fev 11, 2021 | Dicas
A princípio, fazer um processo seletivo PCD pode ser um grande desafio. Afinal, é necessário saber o que a lei diz sobre a realização deste processo e entender como funciona todo o recrutamento para profissionais com deficiência.
O que diz a lei sobre o processo seletivo PCD
Segundo a Lei de Cotas , toda empresa com mais de 100 colaboradores precisa contratar pessoas com deficiência. Portanto, a lei determina que:
- organizações entre 100 e 200 colaboradores devem ter 2% de pessoas com deficiência;
- empresas com 201 a 500 funcionários, 3% de PCD’s;
- organizações com 501 a 1000, total de 4% de pessoas com deficiência;
- empresas com mais de 1000 colaboradores, 5% deles serão PCDs.
Em relação à demissão de pessoas com deficiência, o empreendedor poderá dispensá-las desde que contrate outra PCD.
Entenda o que é deficiência
Segundo o decreto nº 3.298, de 1999, deficiência é toda perda ou anormalidade de uma estrutura, ou função psicológica, anatômica ou fisiológica. Portanto, sempre que for realizar um processo seletivo PCD dê uma lida neste decreto. Nele, terá outras informações importantes sobre o assunto.
Planeje o processo seletivo PCD
Neste momento, deverá considerar as características de cada pessoa para a vaga. Para isso, conte com o apoio do departamento de recursos humanos e faça um bom planejamento.
Um exemplo: se você procura por pessoas com deficiência auditiva, chame um especialista em linguagem de sinais para ajudar a recrutar os melhores profissionais.
Veja tudo que precisa
É importante ver com antecedência tudo que é necessário para garantir um processo seletivo PCD justo. Portanto, fique atento ao espaço físico, aos equipamentos de escolha de candidatos e aos materiais. No caso de pessoas com deficiência física, faça o processo seletivo em uma área acessível, de preferência que não tenha nenhum obstáculo como escadas ou que tenha um elevador de acessibilidade.
Divulgue vagas que sejam coerentes com a situação da empresa e do futuro profissional
Foque em pessoas que sejam qualificadas para cada vaga. Por isso, divulgue vagas adequadas, ou seja, de cargos que encontrarão candidatos capacitados. Para isso, estude as necessidades da organização dentro do que pode ser oferecido e veja com o RH sobre a adequação de cada cargo.
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Como usar os canais digitais para divulgar o processo seletivo PCD
Se o cargo é para quem possui deficiência auditiva, será necessário um intérprete de libras no anúncio. Por exemplo, o meio de divulgação é o Instagram. Uma dica é colocar a janela de Libras no vídeo. Assim, o candidato terá a acessibilidade necessária para entender sobre o que está sendo divulgado.
Na entrevista, é necessário saber sobre a deficiência do profissional, para assim, ter noção se o ambiente precisará de adaptações na questão de acessibilidade caso a pessoa seja selecionada.
Ainda sobre essa etapa, deixe claro o que a empresa espera do (a) profissional. E por último, saiba quais as experiências o (a) profissional já teve e como foi para ele (a), trabalhar em outras organizações.
A contratação de PCD pode exigir testes de aptidão que verifiquem os conhecimentos dos candidatos. Embora muitas pessoas sejam autodidatas, é importante verificar o conhecimento. Analise as experiências, veja quais cursos o candidato tem e fique atento às suas habilidades.
Explique a jornada de trabalho
Uma pessoa com deficiência pode trabalhar até 8 horas diárias ou 44 semanais. No entanto, caso tenha necessidade de flexibilizar o horário, será possível. Segundo a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, isso só dependerá do grau de deficiência do selecionado à vaga.
Algumas pessoas poderão exigir condições especiais de trabalho, jornada variável e horário flexível. Desta forma, a empresa terá que optar por um contrato específico dentro da legislação trabalhista.
Com essas dicas de como fazer um processo seletivo PCD, não haverá dificuldades na hora de fazê-lo, não é mesmo? E caso precise de um equipamento que promova a acessibilidade dos candidatos, pense em ter no local um elevador de acessibilidade. Ele garantirá a segurança e o deslocamento dos candidatos.
