Processo seletivo para PCD: entenda com funciona e sua importância

Processo seletivo para PCD: entenda com funciona e sua importância

O processo seletivo para PCD é um grande desafio para quem contrata e também para pessoas com deficiência. A lei nº 8.213, de 1991, também conhecida como Lei de Cotas estabelece que as empresas com 100 ou mais funcionários devem contratar pessoas com deficiência ou beneficiários da Previdência Social. O percentual de contratação pode variar de 2% a 5% de acordo com o número de funcionários da empresa.

Mas como funciona o processo seletivo para PCD e qual é a sua importância? Essas são algumas perguntas que vamos responder neste artigo. Acompanhe a leitura e fique bem informado sobre seus deveres como investidor e quais os direitos da pessoa com mobilidade reduzida ou qualquer outro tipo de deficiência.

O que a legislação diz sobre o processo seletivo para PCD?

É importante enfatizar que o recrutamento e a seleção de pessoas com deficiência não se resume às obrigações legais. Ainda assim, é importante saber o que diz a legislação sobre esse tipo de contratação. Embora exista a lei há mais de 20 anos, muitos empresários e recrutados ainda a desconhecem.

No entanto, a principal obrigação estabelecida foi a que nós mencionamos no início deste artigo. Entretanto, há outra regra importante a respeito da demissão de pessoas com deficiência e que foram contratadas pelo Sistema de Cotas. A dispensa só pode acontecer se houver a contratação de outra PCD para o mesmo cargo. Se a empresa não respeitar a lei, poderão ocorrer multas.

Além disso, se você respeitar a lei e as razões éticas, a melhoria dos resultados da sua empresa também pode ser um bom motivo para você contratar pessoas com PCD. Promover a acessibilidade será um grande salto para a sua empresa.

A pessoa com deficiência é dotada de diversas habilidades como qualquer outro profissional. Sem falar que já são comprovados efeitos positivos da diversidade para a produtividade em equipe.

Por que é difícil contratar pessoas com deficiência?

De acordo com uma pesquisa realizada na ABRH Nacional em parceria com a Catho, 86% dos entrevistados disseram que é difícil conseguir contratar pessoas com deficiência. Segundo a pesquisa, além da necessidade de adaptações para o processo seletivo, é necessário uma mudança de mentalidade e de atitudes para reverter esse quadro. Também foram apontadas as seguintes dificuldades:

  • Falta de acessibilidade, bancos de currículos confiáveis e verba para contratar uma consultoria;
  • Dificuldades em estabelecer vagas exclusivas para portadores de necessidades especiais;
  • Baixa  atratividade em função da qualidade ruim das vagas de PCDS;
  • Resistência dos gestores;
  • Pouco apoio da liderança para a contratação.

Como realizar um processo seletivo inclusivo?

Planeje o processo seletivo

Não generalize os candidatos. Isso é um erro! Há vários tipos de deficiência e quando falamos em processo seletivo para PCD é importante considerar que ele engloba as características e as necessidades das pessoas, que são diferentes entre si.

Para você planejar o processo seletivo inclusivo, busque informações concretas sobre as adaptações necessárias para cada candidato. Converse com pessoas com deficiência e outras empresas que já realizaram o mesmo processo.

Converse com o candidato

Converse abertamente com seu candidato durante o processo seletivo para PCD. Veja quais são as adaptações para a realização do processo. Pergunte sobre as necessidades em relação à sala, se será preciso um tradutor de libras ou um acompanhante. A partir deste ponto, adeque e transforme a sala ou o ambiente que você receberá os candidatos.

Trate a deficiência com naturalidade

Durante a entrevista do processo seletivo para PCD, você terá que fazer algumas perguntas em relação à deficiência do candidato. É permitido questionar a sua origem — se é congênita ou causada por algum evento ao longo da vida —, e necessidades de adaptações para que a pessoa realize suas atividades.

Deixe claro que a empresa espera dele as atividades atribuídas ao seu cargo. Aborde questões sobre experiências profissionais passadas e trate tudo com naturalidade. Não tenha medo de perguntar. Também pode ser questionada a forma com que o candidato lida com a deficiência no dia a dia e como é a sua autonomia. Porém, foque sempre em perguntas relevantes para a rotina da empresa.

