Acessibilidade em condomínios: ofereça bem estar dentro das leis

Acessibilidade em condomínios: ofereça bem estar dentro das leis

A lei garante a acessibilidade em condomínios. Em 2004, entrou em vigor a Lei de Acessibilidade, que orienta a adequação dos condomínios e prédios para que possam atender a todos. Segundo a norma, é importante oferecer mais conforto e qualidade de vida para quem reside nesses locais e têm alguma deficiência ou mobilidade reduzida.

Além da lei federal, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) também trata da necessidade de implementação de acessibilidade nas construções tanto novas quanto antigas. A norma contempla pessoas obesas, gestantes e idosos. Também é necessário conhecer as leis do seu Estado e município para saber quais são as orientações sobre a acessibilidade.

Entretanto, além de todas essas leis, você pode aplicar algumas dicas que preparamos, para promover a acessibilidade em condomínios. Quer conferir cada uma delas? Siga com a leitura!

Como pensar em todos que residem no condomínio?

Em primeiro lugar, pense que os moradores devem se sentir confortáveis onde moram. Por isso, na hora de elaborar um projeto de acessibilidade em condomínios, não se esqueça de pensar nos cadeirantes, deficientes físico e visuais, ou que possuam mobilidade reduzida.

Lembre-se dos idosos e de quem sofre com doenças que interferem na mobilidade. Também não se esqueça das gestantes. Muitas mulheres podem ter uma gravidez de risco que impede uma boa locomoção. Também há aquelas que não podem fazer muito esforço físico.

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Como promover a acessibilidade em condomínios e oferecer conforto dentro das leis?

Você pode seguir as seguintes dicas aqui listadas:

Adapte a portaria do condomínio

Coloque piso antiderrapante e tátil para oferecer mais segurança. Sinalize a rampa de acesso e instale corrimão. Compre uma porta com no mínimo 80 cm de largura, que facilite a acessibilidade de quem tem mobilidade reduzida e utiliza andador, carrinho de bebê ou cadeira de rodas. Pense também no interfone do condomínio. Ele deve ter uma marcação em braile para ajudar quem tem deficiência visual.

Facilite a mobilidade na garagem do condomínio

Instale elevadores de acesso e coloque sinalizadores luminosos que indicam os andares dos prédios. Tenha botões em braile e sensor de presença. Trabalhe todos os espaços da garagem para trazer mais conforto e segurança aos moradores.

Cuide dos degraus e das rampas

Os degraus e as rampas devem ter piso tátil que facilitem a acessibilidade de quem tem deficiência visual ou baixa visão. Nas escadas, instale um corrimão para auxiliar quem tem problemas para se locomover. Em áreas comuns, como playground, piscina e salão de festas, construa rampas de acesso. Pense sempre no direito de ir e vir de quem reside ou visita o condomínio.

Cuide da área da piscina

Além de você ter que construir uma área com piso antiderrapante, é importante ter um elevador de acessibilidade para piscinas. Cuidar para que todos aproveitem os momentos de lazer, o elevador dá mais segurança à quem tem mobilidade reduzida. É um equipamento que garante a acessibilidade em condomínios.

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Adapte os banheiros

Os banheiros de uso comum precisam ter barras de ferro ao lado dos sanitários. Você também deve pensar em vasos e pias adaptados. Deixe que a porta abra para o lado externo do sanitário e coloque um puxador horizontal no lado interno do box.

Instale dispositivos de segurança nas portas de acesso

No condomínio, muitas portas podem ser acionadas por sensores. Neste caso, use uma tecnologia que controla a abertura e o fechamento das portas de acordo com a necessidade de cada morador. O dispositivo de segurança deve impedir que a porta se feche sobre o morador.

Sinalize os locais que têm acessibilidade

É importante indicar os locais com acessibilidade. Sinalize com o símbolo internacional de acesso. A figura deve estar voltada para o lado direito e afixada em local visível ao público. Utilize a sinalização nos seguintes lugares:

  • Áreas acessíveis de embarque/desembarque;
  • Sanitários;
  • Entradas, áreas e vagas de estacionamento de veículos;
  • Áreas de assistência para resgate, saídas de emergência e áreas de refúgio;
  • Áreas reservadas para pessoas com cadeira de rodas;
  • Equipamentos que são exclusivos para a pessoa com deficiência.

Promova a acessibilidade dentro dos apartamentos e casas

Além de pensar nas áreas externas do condomínio, você precisa dar atenção ao interior dos apartamentos e das casas. Portanto, pense em promover a acessibilidade em todos os ambientes como:

  • Sala e quarto: precisam ser amplos para quem usa andadores, carrinho de bebê, cadeira de rodas ou muletas;
  • Banheiro: deve ter um espaço amplo e que caiba uma cadeira de rodas, um andador ou uma pessoa com muletas. Instale barras de ferro no box e na área do chuveiro;
  • Parede do banheiro: precisa ser reforçada para receber barras de apoio;
  • Cozinha: é importante que o espaço seja amplo e disponibilize o suficiente para a aproximação lateral aos equipamentos eletrodomésticos. Para isso, converse com o construtor ou engenheiro responsável pela obra.