Gostou do conteúdo? Leia o nosso próximo post e entenda as principais leis de acessibilidade no Brasil!
jan 28, 2021 | Acessibilidade
Plataforma de acessibilidade em escolas: volta às aulas com inclusão social
A acessibilidade às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida é garantida por lei. Todos os estabelecimentos deveriam e devem se preocupar com essa questão. Isso vale também para as instituições de ensino. Por isso, plataformas de acessibilidade em escolas são equipamentos de grande importância.
Ainda sobre a inclusão, o artigo 24 do decreto 5296 de 2004 regulamenta a acessibilidade nas escolas, tornando-a obrigatória. Segundo a norma, quem investe em ambiente escolar deve pensar desde o projeto até a finalização, pois as instituições de ensino devem se adequar a lei e a realidade dos alunos.
Para entender a importância da plataforma de acessibilidade em escolas, preparamos este post. Confira!
Qual é a importância de contar com uma plataforma de acessibilidade em escolas?
Instituições de ensino que têm plataformas de acessibilidade acolhem crianças e jovens com deficiências físicas ou mobilidade reduzida. Ela possibilita o acesso à educação e ao mesmo tempo:
Garante o bem-estar físico e mental
O papel da escola na inclusão social é importante. Ela trabalha com todos os tipos de público, desde o infantil ao adulto. Assim, quando um investidor pensa no futuro e se prepara para receber crianças com mobilidade reduzida ou algum tipo de deficiência, ele contribui para um mundo mais igualitário.
Promove a integração de todos no ambiente escolar
Ao promover a inclusão com uma plataforma de acessibilidade em escolas, você valoriza a diversidade. Pois, alunos com mobilidade reduzida ou deficiência não se sentem excluídos do grupo ou da sociedade. Assim, a promoção da acessibilidade também torna-se uma verdadeira oportunidade para se discutir assuntos relacionados ao tema.
Possibilita a participação dos alunos nas atividades
Com uma plataforma de acessibilidade em escolas, o aluno se sente mais seguro para participar das atividades escolares. Ele sabe que a escola se preocupa com o bem-estar de todos e oferece auxílio aos estudantes que precisam para ter um ano letivo mais proveitoso. Além disso, se o aluno se sente parte da instituição, ele tem um aprendizado mais eficiente.
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Como promover a acessibilidade?
Além da plataforma de acessibilidade em escolas, a inclusão de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida nos ambientes deve começar com a comunicação. Portanto, a inclusão deve contemplar a maneira que as aulas são administradas.
Veja alguns exemplos:
No caso das crianças ou jovens surdos, o ideal é ter intérprete de LIBRAS para fazer a tradução simultânea. Já para as que têm deficiências cognitivas, deverão contar com os professores habilitados. No caso das crianças cegas, é importante oferecer materiais em braile.
Além disso, a tecnologia com o uso de projetores interativos também facilita a vida de estudantes, assim como atividades que envolvem:
- movimento corporal;
- fala;
- consciência espacial.
Outras dicas para promover a acessibilidade no ambiente escolar:
Instale pisos táteis
Esses pisos oferecem acessibilidade para quem tem deficiência visual, que indicam os caminhos que os alunos cego precisam, evitando barreiras que existem nos espaços.
Ofereça acessibilidade na entrada
A rua e a entrada da escola precisam garantir a acessibilidade no ambiente escolar. Portanto, você pode instalar uma plataforma de acessibilidade em escolas. Assim, a criança ou o jovem com mobilidade reduzida conseguirão entrar no ambiente escolar sem dificuldades.
Pense na acessibilidade aos toalhetes
Os banheiros precisam receber adaptações para os alunos com deficiência ou mobilidade reduzida. É importante contar com sanitários apropriados, com barras de apoio e pias com no máximo um metro de altura. Uma dica é projetar um banheiro completamente adaptado. Pode-se, inclusive, pensar na plataforma de acessibilidade em escolas para os banheiros.