Converse com outros profissionais da área

Nunca deixe de buscar informações com profissionais que já lidam com PCD no seu dia a dia. Portanto, procure médicos e técnicos da área. Peça dicas sobre possíveis adaptações e ajustes no seu processo seletivo para PCD. Esses profissionais podem te ajudar sobre como deve organizar e planejar as etapas valorizando sempre a acessibilidade.

Seja um candidato sincero

Em relação aos candidatos, eles deverão ser sinceros durante a entrevista. Não se esconda e lembre-se que você é capaz de exercer o cargo como qualquer outra pessoa capacitada. A deficiência não interfere na sua capacidade intelectual.

Agora que você já sabe como funciona o processo seletivo para PCD, poderá preparar a próxima seleção para sua empresa, não é verdade? E você profissional, também se sentirá acolhido pela empresa!

Gostou do conteúdo? Acesse o nosso próximo post e veja como funciona a isenção de carros para deficientes!

 

Isenção para PCD: saiba tudo sobre os carros para deficientes

Isenção para PCD: saiba tudo sobre os carros para deficientes

Muitas pessoas não sabem, mas existem automóveis com isenção para pcd (pessoa com deficiência). Neste caso, são enquadradas as pessoas com deficiência física, mental, visual, auditiva, profunda ou severa, como os autistas.

Independente da idade, os portadores de deficiência têm o direito de adquirir carros com isenção para deficientes, sobre impostos como IPI, ICMS, IPVA e IOF. Isso reduz o preço final do automóvel até 30% para a compra em montadoras ou concessionárias.

No entanto, apesar de pouco noticiada, a isenção para deficientes alcança desde pessoas que nasceram com o problema até as que ficaram doentes ao longo da vida e, claro, idosos com mobilidade reduzida. Além disso, os portadores de deficiência que não impede dirigir automóveis, podem ser representados por seus responsáveis legais na condição de condutores do veículo.

Portanto, você que é investidor, empresário ou consumidor final fique atento neste post. Nele, vamos falar sobre a isenção para pcd. Ficou interessado em nosso artigo? Então, acompanhe!

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Por que investir na venda de carros para deficientes?

As montadoras chamam os portadores de deficiência de PCD (Pessoa com Deficiência). Esse tipo de venda atingiu um pico em 2018, chegando a cerca de 187 mil unidades no 1º semestre. Se comparado nos 12 meses de 2017 dá para se observar que o número é o mesmo. Enquanto em 2016, apenas 139 mil pessoas conseguiram a isenção para pcd.

Como a isenção para pcd funciona?

A isenção para deficientes funciona da seguinte maneira:

  • IPI: isenção total a cada 2 anos para compra de carro com qualquer valor;
  • ICMS: isenção total a cada 4 anos na compra de carros de até R$ 70 mil;
  • IOF: isenção total quando o valor financiado é superior a 70% do total do veículo. Pode ser obtida uma única vez por CPF;
  • IPVA: isenção total e válida para apenas um carro daquele proprietário.

Quais são os carros para deficientes?

Há vários modelos de carros de isenção para deficientes. Para ter o maior desconto possível, você deve comprar automóveis com menos de 127cv que chegam a custar até R$ 70 mil.

Nos últimos anos, algumas fabricantes lançaram versões específicas voltadas para este de público, com alguns equipamentos a menos para não bater o limite, mas sempre com câmbio automático ou automatizado.

No entanto, mesmo assim, nada impede que o portador com deficiência peça a isenção para modelos mais caros. Nestes casos, a redução será apenas do IPI.

Como fazer o processo?

Solicite ao Detran a alteração da habilitação

Se você já possui a Carteira Nacional de Habilitação, solicite ao Detran a alteração para a habilitação de portadores de deficiência. Caso ainda não tenha CNH, tire-a já como portador do problema. No próprio órgão de trânsito, você terá as informações necessárias de como proceder com o seu pedido.

Veja a isenção do IPI

A primeira isenção que será solicitada é a do IPI, que deve ser requisitada à Receita Federal. Para consegui-la, você deve ter um laudo médico, que pode ser particular, e que comprova o seu problema.

