Saiba por que pesquisas acadêmicas sobre acessibilidade são importantes

Saiba por que pesquisas acadêmicas sobre acessibilidade são importantes

Quem movimenta o debate sobre a acessibilidade no Brasil? Quem mantém o tema relevante e sempre em evidência nos mais diversos círculos? Muito é feito pelos engenheiros e arquitetos na prática diária, muito também é discutido pelos ativistas lutando diariamente.

Mas, o que realmente mantém o assunto em alta são as pesquisas acadêmicas sobre acessibilidade.

Nas universidades do país muito é discutido, pesquisado e deliberado. É lá onde o Método Científico é aplicado na busca pela verdade sobre uma situação ou assunto a ser debatido.

Uma vez que uma hipótese é levantada, ela é investigada utilizando o rigor científico, e os resultados são debatidos pelos setores responsáveis do governo federal.

Basicamente, esse é o ciclo de vida das pesquisas acadêmicas sobre acessibilidade. Esse trabalho pode parecer lento sendo lido assim, mas imagine quantas universidades temos no Brasil.

Aliás, não precisa imaginar: o INEP divulgou em 2017 que possuímos mais 2.400 em atividade, e dentro delas, milhares de cursos que tocam em questões relativas à acessibilidade, como a engenharia civil, elétrica, arquitetura, etc.

Todos esses milhares de cursos contam com outras centenas de milhares de discentes, todos com total liberdade para escolher projetos de pesquisa que os aprazem. O resultado é um debate sobre a acessibilidade que nunca morre, e avanços em tecnologias que impactam positivamente todo o cenário sobre acessibilidade no Brasil.

Sendo mais objetivo ainda: as pesquisas acadêmicas sobre acessibilidade são a força motriz para as mudanças positivas que vemos surgir com cada vez mais regularidade no nosso país.

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Tecnologia Assistiva

Tecnologia Assistiva é o termo que define uma grande área de conhecimento interdisciplinar voltada à investigação de tecnologias que promovem a acessibilidade.

Quando dissemos interdisciplinar, é o que estávamos falando ali em cima. São vários cursos e várias áreas de graduação ativamente pesquisando maneiras de melhorar a vida das pessoas com deficiência e mobilidade reduzida no Brasil.

E a área conta com total respaldo do Governo Federal. Em 2006, foi instituído no Brasil o CAT, Comitê de Ajudas Técnicas, que procura legitimar a apoiar pesquisas nessa área. A terminologia caiu, e hoje, já é reconhecida como Tecnologia Assistiva.

Esse é apenas um dos caminhos que conectam as pesquisas acadêmicas sobre acessibilidade ao cotidiano dos brasileiros. As pesquisas recebem visibilidade por parte do Governo Federal e conseguem se desenvolver com tranquilidade e com garantias de serem levadas à sério e de conseguirem espaço após apresentarem resultados.

Qual é a verdadeira importância das pesquisas acadêmicas sobre acessibilidade?

As pesquisas acadêmicas sobre acessibilidade não podem nunca acabar. Esse é um fato que nem precisa de debate.

Imagine como era o cenário de inclusão e acessibilidade nos anos 90. Mais uma vez, não precisamos imaginar: podemos ver. A Lei n.º 8.213/91, que regulamenta questões sobre o mercado de trabalho, só foi estabelecida em 1991.

Ela garante que empresas devam abrir espaço para pessoas com deficiência. Isso só foi possível graças ao esforço de pesquisadores que identificaram a marginalização crescente dessas pessoas em competição ampla.

Outro exemplo? A NBR 9050, um dos grande marcos da acessibilidade na arquitetura, só foi estabelecida em 2004, com ratificações ocorrendo só 10 anos depois.

Hoje, se há fiscalizações em novas obras com a acessibilidade como um dos principais escopos, isso se deve a pesquisadores dedicados que entenderam que um dos pontos fundamentais que a sociedade deve entregar aos seus cidadãos é a mobilidade. Quem consegue se movimentar livremente é empoderado dentro de uma cidade.

Não há argumento mais poderoso do que esse. As pesquisas acadêmicas sobre acessibilidade são o que movem os avanços na área, e os impactos são sentidos a curto, médio e longo prazo.

Como estão as pesquisas acadêmicas sobre acessibilidade no Brasil?

Os últimos anos trouxeram o Brasil em posição de destaque no mundo das pesquisas acadêmicas, e com otimismo, podemos dizer que as faculdades possuem autonomia suficiente para continuar o bom trabalho nessa área.

