadores de acessibilidade certa. Vamos conhecer suas características?

Qual a responsabilidade da arquitetura no projeto de acessibilidade

Acessibilidade em piscinas para fisioterapia: saiba as vantagens

Acessibilidade em piscinas para fisioterapia: saiba as vantagens

Na fisioterapia, a acessibilidade em piscinas é de fundamental importância. Seu primeiro pensamento, provavelmente, é o ponto de vista do usuário, não é? Sim, quem vai participar da sessão de fisioterapia realmente precisa de acessibilidade, mas o elevador apresenta outras oportunidades relacionadas ao próprio negócio.

Acessibilidade em qualquer lugar é de extrema importância. No passo em que caminhamos, com cada vez mais discussões sobre espaços acessíveis e o desenho universal, veremos transformações drásticas em vários ambientes do nosso cotidiano. A piscina é um dos que já está passando da hora de se transformar em acessível.

Neste artigo, vamos tratar um pouco mais sobre a acessibilidade em piscinas olhando pelo lado da fisioterapia. Esse trabalho tão importante se torna mais inclusivo e respeitoso com um elevador. Vamos saber mais?

A fisioterapia em piscinas

A hidroterapia ou fisioterapia aquática, como é conhecida a fisioterapia feita em piscinas, possui grandes vantagens para o corpo. Por não apresentar carga, a lesão é estimulada apenas por exercícios pontuais, e não é estimulada a um ponto que cause dor.

A própria pressão hidrostática da água – que luta com a gravidade e eleva o corpo – promove melhor circulação e alívio de dores na região da lesão ou, da área a ser estimulada. Mesmo com limitações óbvias, como o tempo maior até resultados aparecerem, a hidroterapia é amplamente utilizada para casos onde a cirurgia pode não ser a melhor opção.

Acessibilidade em piscinas

A questão é que a hidroterapia é utilizada por vários tipos de lesões. Justamente por algumas delas causarem limitações de mobilidade, a acessibilidade em piscinas deve ser estimulada.

Acessibilidade em piscinas e a hidroterapia

A acessibilidade em piscinas é muito necessária para casos onde a pessoa que a realiza apresenta algum nível de dificuldade em se locomover. Nesse caso, o ideal é contar com apoio em duas frentes: com nadadores auxiliando a pessoa a entrar na piscina e, é claro, estruturas ou sistemas que permitam a transferência.

Esses sistemas podem apresentar variações e inovações dependendo da estrutura, mas os mais comuns são de longe os elevadores de piscina com assento, as plataformas de descida e as rampas de concreto armado.

Vamos falar um pouco das rampas. Ainda que degraus submersos com uma largura maior sejam funcionais em alguns casos, eles limitam cadeirantes a entrar na água. A rampa de acessibilidade em piscinas com piso antiderrapante já consegue ser mais inclusiva, mas em alguns pontos nem tanto. Se ela for muito extensa, o trabalho de atravessá-la pode ser difícil para pessoas com graus médios de dificuldade de locomoção.

Então qual é a melhor alternativa?

Elevadores de acessibilidade em piscinas

Os elevadores de acessibilidade em piscinas permitem um uso mais democrático, pois contemplam qualquer situação. O único requerimento para seu uso é que a pessoa possa ficar sentada.

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Isso elimina absolutamente riscos à integridade física da pessoa, algo que pode inclusive ser uma condição frequente, ou seja, toda vez que a pessoa usar uma rampa ou degraus na piscina ela pode se machucar.

Com os elevadores de acessibilidade para piscinas, tudo se torna mais fácil e seguro. A transferência para a água deve ser supervisionada sempre, sendo que o elevador baixa a uma posição segura para promover o auxílio de supervisor dentro da piscina.

E justamente por ser tão inclusivo, há ainda a questão que extrapola o usuário…

Agregando valor ao negócio

Os elevadores de piscina promovem a valorização do seu negócio de um jeito muito simples. Se eles estão lá e em outros locais não, sua piscina se torna instantaneamente universal, sem limitações.

