Evite surpresas e multas: domine as Leis de Acessibilidade no Brasil e proteja seu projeto

Evite surpresas e multas: domine as Leis de Acessibilidade no Brasil e proteja seu projeto

Você sabia que arquitetos, engenheiros ou gerentes comerciais devem entender as principais leis de acessibilidade no Brasil

Afinal, as pessoas olham para espaços com mais consciência, buscando a regulamentação. Logo, a falta de conhecimento pode custar caro, tanto em termos de multas quanto de reputação.

Com a constituição brasileira, criada em 1988, a sociedade ganhou uma base sólida para promover autonomia e igualdade de oportunidades.

Desde então, as regras já avançaram bastante, mas há ainda muitas dúvidas. Este é o seu caso?

Para te ajudar a desvendar esse universo, preparamos um guia completo e atualizado. Continue a leitura e conheça as regras a serem respeitadas!

 

Por que seguir a legislação de acessibilidade no Brasil?

Dados do Censo 2022, realizado pelo IBGE, mostram que no Brasil existem 14,4 milhões de pessoas com deficiência. Logo, estar em conformidade com as leis de acessibilidade vai muito além de uma simples questão legal.

As normas vigentes são o pilar do desenvolvimento de uma sociedade mais justa e equitativa.

Ao adotar as diretrizes, empresas e instituições não somente evitam penalidades legais, mas também melhoram sua imagem perante a comunidade e promovem um ambiente de trabalho diversificado e produtivo.

Em suma, os principais motivos incluem:

  • Conformidade legal e prevenção de penalidades;
  • Demostra compromisso com a responsabilidade social e imagem da marca;
  • É o alicerce para a ampliação de mercado;
  • Melhora da experiência de clientes e colaboradores;
  • Impulsiona a inovação e o desenvolvimento de novos produtos e serviços.

Acima de tudo, a acessibilidade é um direito de todos! Quer entender a fundo a importância e os direitos que as pessoas com deficiência têm? Acesse nosso material exclusivo e descubra.

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Desvendando a lei de acessibilidade!

Quando falamos em legislação da área, o grande marco foi a Lei nº 10.098, promulgada em 2000.

Conhecida como a, este é o primeiro conjunto de regras nacional a abordar de forma mais ampla o direito de ir e vir das pessoas com deficiência.

O artigo 1º do documento deixa isso claro, ao dizer:

Esta Lei estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, mediante a supressão de barreiras e de obstáculos nas vias e espaços públicos, no mobiliário urbano, na construção e reforma de edifícios e nos meios de transporte e de comunicação.

Entre os tópicos apresentados, destacam-se:

  • Acessibilidade nos transportes coletivos: determina condições para uso dos meios de transporte;
  • Acesso a meios legais: garante que os PCD se sintam representados legalmente;
  • Acessibilidade em espaços públicos: conforme o artigo 4º, parques, praças e demais áreas de uso público, assim como instalações e mobiliários urbanos, devem ser adaptados;
  • Vagas reservadas: reserva vagas sinalizadas de estacionamento para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

Para complementar e detalhar essa legislação, quatro anos mais tarde, em 2004, o governo publicou o Decreto Nº 5296, que reforçou a Lei de Acessibilidade. Ele focou em atendimento prioritário, projetos arquitetônicos e urbanísticos acessíveis.

Também trouxe o manual ABNT NBR 9050, com diversos parâmetros a serem seguidos. Falaremos dela no tópico abaixo.

 

O que diz a NBR 9050?

O que diz a NBR 9050?

A ABNT NBR 9050 é uma norma técnica de grande relevância para levar acessibilidade às edificações.

Ela estabelece os critérios e parâmetros técnicos para projetos, construção, instalação e adaptação de edificações, mobiliários, espaços e equipamentos urbanos.

Na prática, a NBR 9050 detalha os seguintes aspectos cruciais:

  • Dimensões mínimas de corredores, portas, rampas e sanitários;
  • Inclinação de rampas para garantir total segurança;
  • Sinalização tátil e visual, auxiliando deficientes visuais;
  • Especificações técnicas para elevadores e plataformas de acessibilidade, garantindo que sejam funcionais e seguros.
  • Disposição de mobiliário, para proporcionar espaços de manobra.

Isto é, o conhecimento e a aplicação da NBR 9050 são essenciais para arquitetos, engenheiros, construtoras e todos os envolvidos na criação de ambientes verdadeiramente inclusivos.

Veja também: Elevador de acessibilidade ou plataforma de acessibilidade: saiba qual a melhor opção para a sua necessidade

 

E o Estatuto da Pessoa com Deficiência? Qual a sua importância?

Criado em 2015 e que entrou em vigor no ano de 2016, o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015) é considerado um dos documentos de maior abrangência sobre os direitos e condições de PCDs.

Ele é a base legal que consolidou e complementou as leis anteriores, revisando e integrando informações para assegurar uma inclusão plena.

Entre os principais pontos abordados no Estatuto, merecem destaque:

  • Direito à igualdade de oportunidades: proíbe qualquer tipo de discriminação;
  • Inclusão em espaços urbanos: permite integrar os locais, tanto os residenciais quanto os públicos e privados;
  • Previsão de crimes e infrações administrativas: prevê penalizações que violem os direitos das pessoas com deficiência.