Hoje, com tantas facilidades, já é possível fazer a solicitação pela Internet e os pedidos devem ser liberados em até 72 horas. O portador de necessidades especiais receberá uma carta de isenção do IPI que tem validade de 270 dias corridos.

Peça a isenção do ICMS na Secretaria da Fazenda

A isenção do ICMS deve ser pedida diretamente na Secretaria da Fazenda de cada Estado apenas depois da liberação do IPI e se o veículo desejado custar até R$ 70 mil. O prazo para a liberação do ICMS é de 60 dias e a carta de isenção tem validade de 270 dias corridos.

Procure pela isenção do IPVA

Depois de receber o carro, procure a Secretaria da Fazenda do seu Estado e peça a isenção do IPVA. Isso deve ser feito até 30 dias depois do faturamento do automóvel, caso contrário, a isenção só valerá a partir do ano seguinte.

Peça a isenção do IOF

Com o processo de IOF junto á Receita Federal você pode solicitar no mesmo momento do IPI, porém, é limitado a veículos de até 127 cavalos. Além disso, somente pode ser utilizado quando o financiamento é maior que 70% do valor do veículo.

Quais doenças são enquadradas na isenção para pcd?

Entre as principais doenças enquadradas na isenção para pcd, podemos citar:

  • amputações;
  • encurtamento de membros e más-formações;
  • mobilidade reduzida;
  • neuropatias diabéticas;
  • próteses internas e externas (joelho, quadril, coluna, etc).

Agora que você aprendeu tudo sobre os carros para deficientes e também como conseguir a isenção para pcd, saberá onde recorrer na hora que precisar, não é verdade? Siga as nossas dicas e lute pelos seus direitos!

Quer ler mais conteúdos como este? Acesse o nosso próximo post e veja algumas dicas para estruturar um programa de inclusão sustentável! 

 

Por que é importante investir em acessibilidade em ambientes comerciais

Por que é importante investir em acessibilidade em ambientes comerciais

Promover a acessibilidade nos ambientes comerciais. Talvez esse seja um dos segredos para você que é investidor ou empresário ter sucesso em seu negócio. Você deve saber que precisa ser diferente para atender todas as pessoas que procuram por seus serviços ou que desejam frequentar a sua empresa, seja sua academia com hidroginástica ou sua casa de shows com piscina.

Além de atender o cliente com mobilidade reduzida, você ainda vai cumprir a lei de acessibilidade para pessoas com deficiência. Por isso, saiba que a Constituição Federal, por meio das Leis Federais de Acessibilidade 10.048/ 2000 e 10.098 / 2000 e o Decreto-Lei 5296/04 garantem a acessibilidade e a livre locomoção à pessoa com deficiência dentro do território nacional.

No entanto, cada município, por meio dos seus decretos locais, poderá fazer um detalhamento dessas leis definindo sanções legais pelo seu descumprimento. Além de atender as pessoas e cumprir com as leis, você já parou para pensar por que deve investir em acessibilidade? Esta é uma pergunta que responderemos ao longo deste artigo. Veja:

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Para atrair e conquistar clientes

Quando você tem uma loja ou uma academia que oferece acessibilidade para quem tem mobilidade reduzida, você atrai mais clientes para o seu estabelecimento comercial.

É que as pessoas valorizam cada vez mais as empresas que pensam em todos os consumidores, principalmente naqueles que precisam de um atendimento mais personalizado.

Portanto, além de sua empresa ter uma boa estrutura e sinalização adequadas para quem se move com equipamentos auxiliares como muletas, alerte sobre os desníveis do piso e ajude seus clientes.

Para respeitar todas as pessoas

Promover a acessibilidade em ambientes comerciais também é uma maneira de respeitar todas as pessoas, como os cadeirantes. Você sabia que a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) prevê que o espaço de uma cadeira de rodas é equivalente a um perímetro de 0.80 por 1,20 m? Portanto, a área de circulação para os seus clientes deve respeitar essa medida e prever espaço suficiente para as manobras.

Para ofertar as melhores vagas de estacionamento

Você deve pensar na acessibilidade para ambientes comerciais e ofertar as melhores vagas de estacionamento para os portadores de deficiência. Essas vagas devem estar localizadas em área próxima à entrada do seu estabelecimento, e devem oferecer acesso direto ao local, de forma acessível. Também não se esqueça de sinalizar essas áreas.