Qual é a melhor plataforma de acessibilidade em escolas?
Se você deseja promover a inclusão dos alunos no ambiente escolar, você precisa de uma plataforma de acessibilidade como a Plataforma de Acessibilidade PNE, da JE Elevadores. Ela pode ser instalada em qualquer lugar e oferece segurança a quem a utiliza. Além disso, para a instalação da plataforma é simples e não exige grandes espaços como num elevador tradicional. Portanto, a escola só terá vantagem com esse equipamento.

E então, agora que você aprendeu um pouco mais sobre plataforma de acessibilidade em escolas, saberá o que fazer para garantir a inclusão dos estudantes. Pense em ter um espaço mais confortável e atrativo. Invista em acessibilidade!
Gostou do conteúdo? Leia o nosso próximo post sobre a acessibilidade no ambiente escolar e aprenda a aplicá-la!
jul 9, 2020 | Acessibilidade, Informativos
Se antes da pandemia do novo coronavírus era difícil a acessibilidade de pessoas com deficiência, imagina agora? Com todas as regras de isolamento social impostas nas cidades, principalmente nos grandes centros, é preciso se adaptar. Outro problema enfrentado por quem é deficiente, como quem tem mobilidade reduzida, é a falta de atendimento médico especializado. Vale ressaltar que há pessoas com deficiência que precisam dar continuidade ao tratamento médico ou fisioterápico.
Para você ter ideia, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há no Brasil 46 milhões de pessoas com deficiência. Isso representa 24% da população que sofre com a falta de acessibilidade. Mas os problemas não param por aí. Neste post, você vai saber qual é o impacto da pandemia na acessibilidade das pessoas com deficiência. Ficou interessado? Acompanhe a leitura!
Como se orientar e evitar o impacto provocado pela Covid-19?
Você que se preocupa com a acessibilidade de pessoas com deficiência, precisa ficar atento não só as orientações do Ministério da Saúde. O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos lançou uma cartilha com orientações importantes.
No documento, é reforçada a importância dos cuidados com a higiene, pois muitas vezes, quem tem mobilidade reduzida precisa de ajuda para se locomover. Portanto, estar com as mãos higienizadas, unhas cortadas, ter sempre álcool gel a disposição, andar de máscara, são alguns cuidados necessários para não ficar doente.
Qual é o impacto da pandemia na acessibilidade de pessoas com deficiência?
A pessoa com deficiência sofre com o confinamento, pois muitas vezes se sente sozinha. E isso não é bom, pois a solidão pode causar estresse e até depressão. Além de ter a saúde mental prejudicada, a pandemia pode causar os seguintes problemas:
Saídas interrompidas
Com o isolamento social e a necessidade de ficar em casa, as saídas até o mercado, o passeio na praia ou a conversa na praça com os amigos foram interrompidos.
O confinamento trouxe a tona as barreiras da acessibilidade e o medo de se contaminar com o novo coronavírus, algo que ainda é desconhecido pelos cientistas.
Além disso, quem realmente precisa sair, deve ter preocupação em higienizar a cadeira de rodas ou o meio que usa para se locomover. Um trabalho que necessita de apoio de familiares ou amigos.
Rotas inacessíveis para quem tem mobilidade reduzida
As rotas inacessíveis também é outro impacto da pandemia na acessibilidade de pessoas com deficiência. Muitas cidades não têm rampas de acesso nas calçadas e faltam elevadores de acessibilidade. E os locais que existem esses recursos podem estar a quarteirões de distância de onde você mora.
Barreiras de comunicação
E é preciso pensar em todas as pessoas com deficiência. Quem tem perda auditiva também sofre com os impactos da pandemia, pois nem todos compreendem a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Há pessoas que fazem leitura labial para compreender o que as outras falam. E com o uso de máscaras fica impossível se comunicar.
Falta de informações para este tipo de público
Outro impacto que a pandemia causa na acessibilidade de pessoas com deficiência é a falta de informações. Quem precisa trabalhar, pode ter dificuldades com as reuniões online muito usadas neste período. Nem todo mundo tem acesso à tecnologia ou domina os aplicativos e sites que disponibilizam o recurso de reuniões à distância.