Logo, o objetivo do estatuto é assegurar liberdades, eliminar barreiras e promover acessibilidade e inclusão social.

Seu foco é levar autonomia e liberdade ao cidadão, permitindo que ele exerça suas atividades em todos os aspectos da vida.

 

Novidades na legislação brasileira: a Lei nº 14.624/2023

Novidades na legislação brasileira: a Lei nº 14.624/2023

Para atender às necessidades da população em geral, as regras de acessibilidade no Brasil continuam num processo de evolução constante.

Um exemplo recente é a Lei nº 14.624, de 14 de julho de 2023. Ela instituiu o cordão de fita com desenhos de girassóis como símbolo nacional de identificação de pessoas com deficiências ocultas.

A lei atende um apelo da sociedade para facilitar a identificação e o atendimento prioritário para indivíduos com condições que não são imediatamente visíveis, caso de:

  • Transtorno do Espectro Autista (TEA);
  • Fibromialgia;
  • Doença de Crohn;
  • Dor crônica e outras.

Ao reconhecer o uso desse símbolo, ela promove a inclusão e o suporte em espaços públicos e privados, reforçando o direito à acessibilidade atitudinal.

 

A importância do conhecimento e a escolha certa de fornecedores

Compreender e aplicar as leis de acessibilidade no Brasil é, além de uma obrigação legal, um compromisso ético com a inclusão e a dignidade de todos.

Logo, é crucial buscar fornecedores que não apenas conheçam, mas que sigam rigorosamente toda a legislação vigente, inclusive as especificações da Lei 10.098/2000, Decreto 5.296/2004 e a NBR 9050.

Na JE Elevadores, temos o compromisso de entregar soluções para que as edificações respeitam as normas vigentes, garantindo segurança, qualidade e conformidade legal.

Quer saber mais sobre nossas soluções e como podemos ajudar seu projeto a ser mais acessível?

Então, baixe nosso catálogo e tenha as melhores soluções instaladas no seu empreendimento.

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Como pessoas com mobilidade reduzida podem ter um maior conforto?

Como pessoas com mobilidade reduzida podem ter um maior conforto?

O direito de ir e vir está reservado a todo cidadão brasileiro pela Constituição. Mas nós bem sabemos que ele nem sempre é respeitado, principalmente quando pensamos em pessoas com mobilidade reduzida.

Não é difícil encontrar locais públicos que não estão preparados para receber pessoas com deficiência locomotiva ou mesmo senhores e senhoras de idade com dificuldade de locomoção.

Porém, enquanto que para garantir a mobilidade nos espaços públicos é preciso muitas vezes lutar por esse direito, deixar a nossa própria casa adaptada e pronta para trazer mais comidade a quem não anda, é muito mais fácil.

Quer saber como? Continue lendo!

O que é acessibilidade?

Segundo o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei Federal nº 13.146/2015), acessibilidade é:

possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida;”

No caso dos locais privados, isso significa garantir que escadas e as instalações da sua casa não sejam um problema. Mas como conseguir isso?

Com os elevadores de acessibilidade.

Como funciona um elevador de acessibilidade?

Os elevadores são equipamentos responsáveis por transportar bens e pessoas na vertical ou horizontal. Esse equipamento tem exigências de construção menos rigorosas que os elevadores convencionais pelo fato de ter limitações de percurso e velocidade, sendo mais econômico e seguro, já que possui vedação de todos os lados.

A ABNT, que dita as regras de segurança para esses equipamentos, permite o uso de quatro categorias diferentes de elevadores para acessibilidade, condicionadas ao percurso — desnível que o elevador atende, considerando todos os andares —, sendo que a altura máxima de deslocamento é de até 12 metros.

Os elevadores são uma ótima maneira de ganhar fácil acesso para os andares superiores, garagem, quintal, ou outras área da casa, sem contar que são bem simples de operar.

Além de usar menos espaço do que um elevador tradicional, essa opção é uma solução de acessibilidade rentável, projetada para ser instalada no interior ou no exterior de sua residencia.

Posso ter um elevador dentro da minha casa?

Não só pode como deve! Existem normas específicas para a construção desse tipo de elevador tanto em residências quanto em locais públicos. São as seguintes:

NMB 13.994 – Norma ABNT para elevadores de passageiros. Elevadores para transporte de pessoas portadoras de deficiência em locais públicos ou privados com acesso público.

NM 313 – Elevadores de passageiros. Requisitos de segurança para construção e instalação (particular para a acessibilidade de pessoas, incluindo pessoas com deficiência).

Quais os cuidados devo ter na hora de instalar um elevador de acessibilidade?

Seja qual for o modelo que você escolher, é preciso avaliar bem o local e contar com a ajuda de um profissional para fazer o projeto. Para que isso seja feito de maneira correta, entre em contato com um arquiteto e peça um exame do ambiente. Ele examinará as condições do solo, espaço e energia elétrica.

Adquirir um elevador de acessibilidade pode ser um investimento alto, mas ainda tem a vantagem de valorizar o imóvel em cerca de 25%.

Pense bem antes de adquirir qualquer forma de acessibilidade e procure uma empresa série e competente para realizar o serviço de instalação para você. O mesmo pode durar de duas a três semanas, dependendo do projeto.

E se você também quer ganhar comodidade e conforto, entre em contato conosco e converse com um dos nossos consultores para saber como podemos ajudá-lo!