Isso é extremamente valoroso em um cenário de fisioterapia aquática. A segurança e o fim do embaraço de ser levado por uma rampa ou degraus falam alto na hora de fechar o negócio. Isso sem contar na independência, já que o elevador de piscina pode ser operado pelo próprio passageiro.

Pessoas idosas, cadeirantes, gestantes e com mobilidade reduzida em diferentes graus possuem no elevador um aliado discreto e elegante para entrar na água. Isso não se encontra em qualquer lugar, e justamente por isso torna o estabelecimento que emprega os elevadores os “reis” da acessibilidade em piscinas.

Mas não adianta nada falar dos elevadores de acessibilidade em piscinas sem falar do preço, não é? Então, que tal saber qual é o investimento necessário para a instalação? Venha fazer um orçamento rápido!

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Acessibilidade em restaurantes: mais do que necessidade, um valor agregado

Acessibilidade em restaurantes: mais do que necessidade, um valor agregado

A acessibilidade em restaurantes é um assunto que sempre deve ser debatido. As pessoas com deficiência e mobilidade reduzida devem, de acordo com a lei, estarem aptas a aproveitar de todos os espaços que qualquer um pode frequentar. Qualquer ação contrária a esse entendimento não tem nenhum respaldo da lei e é, inclusive, um golpe contra a cidadania.

E para além da questão da cidadania, que por si só já é motivação o suficiente para aplicar a acessibilidade em restaurantes, ainda há outras vantagens. Uma delas é o valor agregado ao estabelecimento, e claro, o aumento no faturamento e o impacto positivo na sociedade.

Neste artigo vamos falar um pouco disso. Vamos mais uma vez erguer a bandeira da cidadania e nos posicionar à favor da pessoa com necessidades especiais. Mas para além disso, também vamos abordar a ótima do lojista, e provar por A + B que a acessibilidade em restaurantes é mais do que gasto: é investimento.

Vamos com a gente?

Todos devem poder desfrutar do seu restaurante

As pessoas com deficiência estão aí, mesmo que muitas vezes ignoradas pela sociedade em geral e pelas estruturas criadas.

Quando um negócio novo abre, raramente a maior preocupação é com acessibilidade, e isso se reflete na paisagem das nossas cidades. Ainda que hoje a situação esteja bem melhor, é mais fácil encontrar prédios não adaptados do que o contrário.

Isso é um reflexo, é um sintoma. Não é que a maioria das pessoas não quer investir em acessibilidade, é que por tanto tempo não se pensava nisso que, em grande parte das vezes, os lojistas só vão lembrar da acessibilidade na hora que a fiscalização chegar. Isso é especialmente verdade para pontos alugados ou comprados já prontos.

Porém, não pensar na acessibilidade em restaurantes ou em qualquer outro negócio é absolutamente prejudicial para o próprio estabelecimento. Você se coloca em uma posição delicada, já que a qualquer momento alguém pode simplesmente não conseguir passar da porta da frente.

Transtornos acontecem, e a internet está logo ali. Como impedir que alguém reclame de você se o seu restaurante realmente não está adaptado? Se você está pensando que a única solução é investir na acessibilidade em restaurantes, acertou em cheio.

A acessibilidade em restaurantes é a soma de cidadania com valor agregado

Sobre a cidadania, nós já deixamos bem claro que a acessibilidade em restaurantes a estimula e faz bem para a comunidade, não é? Mas há uma outra questão aí: o valor agregado e o seu faturamento.

Imagine a quantidade de pessoas com mobilidade reduzida que não frequenta um restaurante específico porque não há acesso. Todas essas pessoas são seus clientes em potencial. Se você não dá a elas a acessibilidade em restaurantes, elas vão procurar quem dê.

