Acessibilidade na construção civil: checklist do que não pode faltar no seu planejamento

Acessibilidade na construção civil: checklist do que não pode faltar no seu planejamento

Se você é empresário e investidor, gosta de comprar ou vender imóveis, deve saber o quanto é importante a acessibilidade na construção civil. Você precisa pensar em empreendimentos que proporcionem segurança e liberdade, principalmente para  os portadores de deficiência física. E como fazer isso? Preparando um checklist de acessibilidade na construção civil.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), Resolução nº 9050, garante a acessibilidade na construção civil. Ela elimina as barreiras urbanas e arquitetônicas das cidades. Por isso, você deve conhecer todas as leis e pedir ao seu engenheiro para adaptar os imóveis que deseja oferecer aos seus clientes. Então, veja no que é preciso pensar:

1. Cuide da comunicação e da sinalização

Quando falamos em acessibilidade na construção civil, precisamos pensar na comunicação e na sinalização. Qualquer pessoa, independente do seu conhecimento, deve entender a sinalização dos imóveis. Portanto, faça o seguinte:

1.1 Disponha a sinalização em locais visíveis

A sinalização deve estar em locais visíveis como entradas, áreas reservadas para pessoas com mobilidade reduzida, saídas de emergência e áreas de lazer. A sinalização tátil do piso deve ter elementos de direcionamento instalados para orientar aos portadores de deficiência visual. O imóvel precisa ter vários tipos de pisos, como táteis, de alerta e direcionais.

1.2 Tenha uma sinalização sonora

A sinalização sonora deve funcionar como um alerta, um auxílio em situações de emergência. Em relação aos espaços públicos, estes precisam garantir ambientes, objetos e produtos que possam ser utilizados por pessoas de várias capacidades, tornando o local igual para todos.

1.3 Preste atenção aos parâmetros antropométricos e as dimensões básicas

Você já deve saber que as pessoas que utilizam cadeiras de rodas ou andadores no seu deslocamento necessitam de mais espaço para se movimentarem. Portanto, a largura livre mínima recomendada para os ambientes é de 1,50 m e a admissível é de 1,20 m.

1.4 Pense na mobília

Os móveis também devem fazer parte do checklist de acessibilidade na construção civil. Portanto, garanta que eles não atrapalhem quem precisa utilizar uma cadeira de rodas ou qualquer outro meio para se locomover.

1.5 Ofereça um bom estacionamento

No caso do estacionamento, você deve reservar pelo menos 2% do total de vagas para os deficientes físicos ou que transportam deficientes visuais. Também pense no estacionamento para idosos. A lei determina que 5% das vagas devem ser voltadas para os estacionamentos púbicos e privados.

1.6 Cuide da acessibilidade nas calçadas

Você também deve pensar na acessibilidade das calçadas. Elas devem ser construídas sem desnível, com faixa de circulação recomendável de 1,50 m, sendo o mínimo admissível de 1,20 m. Caso o imóvel tenha marquises, placas de identificação ou toldos, você deve respeitar a altura superior a 2,10 m.

2. Invista em um imóvel confortável

Quanto à edificação, ela deve ser confortável para os usuários com deficiência. Nada de investir em um imóvel que provoca esforço ou fadiga. Por isso, inclua os seguintes itens no seu checklist de acessibilidade na construção civil:

2.1 Rampas

As inclinações superiores a 5% são consideradas rampas. A largura livre recomendada é de 1,50 m e a inclinação transversal deve ser, no máximo, 2% em rampas internas e 3% em rampas externas.

2.3 Elevadores

Em todas as edificações com mais de cinco andares, os elevadores devem ter uma previsão de espaço para instalação de elevador. Todas as portas do imóvel, inclusive dos elevadores, devem ter um vão livre mínimo de 0,80 m e altura mínima de 2,10 m.

2.4 Sanitários e vestiários

O checklist de acessibilidade na construção civil também deve pensar nos sanitários e vestiários (se tiverem). Os sanitários também devem ser destinados aos portadores de deficiência. Segundo as normas técnicas de acessibilidade da ABNT e o Decreto Federal nº 5.296/2004, você deve reservar pelo menos uma cabine para o sexo feminino e outra para o sexo masculino em cada pavimento da edificação.