Distanciamento
E outro impacto relacionado à acessibilidade das pessoas com deficiência é o distanciamento social. E aqui, precisamos falar dos deficientes visuais. Quem necessita de acompanhamento periódico e medicamentos para conter glaucoma, doença que impossibilita ver anotações, sofre as consequências por não contar com alguém que pode ajudar.
Dificuldades para manter o isolamento social
Pessoas com deficiência, que precisam de cuidadores, têm dificuldades para manter o distanciamento social. Ficam dependentes de outras pessoas. Sem falar que muitos deficientes são considerados de grupo de risco, como os diabéticos.
Por isso, a Covid-19 se torna ainda mais perigosa. Pois, além dos sintomas graves como febre e falta de ar, que podem levar à morte, também há problemas do paciente que precisa de apoio, cair e se machucar.
O que fazer para reduzir o impacto da pandemia na acessibilidade de pessoas com deficiência?
A melhor maneira de reduzir o impacto da pandemia na acessibilidade de pessoas com deficiência é se informar. Fique atento ao que os órgãos municipais, estaduais e federais divulgam. Também é importante observar páginas de entidades que dão apoio às pessoas com deficiência.
Preste atenção ao que é recomendado para os cuidadores e atendentes pessoais, e para as pessoas com baixa imunidade e tipos de deficiência.
Se você tem lesões medulares, saiba que está no grupo de risco e por isso pode ter dificuldade respiratória. Se deseja sair para algum lugar, limpe o aro da sua cadeira de rodas quando chegar em casa. Não se esqueça de dar a mesma atenção para o joystick, as órteses e próteses, e os meios de locomoção como muletas, andadores e bengalas.
Agora você já sabe como é importante ser bem informado e ter a consciência sobre os impactos na acessibilidade de pessoas com deficiência, não é verdade? Se informe e fique em casa se puder! Evite a Covid-19!
Gostou do conteúdo? Acesse o nosso próximo post e saiba como higienizar os elevadores de acessibilidade!
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jun 11, 2020 | Acessibilidade, Dicas, Elevadores de acessibilidade
A lei garante a acessibilidade em condomínios. Em 2004, entrou em vigor a Lei de Acessibilidade, que orienta a adequação dos condomínios e prédios para que possam atender a todos. Segundo a norma, é importante oferecer mais conforto e qualidade de vida para quem reside nesses locais e têm alguma deficiência ou mobilidade reduzida.
Além da lei federal, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) também trata da necessidade de implementação de acessibilidade nas construções tanto novas quanto antigas. A norma contempla pessoas obesas, gestantes e idosos. Também é necessário conhecer as leis do seu Estado e município para saber quais são as orientações sobre a acessibilidade.
Entretanto, além de todas essas leis, você pode aplicar algumas dicas que preparamos, para promover a acessibilidade em condomínios. Quer conferir cada uma delas? Siga com a leitura!
Como pensar em todos que residem no condomínio?
Em primeiro lugar, pense que os moradores devem se sentir confortáveis onde moram. Por isso, na hora de elaborar um projeto de acessibilidade em condomínios, não se esqueça de pensar nos cadeirantes, deficientes físico e visuais, ou que possuam mobilidade reduzida.
Lembre-se dos idosos e de quem sofre com doenças que interferem na mobilidade. Também não se esqueça das gestantes. Muitas mulheres podem ter uma gravidez de risco que impede uma boa locomoção. Também há aquelas que não podem fazer muito esforço físico.

Como promover a acessibilidade em condomínios e oferecer conforto dentro das leis?
Você pode seguir as seguintes dicas aqui listadas:
Adapte a portaria do condomínio
Coloque piso antiderrapante e tátil para oferecer mais segurança. Sinalize a rampa de acesso e instale corrimão. Compre uma porta com no mínimo 80 cm de largura, que facilite a acessibilidade de quem tem mobilidade reduzida e utiliza andador, carrinho de bebê ou cadeira de rodas. Pense também no interfone do condomínio. Ele deve ter uma marcação em braile para ajudar quem tem deficiência visual.