Valor agregado também está relacionado com a necessidade de, quem sabe para uma expansão, passar o ponto. A fiscalização está sempre atenta, principalmente quando há mudanças de locatário ou proprietário. Por conta disso, pontos já totalmente adaptados são vendidos por valores mais altos.

O futuro pede a acessibilidade em restaurantes. Quanto mais você se aproximar do conceito, melhor posicionado você estará no mercado em geral. Mas o que é necessário fazer?

Como investir na acessibilidade em restaurantes?

Se você quer investir na acessibilidade em restaurantes, a NBR 9050 deve ser a sua cartilha. Tudo o que está lá deve ser seguido à risca, já que esse caderno de normatizações está diretamente atrelado ao Estatuto da Pessoa com Deficiência e com a Lei Nº 13.146, outorgada em 6 de julho de 2015.

Então não dá para deixar a NBR 9050 de lado e fazer do jeito que você acha mais interessante ou econômico. A acessibilidade em restaurantes deve seguir essas normas pois elas levam em consideração todos os cenários possíveis, e criam ambientes adaptados para qualquer necessidade.

As suas principais recomendações são:

  • Mesas reservadas – Pelo menos 5% das mesas devem ser destinadas exclusivamente para pessoas com mobilidade reduzida. Elas também não podem estar isoladas do resto do restaurante, pois essa é uma forma de segregação e não deixa que quem se senta aproveite de tudo o que o local tem a oferecer.

  • Toaletes adaptados – A regra segue o praxe da NBR 9050. Para aplicar a acessibilidade em restaurantes, os toaletes masculino e feminino devem possuir cabine própria adaptada. Também é possível criar um banheiro único, unissex, para pessoas com deficiência.

  • Garçom em Libras, cardápio em Braile – Um dos pontos da acessibilidade em restaurantes que mais são ignorados são esses dois. Está garantido por lei que deve haver cardápio em Braile e garçom fluente em Libras, a Língua Brasileira dos Sinais.

  • Vagas reservadas – no estacionamento, devem haver vagas reservadas para pessoas com mobilidade reduzida de acordo com o seu fluxo de clientes.

  • Corredores entre as mesas – O espaço recomendado é de 1,50 m, espaço ideal para que uma cadeira de roda consiga girar em 360º.

  • Altura do mobiliário – Para ter mais acessibilidade em restaurantes, a altura máxima permitida de balcões de autosserviço – como os Self Services – é de 85 cm, e deve haver uma área livre de aproximação de 90 cm. O caixa também não escapa: ele pode ter, no máximo, 105 cm de altura.

  • Rampas de acessibilidade em restaurantes – Como você quer que as pessoas entrem no seu restaurante? Para qualquer desnível a ser vencido, é necessário instalar uma rampa de acessibilidade. Vai precisar quebrar demais ou a rampa simplesmente não cabe? Invista em um elevador de acessibilidade!

A acessibilidade em restaurantes é extremamente necessária, principalmente pela natureza do estabelecimento. É um local de lazer, e o seu contexto de uso não permite indelicadezas com os clientes. Sirva bem: seja acessível.

Quer saber mais sobre as rampas de acessibilidade em restaurantes e outros estabelecimentos comerciais? Então venha ver nosso artigo sobre o tema! Até a próxima!

Acessibilidade urbana em áreas de lazer

Acessibilidade urbana em áreas de lazer

A acessibilidade urbana em áreas de lazer é de fundamental importância para que as pessoas com mobilidade reduzida aproveitem a cidade na sua totalidade, como qualquer outra pessoa.

Essa é a missão da acessibilidade urbana, inclusive: promover o uso total dos espaços metropolitanos. Todas as pessoas podem ir para qualquer lugar se assim desejarem. Porém, a realidade muitas vezes é diferente disso.

Neste artigo falamos um pouco mais sobre a acessibilidade urbana nas áreas de lazer. Mostramos como ela deveria se apresentar, como realmente se apresenta e pensamos em alguns recursos para facilitar a adequação. Vamos com a gente?