2.5 Corrimão e guarda-corpo

Para os prédios, os corrimãos devem ser instalados em rampas e escadas, em ambos os lados. A altura deve ser de 0,92 m e 0,70 m do piso medidos da face superior do corrimão até o piso.

Pronto! Agora você já sabe o que não pode faltar no checklist de acessibilidade na construção civil, não é verdade? Por isso, antes de investir em qualquer imóvel, veja se ele atende as normas e ofereça os melhores empreendimentos para os seus clientes.

Quer aprender um pouco mais sobre acessibilidade? Confira o nosso próximo post sobre projeto de acessibilidade na arquitetura!

Acessibilidade em restaurantes: mais do que necessidade, um valor agregado

Acessibilidade em restaurantes: mais do que necessidade, um valor agregado

A acessibilidade em restaurantes é um assunto que sempre deve ser debatido. As pessoas com deficiência e mobilidade reduzida devem, de acordo com a lei, estarem aptas a aproveitar de todos os espaços que qualquer um pode frequentar. Qualquer ação contrária a esse entendimento não tem nenhum respaldo da lei e é, inclusive, um golpe contra a cidadania.

E para além da questão da cidadania, que por si só já é motivação o suficiente para aplicar a acessibilidade em restaurantes, ainda há outras vantagens. Uma delas é o valor agregado ao estabelecimento, e claro, o aumento no faturamento e o impacto positivo na sociedade.

Neste artigo vamos falar um pouco disso. Vamos mais uma vez erguer a bandeira da cidadania e nos posicionar à favor da pessoa com necessidades especiais. Mas para além disso, também vamos abordar a ótima do lojista, e provar por A + B que a acessibilidade em restaurantes é mais do que gasto: é investimento.

Vamos com a gente?

Todos devem poder desfrutar do seu restaurante

As pessoas com deficiência estão aí, mesmo que muitas vezes ignoradas pela sociedade em geral e pelas estruturas criadas.

Quando um negócio novo abre, raramente a maior preocupação é com acessibilidade, e isso se reflete na paisagem das nossas cidades. Ainda que hoje a situação esteja bem melhor, é mais fácil encontrar prédios não adaptados do que o contrário.

Isso é um reflexo, é um sintoma. Não é que a maioria das pessoas não quer investir em acessibilidade, é que por tanto tempo não se pensava nisso que, em grande parte das vezes, os lojistas só vão lembrar da acessibilidade na hora que a fiscalização chegar. Isso é especialmente verdade para pontos alugados ou comprados já prontos.

Porém, não pensar na acessibilidade em restaurantes ou em qualquer outro negócio é absolutamente prejudicial para o próprio estabelecimento. Você se coloca em uma posição delicada, já que a qualquer momento alguém pode simplesmente não conseguir passar da porta da frente.

Transtornos acontecem, e a internet está logo ali. Como impedir que alguém reclame de você se o seu restaurante realmente não está adaptado? Se você está pensando que a única solução é investir na acessibilidade em restaurantes, acertou em cheio.

A acessibilidade em restaurantes é a soma de cidadania com valor agregado

Sobre a cidadania, nós já deixamos bem claro que a acessibilidade em restaurantes a estimula e faz bem para a comunidade, não é? Mas há uma outra questão aí: o valor agregado e o seu faturamento.

Imagine a quantidade de pessoas com mobilidade reduzida que não frequenta um restaurante específico porque não há acesso. Todas essas pessoas são seus clientes em potencial. Se você não dá a elas a acessibilidade em restaurantes, elas vão procurar quem dê.

Valor agregado também está relacionado com a necessidade de, quem sabe para uma expansão, passar o ponto. A fiscalização está sempre atenta, principalmente quando há mudanças de locatário ou proprietário. Por conta disso, pontos já totalmente adaptados são vendidos por valores mais altos.

O futuro pede a acessibilidade em restaurantes. Quanto mais você se aproximar do conceito, melhor posicionado você estará no mercado em geral. Mas o que é necessário fazer?

Como investir na acessibilidade em restaurantes?

Se você quer investir na acessibilidade em restaurantes, a NBR 9050 deve ser a sua cartilha. Tudo o que está lá deve ser seguido à risca, já que esse caderno de normatizações está diretamente atrelado ao Estatuto da Pessoa com Deficiência e com a Lei Nº 13.146, outorgada em 6 de julho de 2015.