Facilite a mobilidade na garagem do condomínio
Instale elevadores de acesso e coloque sinalizadores luminosos que indicam os andares dos prédios. Tenha botões em braile e sensor de presença. Trabalhe todos os espaços da garagem para trazer mais conforto e segurança aos moradores.
Cuide dos degraus e das rampas
Os degraus e as rampas devem ter piso tátil que facilitem a acessibilidade de quem tem deficiência visual ou baixa visão. Nas escadas, instale um corrimão para auxiliar quem tem problemas para se locomover. Em áreas comuns, como playground, piscina e salão de festas, construa rampas de acesso. Pense sempre no direito de ir e vir de quem reside ou visita o condomínio.
Cuide da área da piscina
Além de você ter que construir uma área com piso antiderrapante, é importante ter um elevador de acessibilidade para piscinas. Cuidar para que todos aproveitem os momentos de lazer, o elevador dá mais segurança à quem tem mobilidade reduzida. É um equipamento que garante a acessibilidade em condomínios.

Adapte os banheiros
Os banheiros de uso comum precisam ter barras de ferro ao lado dos sanitários. Você também deve pensar em vasos e pias adaptados. Deixe que a porta abra para o lado externo do sanitário e coloque um puxador horizontal no lado interno do box.
Instale dispositivos de segurança nas portas de acesso
No condomínio, muitas portas podem ser acionadas por sensores. Neste caso, use uma tecnologia que controla a abertura e o fechamento das portas de acordo com a necessidade de cada morador. O dispositivo de segurança deve impedir que a porta se feche sobre o morador.
Sinalize os locais que têm acessibilidade
É importante indicar os locais com acessibilidade. Sinalize com o símbolo internacional de acesso. A figura deve estar voltada para o lado direito e afixada em local visível ao público. Utilize a sinalização nos seguintes lugares:
- Áreas acessíveis de embarque/desembarque;
- Sanitários;
- Entradas, áreas e vagas de estacionamento de veículos;
- Áreas de assistência para resgate, saídas de emergência e áreas de refúgio;
- Áreas reservadas para pessoas com cadeira de rodas;
- Equipamentos que são exclusivos para a pessoa com deficiência.
Promova a acessibilidade dentro dos apartamentos e casas
Além de pensar nas áreas externas do condomínio, você precisa dar atenção ao interior dos apartamentos e das casas. Portanto, pense em promover a acessibilidade em todos os ambientes como:
- Sala e quarto: precisam ser amplos para quem usa andadores, carrinho de bebê, cadeira de rodas ou muletas;
- Banheiro: deve ter um espaço amplo e que caiba uma cadeira de rodas, um andador ou uma pessoa com muletas. Instale barras de ferro no box e na área do chuveiro;
- Parede do banheiro: precisa ser reforçada para receber barras de apoio;
- Cozinha: é importante que o espaço seja amplo e disponibilize o suficiente para a aproximação lateral aos equipamentos eletrodomésticos. Para isso, converse com o construtor ou engenheiro responsável pela obra.

Como você pode ver, é preciso pensar na acessibilidade em condomínios. Para isso, reúna os moradores e explique o quanto os imóveis serão valorizados após as adaptações.
E para você que já tem um projeto de acessibilidade em condomínios, acesse o link e solicite um orçamento do nosso elevador!
abr 9, 2020 | Acessibilidade, Informativos
A acessibilidade no Brasil ainda é um grande desafio. No entanto, hoje há cidades que possuem maior acessibilidade, ou seja, que contam com recursos para ajudar na locomoção de pessoas e estimular a interação entre a própria cidade e a população. São mais agradáveis e acolhedoras para a pessoa com deficiência, mobilidade reduzida e turistas.
Além disso, as cidades mais acessíveis são as que garantem o acesso igual aos direitos fundamentais, melhoram a qualidade de vida da população e asseguram que todo mundo, independentemente de mobilidade, capacidade ou idade tenham igual acesso a todos os recursos que qualquer município pode oferecer.