Para oferecer uma rota acessível

Também é importante pensar na acessibilidade para oferecer uma rota sinalizada, que conecta os ambientes externos ou internos de espaços e edificações, e que possa ser utilizada de forma autônoma e segura por todas as pessoas, inclusive para você com mobilidade reduzida.

A rota acessível também precisa levar em conta a parte externa. Para isso, instale rampas e possibilite que o cadeirante tenha acesso ao seu ambiente comercial.

Para ter portas de acesso ideais

Todas as portas dos estabelecimentos comerciais devem ter no mínimo 0,80 m de altura e largura mínima de 2,10m. Além disso, as maçanetas devem ser instaladas em altura entre 0,90 m a 1,10 m e devem poder ser operadas em um único movimento, sem exigir muito esforço.

Para contar com sanitários adequados

A acessibilidade em ambientes comerciais também é importante para você portador de necessidade especial contar com sanitários acessíveis.

Eles devem ser instalados junto às rotas acessíveis e integrados às demais instalações sanitárias. Caso estejam isolados, você empresário deverá instalar um botão de emergência para o caso da pessoa cair quando estiver no banheiro.

Para adequar seus estabelecimentos de grande porte

Outra importância da acessibilidade é que ela ajuda adequar os estabelecimentos de grande porte. Para esses, a recomendação é que sejam disponibilizados telefones que recebam e transmitam mensagens (TDD) para comunicação de deficientes auditivos.

Já os equipamentos, como os elevadores de acessibilidade, devem estar indicados conforme o Símbolo Internacional de Acesso (SAI).

Para ter ambientes comerciais adequados para quem tem mobilidade reduzida

Os estabelecimentos comerciais com elevadores de acessibilidade devem instalar nesses equipamentos sistemas de proteção e reabertura de portas, para os casos de obstrução durante o seu fechamento.

O sistema deverá proteger o espaço entre 5 cm e 120 cm, contados a partir do piso do elevador, e conter, no mínimo, 16 feixes de luz interruptores. Os elevadores também devem ter espaço para os cadeirantes manobrarem com suas cadeiras de roda.

Para gerar mídia espontânea da sua empresa

Você sabia que ao investir em acessibilidade você gera mídia espontânea para o seu negócio? A imprensa gosta de empreendimentos inovadores. Talvez a sua empresa possa ser até manchete de um grande jornal. Já imaginou que bom seria para o seu negócio?

Viu como que investir em acessibilidade em ambientes comerciais é importante? Agora que você já sabe, que tal adquirir equipamentos para sua academia ou casa de shows para poder diversificar o seu público? Pense nisso e ofereça um bom espaço para quem tem mobilidade reduzida!

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Acessibilidade: dicas para estruturar um programa de inclusão sustentável

Acessibilidade: dicas para estruturar um programa de inclusão sustentável

A acessibilidade é um tema que vem sendo debatido por muitas empresas. A inclusão de pessoas com deficiência, além da obrigatoriedade legal, passou a fazer parte da rotina das organizações que cumprem com o seu papel social.

Atualmente, espera-se que as empresas busquem maneiras de se envolver com a sociedade e por meio de ações responsáveis, melhorem a qualidade de vida das pessoas e promovam a inclusão sustentável.

O direito a acessibilidade também passou a ser uma exigência dos consumidores. Hoje, as pessoas vêem com outros olhos a empresa que cumpre a Lei de Cotas, implantada em 1991 e respaldada pela Lei Brasileira de Inclusão, que propõe a inclusão sustentável, ou seja, que não contratam apenas por causa da lei e sim, entendam que todas as pessoas são capazes de agregar valor a uma organização. A acessibilidade, portanto, ajuda no posicionamento da sua marca no mercado.

Só para ter uma ideia, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o censo de 2010 registrou que 24% da população brasileira tem alguma deficiência. Isso equivale a mais de 45 milhões de pessoas. De acordo com a RAIS 2016, aproximadamente 430 mil pessoas tinham emprego formal, o que corresponde a menos de 1% dos vínculos empregatícios.