Então não dá para deixar a NBR 9050 de lado e fazer do jeito que você acha mais interessante ou econômico. A acessibilidade em restaurantes deve seguir essas normas pois elas levam em consideração todos os cenários possíveis, e criam ambientes adaptados para qualquer necessidade.

As suas principais recomendações são:

  • Mesas reservadas – Pelo menos 5% das mesas devem ser destinadas exclusivamente para pessoas com mobilidade reduzida. Elas também não podem estar isoladas do resto do restaurante, pois essa é uma forma de segregação e não deixa que quem se senta aproveite de tudo o que o local tem a oferecer.

  • Toaletes adaptados – A regra segue o praxe da NBR 9050. Para aplicar a acessibilidade em restaurantes, os toaletes masculino e feminino devem possuir cabine própria adaptada. Também é possível criar um banheiro único, unissex, para pessoas com deficiência.

  • Garçom em Libras, cardápio em Braile – Um dos pontos da acessibilidade em restaurantes que mais são ignorados são esses dois. Está garantido por lei que deve haver cardápio em Braile e garçom fluente em Libras, a Língua Brasileira dos Sinais.

  • Vagas reservadas – no estacionamento, devem haver vagas reservadas para pessoas com mobilidade reduzida de acordo com o seu fluxo de clientes.

  • Corredores entre as mesas – O espaço recomendado é de 1,50 m, espaço ideal para que uma cadeira de roda consiga girar em 360º.

  • Altura do mobiliário – Para ter mais acessibilidade em restaurantes, a altura máxima permitida de balcões de autosserviço – como os Self Services – é de 85 cm, e deve haver uma área livre de aproximação de 90 cm. O caixa também não escapa: ele pode ter, no máximo, 105 cm de altura.

  • Rampas de acessibilidade em restaurantes – Como você quer que as pessoas entrem no seu restaurante? Para qualquer desnível a ser vencido, é necessário instalar uma rampa de acessibilidade. Vai precisar quebrar demais ou a rampa simplesmente não cabe? Invista em um elevador de acessibilidade!

A acessibilidade em restaurantes é extremamente necessária, principalmente pela natureza do estabelecimento. É um local de lazer, e o seu contexto de uso não permite indelicadezas com os clientes. Sirva bem: seja acessível.

Quer saber mais sobre as rampas de acessibilidade em restaurantes e outros estabelecimentos comerciais? Então venha ver nosso artigo sobre o tema! Até a próxima!

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A importância da acessibilidade na construção civil

A importância da acessibilidade na construção civil

A acessibilidade na construção civil é um assunto que sempre tratamos aqui no blog, e nós sempre deixamos bem claro sua grande importância na hora de elaborar o projeto e executá-lo.

Para além de questões como a empatia e a cidadania, que por si só já justificam a acessibilidade na construção civil, é crucial estar a par das normas e das regulamentações da ABNT sobre a acessibilidade na construção civil, e saber o que é obrigatório por lei incluir no seu projeto.

Você tem dúvidas sobre as normas da ABNT e a importância da acessibilidade na construção civil? Neste artigo elaboramos mais sobre o tema. Continue a leitura para descobrir o que é necessário aplicar na sua obra!

A acessibilidade na construção civil é uma necessidade fundamental e obrigatória

Durante nossos artigos no blog, nós sempre falamos sobre a importância da acessibilidade na construção civil no que se refere à empatia com as pessoas com mobilidade reduzida e a necessidade de respeitar as suas limitações.

Também deixamos muito claro que essa questão não está relacionada somente com a cidadania, mas também questões práticas, sendo que são vários os benefícios da acessibilidade na construção civil: a estrutura se valoriza, você expande o seu mercado e, consequentemente, amplia a sua clientela.

Mas para além disso, a Associação Brasileira de Normas Técnicas também determina a acessibilidade na construção civil como uma obrigação em novos empreendimentos, sendo que a não conformidade pode acarretar em sérias multas e sanções variadas.

E as recomendações da ABNT não são apenas para espaços residenciais, como casas, apartamentos e condomínios: elas regulam também espaços públicos, áreas de vegetação – como parques -, espaços recreativos, empreendimentos comerciais, teatros, cinemas, dentre outros.