Acessibilidade em condomínios

Como você pode ver, é preciso pensar na acessibilidade em condomínios. Para isso, reúna os moradores e explique o quanto os imóveis serão valorizados após as adaptações.

E para você que já tem um projeto de acessibilidade em condomínios, acesse o link e solicite um orçamento do nosso elevador!

O que é e como é feita a reabilitação de edifício?

O que é e como é feita a reabilitação de edifício?

A reabilitação de edifício valoriza os empreendimentos e oferece qualidade de vida para quem deseja comprar uma casa, apartamento ou até mesmo investir em outro tipo de imóvel. No entanto, para transformar o seu imóvel, é preciso ficar atento as normas, principalmente as que se referem à acessibilidade.

Portanto, para você entender um pouco sobre a reabilitação de edifício, preparamos este post. Nele, vamos falar sobre o que é e como é feita essa reabilitação. Ficou interessado no assunto? Então, acompanhe a leitura!

O que é a reabilitação de edifício?

Os edifícios antigos não oferecem a acessibilidade que as pessoas precisam e por isso é necessário pensar em como reabilitá-los. Mais do que uma simples reforma, a reabilitação de edifício envolve uma série de ações que modernizam a construção, readequam as instalações e corrigem falhas, deixando os imóveis mais funcionais para atender o usuário moderno.

Em outras palavras, a reabilitação de edifício é como você chegar em uma mesa de escritório que está há dias sem ser organizada e colocar tudo no lugar novamente. Você vai fazer aquela limpa na mesa, nas gavetas, e ainda acrescentar novas ferramentas, como organizar papéis, que poderão otimizar a distribuição dos itens e ainda o seu trabalho.

Portanto, a reabilitação de edifício segue o mesmo processo. Porém, ela é aplicada à arquitetura e a engenharia.

Como é feita a reabilitação de edifício?

Com o tempo, qualquer prédio antigo perde a sua funcionalidade. Com o passar do tempo, você terá que fazer adaptações. Elas envolvem não só itens para atender novas demandas do consumidor, como também adequar o edifício às novas leis e exigências legais que também mudam ao longo dos anos.

A reabilitação de edifício revitaliza o prédio e conserva seus aspectos originais. No entanto, ela adapta para atender novos padrões.

Para começar, um estudo é feito e visto a viabilidade econômica do projeto. Em seguida, estudos preliminares de viabilidade técnica são elaborados e uma avaliação da relação entre custo e benefício também é feita.

A reabilitação de edifício traz benefícios para quem usa a edificação, sejam moradores ou funcionários de uma empresa, como também ajuda a reduzir gastos com manutenções e com a conta de energia, aumentando a eficiência energética dos sistemas do edifício.

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Por que é importante pensar na acessibilidade?

Entre as demandas que devem ser cumpridas em um projeto de reabilitação, está a necessidade de deixar o edifício acessível para pessoas que possuem deficiência ou dificuldade de locomoção. A Lei Nº10.098 de 2000 é a lei da acessibilidade. Ela foi criada para quebrar barreiras arquitetônicas e urbanas. Essa lei assegura a autonomia das pessoas com deficiência, oferecendo a oportunidade.

Já em 2004, o Decreto Nº 5296 reforçou a lei Nº10.098. O Decreto reafirmou a necessidade de se ter projetos urbanísticos e arquitetônicos voltados à acessibilidade e ao acesso a comunicação e informação, e trouxe de novo as normas técnicas da ABNT como parâmetros de acessibilidade a serem seguidos.

Depois desse Decreto, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) lançou vários padrões de acessibilidade. Para você conferir essas normas, basta acessar a ABNT 9050, que traz informações sobre acessibilidade em projeto, construção, adaptação de edificações e instalação.

Além de todas as leis já mencionadas neste artigo, também devemos lembrar do Estatuto da Pessoa com Deficiência. Ele é conhecido como Lei Brasileira de Inclusão (LBI), aprovada em 2015. Essa norma complementa a Lei Nº 10.098. A LBI é ampla e trata dos direitos da pessoa com deficiência, como saúde, transporte e educação. Ela também garante o acesso à informação e a comunicação e pune quem descumprir esses pontos.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há 45,6 milhões de brasileiros com alguma deficiência física.

Além disso, os últimos dados do IBGE revelam que a expectativa de vida do brasileiro aumentou, atingindo os 71,2 anos para homens e 78,5 anos para mulheres. Ou seja, você deve se preocupar com a acessibilidade para atender cada vez mais esse público.