No entanto, a questão é que muitas vezes essa baixa participação não é devido ao desinteresse dos profissionais com deficiência de ingressarem no mercado de trabalho, mas pela ausência de uma política de inclusão sustentável nas empresas.

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Mas como promover a acessibilidade das pessoas com deficiência e estruturar um programa de inclusão sustentável? Isso é o que você vai saber a partir de agora com as nossas dicas. Confira!

1. Conscientize as pessoas sobre a acessibilidade

Alguns rótulos e paradigmas geram muito preconceito. E isso acontece por falta de informação. Então, é preciso que você conscientize os seus colaboradores sobre a importância da acessibilidade das pessoas com mobilidade reduzida. Promova palestras, faça panfletos sobre o assunto. Divulgue a importância da acessibilidade.

2. Promova a inclusão sustentável

Para promover a inclusão sustentável é necessário ter em sua empresa um ambiente onde todos possam compartilhar as suas experiências. Pessoas com ou sem deficiência devem transitar neste espaço e desenvolver o trabalho com total autonomia.

Isso é, portanto, fundamental para inclusão. No entanto, para que tudo isso aconteça é necessário garantir a acessibilidade arquitetônica e tecnológica na sua empresa.

3. Invista na acessibilidade

Muitos empresários pensam que é caro promover a acessibilidade. Isso é um erro. Como também é errado imaginar que um ambiente acessível elevará os custos da sua organização e só atingirá as pessoas com deficiência. Quer um exemplo de que isso não é verdade?

As rampas facilitam a circulação da pessoa com deficiência de locomoção, certo? Mas também são ideais para as mulheres que usam salto.

As rampas servem para você, que precisa usar uma mala com rodinhas e passar pelos corredores ou andares da sua empresa. Além disso, quem utiliza equipamentos de limpeza e carrinhos de mercadorias também agradecem  por essa forma de acessibilidade.

4. Compre equipamentos que promovam a inclusão

Quando falamos de acessibilidade tecnológica logo pensamos nos computadores. Grande parte deles já possuem a acessibilidade com ampliação de textos, softwares de voz para deficientes visuais e tradutores de Libras (Língua Brasileira de Sinais) para seu site. Ao adotar uma linguagem simples, você facilita o entendimento das pessoas com deficiência.

Outro equipamento que facilita a inclusão é o elevador de acessibilidade da JE Elevadores. Ele garante que a pessoa com mobilidade reduzida e tenha acesso aos departamentos da sua empresa e também faz com que os seus próprios clientes com essa mesma mobilidade consigam ter acesso aos serviços que você oferece.

Além disso, os elevadores de acessibilidade oferecem total segurança para quem precisa utilizá-los.

5. Promova ações de retenção

Algumas ações de retenção são necessárias para entender como está a qualidade da empregabilidade da pessoa com deficiência na empresa. Um bom e simples exemplo é o acompanhamento formal dos contratados.

Esta ação deve ser iniciada desde o primeiro mês da contratação profissional. Também é necessário você saber o que os funcionários pensam e como avaliam a empresa. Só assim você conseguirá melhorar o nível de inclusão sustentável.

Agora você já sabe como promover a acessibilidade na sua organização, não é verdade? Coloque as nossas dicas em prática e elabore seu programa de inclusão sustentável!

Você quer ler mais sobre acessibilidade? Acesse o nosso próximo post e entenda a importância dos desenhos universais!

Acessibilidade: Educação Inclusiva no Brasil já foi tema de debate em Conferência da ONU

Acessibilidade: Educação Inclusiva no Brasil já foi tema de debate em Conferência da ONU

Para quem acha que a educação inclusiva não é pauta no Brasil, há vários brilhos de esperança que nos restauram a fé nos avanços sendo feitos na acessibilidade.

Um deles é o assunto que nós vamos tratar hoje neste artigo. O Brasil já foi assunto na ONU com suas políticas de educação inclusiva, e não é à toa: os investimentos na área e os contínuos incentivos para que ela continue contemplando pessoas com deficiência com mais eficácia são verdadeiramente louváveis.

E em um país como o nosso, os impactos que uma política de educação inclusiva tem são enormes. Por nossa extensão territorial, pelo nosso histórico de desigualdade e pela falta de políticas para a área durante muitos anos.