No entanto, para que você conheça as cidades com maior acessibilidade no Brasil, preparamos este post. Ficou interessado no assunto? Então, confira o nosso artigo!
São Paulo (SP)
A cidade de São Paulo é a primeira da lista das cidades com maior acessibilidade no Brasil. Considerada uma das maiores capitais do mundo, ela se destaca por apresentar atrações como o Memorial da América Latina e o Museu do Futebol.
Esses locais também têm áudio-guias, maquetes táteis, totens em braille, imagens em relevo, acesso para cadeirantes e piso tátil.
Lembra que quando falamos em acessibilidade, não pensamos apenas nas pessoas com mobilidade reduzida, mas em quem tem deficiência visual e auditiva.
Por isso, é importante que as cidades brasileiras façam como São Paulo, invistam em projetos que atendem qualquer pessoa com mobilidade reduzida ou outro tipo de deficiência.
Rio de Janeiro (RJ)
Outra cidade com maior acessibilidade no Brasil é o Rio de Janeiro. Considerada a Cidade Maravilhosa, ela é conhecida por sediar as Paraolimpíadas em 2016.
Atletas de várias partes do Brasil e do mundo brilharam nos jogos durante o evento, que recebeu R$ 75 milhões em obras de acessibilidade.
Além disso, hoje, o turista com deficiência pode ir ao Pão de Açúcar e ao Cristo Redentor sem nenhum problema.
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Florianópolis (SC)
A cidade de Florianópolis é a terceira capital com maior acessibilidade no Brasil. No entanto, mesmo sendo considerada um modelo, a capital de Santa Catarina implementa melhorias de acessibilidade e conta com um manual conhecido como “Calçada Certa” para os moradores seguirem.
Neste manual, há normas e definições em relação a instalação de pisos e rampas para travessias, o que facilita a orientação de pessoas com deficiência visual ou cadeirantes.
Mesmo assim, a acessibilidade urbana ainda é um desafio para as cidades que buscam a inclusão social. E por isso, todas as regiões da “ilha da magia” foram avaliadas e cerca de 20 vias foram analisadas por pesquisadores.
Como resultado deste estudo, três locais foram considerados adequados por possuírem calçadas mais acessíveis. São eles: Praça 15 de Novembro, Terminal Rodoviário Rita Maria e Centro de Estudos da Polícia Militar de SC.
Foz do Iguaçu (PR)
Cidade linda, conhecida pelas Cataratas do Iguaçu. Foz recebe milhares de turistas de várias partes do mundo e é considerada o primeiro município no turismo de inclusão no País. É um dos destinos com maior acessibilidade no Brasil com pontos turísticos.
Salvador (BA)
Salvador também é outra cidade com maior acessibilidade no Brasil. Ela adaptou aos tempos modernos. A cidade possui um centro histórico que é considerado patrimônio cultural da humanidade.
Hoje, o local conta com guias rebaixadas, elevadores e rampas, recursos que ajudam a transitar pelas famosas escadarias e ladeiras de Salvador.
Uberlândia (MG)
E temos uma cidade mineira em nossa lista! Uberlândia não consta no site do Governo Federal como uma das cidades com maior acessibilidade no Brasil, mas ela não pode ficar de fora. O motivo? É que em cada esquina da cidade, você encontra rampas de acessibilidade. Se você andar pelo Centro ou pelos bairros, verá piso tátil e uma frota de ônibus coletivos com elevadores para cadeirantes.
Para você ter ideia, a acessibilidade é tão importante para os mineiros, que em Uberlândia, qualquer projeto para uma nova rua, loteamento ou prédio só pode ser aprovado se tiver um plano de mobilidade. Bom para os 600 mil moradores e para quem tem mobilidade reduzida e visita o município.
Como pode ver, essas são as cidades com maior acessibilidade no Brasil e que você pode conhecê-las.
Quer continuar lendo conteúdos como este? Acesse o nosso próximo post e entenda as principais leis de acessibilidade no Brasil!