A acessibilidade urbana deve ser de casa até a área de lazer

Parques de lazer adaptados para pessoas com mobilidade reduzida existem por todos os lados, e em praticamente todas as grandes metrópoles. Em algumas eles podem ser mais difíceis de encontrar, mas locais públicos adaptados não são tão raros assim.

Essa é a boa notícia. A má é que o trajeto até ele normalmente é difícil para as pessoas com mobilidade reduzida.

Algo que os cadeirantes sofrem diariamente é com o deslocamento para qualquer parte. Chega a ser irônico ter áreas de lazer adaptadas espalhadas pela cidade se para chegar até lá o cadeirante passa por incômodos e constrangimentos.

Se ele mora em um condomínio mais antigo, na maioria das vezes ele não tem um espaço adaptado nem mesmo na própria casa. Assim que sai, se depara com calçadas esburacadas e ônibus sem elevador hidráulico. A situação normalmente só muda quando ele realmente chega no parque.

Isso é bastante problemático. E isso em um cenário mais positivo. Em vários casos, os próprios parques possuem questões que não auxiliam na acessibilidade urbana em áreas de lazer.

O que é necessário adaptar em prol da acessibilidade urbana em áreas de lazer?

Isso vai depender da própria área. O básico é o que é estabelecido pela NBR 9050, como:

  • Piso tátil pelos percursos para pessoas cegas;

  • Banheiros públicos adaptados;

  • Portas com vão livre superior a 0,80 m;

  • Rampas de acesso ou elevadores de acessibilidade;

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Dentre outros pontos. Mas isso é o mais básico, o que a lei estipula. Para realmente ser inclusivo e trabalhar bem a acessibilidade urbana em áreas de lazer, é necessário uma boa dose de empatia e bom senso.

Indo além do básico

É comum encontrar equipamentos de ginástica para os braços em áreas cobertas com areia. Como o cadeirante irá passar por lá? Também não raro encontramos essas áreas rodeadas por um meio fio, o que também impede a passagem de grande parte das pessoas com deficiência.

Áreas abertas cobertas de grama, terra, areia ou qualquer forma que não seja um piso liso precisam ter pelo menos uma faixa especial para as pessoas com mobilidade reduzida transitarem por lá.

É necessário destruir a ideia de que a acessibilidade é um gasto a mais. Não se poupam despesas para fazer a vida dos frequentadores das áreas de lazer mais fáceis, mas qualquer investimento em sustentabilidade termina sendo tratada como despesas. Não é por aí.

Se o seu objetivo é trazer mais visitantes, esses “gastos” são meios de se trazer mais e mais pessoas para o local.

Os elevadores de acessibilidade como guias para um futuro mais inclusivo

Vencer grandes desníveis pode ser um grande problema para cadeirantes, mesmo com as rampas de acessibilidade. Em muitos casos, elas podem ser ineficazes por conta da distância que a pessoa deve percorrer por ela.

Muito se engana quem pensa que essas rampas servem somente para os cadeirantes. Idosos, pessoas grávidas, pessoas com dificuldades temporárias, etc., podem apresentar problemas subindo escadas ou rampas da mesma maneira. Se o vão for grande, a distância percorrida também será.

É aí que entram os elevadores de acessibilidade. Com capacidade para vencer desníveis de todos os tipos – e sendo muitas vezes até mais baratos do que a construção de uma rampa de alvenaria e concreto – a acessibilidade ganha mais um aliado na busca pela inclusão total.

Para realmente pensar em acessibilidade urbana, o ideal é ir além do básico. Seja empático, ofereça o que realmente as pessoas precisam e estimule a cidadania!

Mas agora que já tratamos das áreas de lazer, que tal levarmos essa conversa adiante no nosso artigo sobre adaptações necessárias nos condomínios?