Continue a leitura para saber mais sobre a acessibilidade na construção civil segundo as normas da ABNT!

Para o que devo me atentar para ter acessibilidade na construção civil?

Separamos aqui as principais regulamentações da ABNT para espaços de uso público, privado, individual ou coletivo. Confira:

Áreas residenciais

Para áreas residenciais, é necessário ficar atento às principais barreiras estruturais que as estruturas podem apresentar.

A acessibilidade na construção civil em ambientes residenciais está relacionada à facilidade de acesso dos moradores às estruturas de uso comum do local, aos vizinhos, à rua, etc.

É obrigatório:

  • Percurso acessível à via e aos vizinhos;

  • Rampas de acesso para desníveis superiores à 15mm;

  • Áreas de circulação com largura mínima de 1,5m e inclinação que não pode ultrapassar os 2% em pisos internos e 3% em externos;

  • Elevadores de acesso para construções com mais de cinco andares;

  • Vagas acessíveis para pessoas com mobilidade reduzida no estacionamento.

Teatros, cinemas e auditórios em geral

A ABNT também regula a acessibilidade na construção civil em ambientes coletivos com mobiliários, como é o caso dos cinemas, teatros e os auditórios em geral.

É obrigatório:

  • Reserva de 2% da lotação do estabelecimento para pessoas com cadeiras de rodas e mais 2% para pessoas com mobilidade reduzida e deficiência visual;

  • Além da reserva do espaço, deve haver a garantia de que o local reservado possua conforto, boa visualização e ótima acústica, além de não obstruir a visão das pessoas sentadas atrás. É recomendado que as áreas reservadas estejam em diferentes setores para garantir o melhor aproveitamento;

  • O local dos assentos reservados deve ser sobre piso horizontal;

  • Os assentos de pessoas com mobilidade reduzida devem possuir no mínimo 60cm de largura frontal, e o dos obesos deve ter a largura de duas cadeiras comuns;

  • Deve haver sinalização na bilheteria e nos locais reservados para maior comodidade.

Áreas abertas e com vegetação

Os parques e as áreas abertas em geral dos empreendimentos também devem levar a acessibilidade na construção civil em consideração, já que as pessoas com mobilidade reduzida também devem se aproveitar desses espaços como qualquer outra pessoa.

Para essas áreas, as regulamentações da ABNT dizem respeito aos desníveis encontrados na área de tráfego de pedestres, na circulação de veículos e na altura de árvores, toldos, marquises e outras barreiras elevadas em relação ao chão.

É obrigatório:

  • A área de circulação deve ser livre de elementos de vegetação que podem impedir a passagem das pessoas com mobilidade reduzida;

  • Os obstáculos aéreos que mencionamos não devem ser mais baixos que 2,10m;

  • Ao redor da área de livre circulação, não é recomendado o plantio de plantas que possuem substâncias tóxicas nas flores ou folhas, que possuam espinhos ou que apresentem algum risco aos transeuntes;

  • As cercas para a proteção da vegetação devem possuir vãos livres de pelo menos 15mm.

Para prédios de acesso livre e coletivo

Nos casos de prédios comerciais para o amplo uso da população, é obrigatória a acessibilidade na construção civil e, além disso, altamente vantajoso para o dono do estabelecimento, que investe apenas uma fração do preço da obra e consegue mais clientes satisfeitos e encantados.

É obrigatório:

  • As entradas devem ser acessíveis e com sinalização, assim como as vias de maior uso;

  • Os sanitários devem ter pelo menos um espaço adaptado para pessoas com mobilidade reduzida, e em locais maiores, possuir 5% das suas dependências com soluções acessíveis;

  • Nos estacionamentos, devem haver vagas reservadas para pessoas com mobilidade reduzida próxima aos acessos do prédio.

Essas são apenas algumas das normas obrigatórias da ABNT que regulam a acessibilidade na construção civil. Se você quiser saber mais, recomendamos a leitura da NBR 9050, que é fundamental para quem vai construir ou reformar.

E se quiser mais dicas como essas para se preparar para a sua construção, não deixe de seguir nosso blog sobre acessibilidade!