O Brasil vem sendo reconhecido por correr atrás do tempo perdido, e estamos no caminho certo. Isso nos rendeu uma citação na 10ª Conferência dos Estados Partes Signatários da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência em 2017, uma grande honra.

Vamos saber mais sobre o que nos levou até essa citação?

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A educação inclusiva é o destaque brasileiro

Os avanços na educação inclusiva não são velozes, especialmente pelo que nós falamos logo acima. Com a extensão territorial do Brasil, o trabalho de fiscalização é difícil em várias localidades extremas. Ao mesmo tempo, essas regiões muitas vezes não possuem condições de adquirir os equipamentos sozinhos, sem o suporte do Governo Federal.

Nosso trabalho vem sendo elaborado em duas frentes: regulamentação para garantir como deve ser trabalhada a acessibilidade na educação e, trabalho duro para garantir as condições previstas. Essa é a única maneira de prosseguir e de encontrar resultados.

Melhorar a acessibilidade é um dos requerimentos da ONU, previsto nos seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para 2030.

Os países signatários, portanto, precisam investir na área e garantir a aplicação das reformas que a ONU sinaliza. Nessa Convenção, são feitas análises de situação de alguns países, recomendações para melhorias e elogios aos esforços sendo feitos.

O Brasil ficou com essa última parte. Em 2017, na última Convenção, os esforços do Brasil renderam destaque e foram anunciados para todo o mundo como dignos de nota e louváveis.

Pelo que o Brasil foi reconhecido?

O reconhecimento do Brasil foi devido aos seus esforços na área de acessibilidade e o desenvolvimento da área no país desde 2009, quando ocorreu a Ratificação da Convenção dos Direitos da Pessoa com Deficiência. O alerta foi dado, e o Brasil percebeu que mudanças precisariam ser feitas.

E elas foram, principalmente na educação inclusiva. Uma das recomendações da ONU é que pessoas com deficiência precisam de acesso ao ensino regular desde a educação básica. As crianças precisam de suporte durante todo o seu desenvolvimento, e quando chegam à idade adulta, precisam de universidades adaptadas também.

O reconhecimento aos esforços do Brasil se deu por seu trabalho nessa esfera. Nosso país foi reconhecido como referência na área de educação inclusiva, por conta das nossas políticas que não terminam na matrícula.

Hoje é Lei: as escolas não podem negar acesso a crianças com deficiência alegando falta de infraestrutura adequada.

Além disso, as escolas privadas ficam proibidas de cobrar acréscimos na mensalidade alegando custos extras com equipamentos e infraestrutura. Também foram criadas cotas para pessoas com deficiência nas universidades federais.

Tudo isso perpassa a Lei Brasileira de Inclusão, ratificada em 2015 com alterações chave para a educação inclusiva.

Como a ONU enxerga o trabalho brasileiro?

Com ótimos olhos!

O que o Brasil vem fazendo é mudar a realidade das pessoas com deficiência desde a base. Hoje, já temos mais de 90% de pessoas com deficiência matriculados no ensino regular, contando com todo o apoio que a escola deve dar por Lei.

Acessibilidade na construção civil: importância dos projetos e a responsabilidade

Mais uma vez, não é só garantir a matrícula. Os alunos precisam de estrutura adequada para que a educação inclusiva realmente funcione, além de questões que extrapolam a infra.

O ensino também é pauta dos nossos esforços para a acessibilidade na educação, sendo que por recomendação da ONU, estamos focando em leitura por braille, comunicação por LIBRAS e outros métodos de comunicação ampliada.

Hoje, inclusive, a educação inclusiva já perpassa professores dedicados para alunos com deficiências cognitivas. É um trabalho que avança lentamente, mas avança. Esse reconhecimento da ONU, mesmo que de dois anos atrás, trouxe vida ao debate sobre a educação inclusiva no Brasil e a acessibilidade nas escolas.

Uma maneira simples e elegante de trabalhar a educação inclusiva é com a adição de elevadores de acessibilidade nas escolas. Mas esse trabalho requer um bom conhecimento das empresas que os fabricam! Vamos saber mais no próximo artigo?