Assim, os projetos de reabilitação de edifícios devem seguir essa tendência e pensar não só na instalação de rampas e elevadores de acessibilidade, que facilitem a vida de quem tem dificuldade locomoção, mas também possibilitar o direito de ir e vir à quem tem deficiência visual e auditiva. Portanto, todos devem ter o direito a acessibilidade.

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Cidades com maior acessibilidade no Brasil

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Entenda a importância da acessibilidade nas universidades

Entenda a importância da acessibilidade nas universidades

A acessibilidade nas universidades é um assunto importante e precisa ser debatido por todos. De acordo com o Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), menos de 7% da população deficiente possui o ensino superior completo. No entanto, há uma necessidade de se adaptar as universidades brasileiras para receber os alunos com deficiência e, principalmente, aqueles que têm mobilidade reduzida.

Neste sentido, o País ainda tem muito que avançar. Em 2012, foi criada a Lei de Cotas que define um sistema de reservas de vagas para pessoas indígenas, negras, pardas, de baixa renda ou de escolas públicas. Porém, somente cinco anos mais tarde que as pessoas com deficiência foram incluídas na proposta.

Já em 2017, a Lei 12.711/2012 foi regulamentada pelo Decreto 9.034/2017, que prevê que a quantidade de vagas reservadas seja proporcional ao total de vagas igual à de pretos, indígenas, pardos e pessoas com deficiência. No entanto, será que realmente há acessibilidade nas universidades brasileiras para as pessoas com deficiência? Qual é a importância de garantir o direito de ir e vir? As respostas para essas e outras perguntas você verá a seguir. Confira!

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Há acessibilidade nas universidades brasileiras?

Todos nós sabemos que a pessoa com deficiência tem direito a educação e de cursar o ensino superior. Isso está garantido na Lei Brasileira de Inclusão (LBI), criada em 2016. No entanto, não há acessibilidade em muitas universidades brasileiras. Diversas delas têm somente escadas e não possuem rampas ou elevadores de acesso para o aluno com deficiência ou mobilidade reduzida.

As instituições devem ter a obrigação de adaptar os ambientes e garantir a acessibilidade nas universidades. Essa, inclusive, é uma das requisições do Ministério da Educação (MEC) para o credenciamento, recredenciamento, reconhecimento, autorização e renovação de cursos superiores. Segundo a Portaria Nº 20, as universidades devem ser acessíveis à todos.

Qual é a importância de garantir a acessibilidade nas universidades?

Além da instituição superior respeitar a lei, garantir a acessibilidade nas universidades é respeitar o próximo e o direito de ir e vir. A acessibilidade deve ser parte do dia a dia das universidades e abranger não apenas os ambientes físicos, mas os materiais didáticos e a comunicação entre alunos e professores.

No entanto, para garantir a acessibilidade é necessário planejar, pois as universidades não devem pensar apenas na deficiência física, mas na pessoa com deficiência auditiva, cognitiva e visual. Para cada tipo de deficiência, há um planejamento que garante a acessibilidade.

Quais os maiores problemas de acessibilidade nas instituições de ensino superior?

Há várias barreiras que precisam ser quebradas. Uma delas são os próprios sites das universidades que são completamente inacessíveis.

Quem tem deficiência visual precisa de leitores de tela e quando as imagens são exibidas devem apresentar o Atributo Alt (descrição alternativa). Entretanto, muitos sites ainda não contam com esse recurso, o que dificulta o entendimento do deficiente visual.

Já os surdos não compreendem as línguas orais como o português, e dependem da acessibilidade em Libras para se comunicar e obter a informação. Portanto, seria importante ter um professor habilitado em Libras ou um intérprete para auxiliar os alunos.

E agora falamos de outro problema que é para pessoa com mobilidade reduzida. Quantas escadas você terá que vencer até chegar a sua sala de aula? Se não há corrimãos e rampas nas universidades, que sejam então instalados elevadores de acessibilidade. O equipamento auxilia no deslocamento de um lugar para o outro e oferece o acesso aos andares.

Pois, a pessoa com deficiência precisa se sentir acolhida pela instituição de ensino superior, pelos colegas e professores. Afinal de contas, o mundo necessita de gente com mais empatia e que tenha mais amor ao próximo.

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Por que um elevador de acesso é importante?

O elevador de acessibilidade possibilita a locomoção do estudante. Ele é necessário, principalmente nas universidades que não têm estrutura para construir rampas. O elevador é prático, seguro, fácil de instalar e não custará muito para a universidade que deseja respeitar a lei de acessibilidade.

Viu como é importante a acessibilidade nas universidades? Se você estuda em uma instituição que ainda não tem um elevador de acessibilidade, sugira a instalação do equipamento.

Você tem os seus direitos respeitados? Não? Acesse o nosso próximo post e saiba como fazer uma denúncia pela falta de acessibilidade!