Ao mesmo tempo, o cenário é incerto. Não podemos dizer qual será o futuro das pesquisas acadêmicas sobre acessibilidade no Brasil, já que não podemos dizer como vai ser o futuro das pesquisas acadêmicas hoje.

Não necessariamente por conta de governantes ou ministros, mas sim, por uma questão prática: estamos, em 2019, em um momento de transição.

É difícil dizer o que o futuro nos reserva, mas é provável que continuaremos a desenvolver nossas pesquisas. A autonomia das instituições já é grande, e elas praticamente já funcionam sozinhas.

O problema é só o financiamento. Dessa forma, precisamos nos mobilizar e ordenar, como parcela relevante da população, que os caminhos da pesquisa não podem se fechar. Como você pôde ver, há muito em jogo.

Quer saber mais sobre a NBR 9050, que mencionamos ali em cima? Então saiba mais no nosso artigo dedicado à ela!

Acessibilidade para deficientes: entenda a importância dos desenhos universais

Acessibilidade para deficientes: entenda a importância dos desenhos universais

Acessibilidade para deficientes, ou melhor dizendo, pessoas com deficiência, está em atos sutis. O propósito imaginado como ideal, na verdade, está longe do conceito de adaptação.

O caminho que a arquitetura acessível vem seguindo passa longe de ações para adaptar espaços inadequados: ela procura garantir que todos os acessos possam ser vencidos por todas as pessoas.

Esse é o conceito do Desenho Universal, que vamos explorar com mais profundidade neste artigo. Não deve haver a necessidade de adaptar nada, pois os espaços foram feitos pensando em todas as pessoas.

Vamos com a gente entender um pouco mais sobre como o desenho universal se encaixa na acessibilidade para deficientes? Então continue a leitura!

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O desenho universal foi concebido pensando na acessibilidade para deficientes?

Esse é um mal entendido muito comum, mas que ainda gera discussão nos círculos de acessibilidade para deficientes pelo Brasil. O Desenho Universal está buscando facilitar a vida de todas as pessoas, não só a das portadoras de deficiência.

Quando pensamos em acessibilidade para deficientes, nossa mente nos leva diretamente para os usos mais corriqueiros de equipamentos para adaptação: rampas de alvenaria ao lado de escadas, elevadores de acessibilidade, rampas portáteis para vencer desníveis, etc.

O Desenho Universal pode até envolver alguns desses equipamentos, mas nunca para mitigar problemas conhecidos. Na verdade, ele existe para que não haja problemas de mobilidade em primeiro lugar.

O Desenho Universal, como seu nome diz, é para que todas as pessoas consigam desfrutar do espaço sem que seja necessário instalar nada ou adaptações futuras. A estrutura já vem pronta.

E outra coisa importante: mesmo que o Desenho Universal beneficie a acessibilidade para deficientes, ele não foi criado exclusivamente para isso. Na verdade, todas as pessoas podem se beneficiar do Desenho Universal quando ele é bem estruturado, com mobilidade reduzida ou não, com ou sem desafios motores, etc.

Como o Desenho Universal funciona?

O termo foi criado pelo americano Ron Mace, ele próprio é um cadeirante e que enfrentava dificuldades de locomoção pelos espaços que frequentava.

Sua empatia é admirável: ao perceber como ele próprio possuía dificuldades de locomoção, questionou quantas outras pessoas não passavam pela mesma situação. Crianças, idosos, grávidas, pessoas com muletas, a lista é interminável.

Foi aí que surgiu a ideia do Desenho Universal e um coletivo de arquitetos que pensavam o mesmo, lá em 1987.

O funcionamento desse modelo é simples e se baseia em sete princípios. Vamos conhecê-lo?

  • O Desenho Universal é igualitário: não só o espaço, mas equipamentos simples – como maçanetas, torneiras, interruptores, etc. – precisam ser de fácil acesso para todas as pessoas;

  • O Desenho Universal é adaptável: o que serve para uma pessoa que se adapta com facilidade para outra;

  • O Desenho Universal é óbvio: assim como nós sabemos como girar uma maçaneta sem precisar pensar muito, os equipamentos universalmente acessíveis também precisam ser intuitivos;

  • O Desenho Universal é conhecido: informações sobre o uso de equipamentos, ou a própria transmissão de informações, são universalmente acessíveis;

  • O Desenho Universal é seguro: eventuais erros na utilização de algum recurso não geram riscos para a saúde e integridade de ninguém;

  • O Desenho Universal não requer esforço: seus recursos devem ser simples de operar;

  • O Desenho Universal é abrangente: qualquer pessoa de qualquer tamanho ou com variadas limitações tem plenas capacidades de interagir com qualquer estrutura ou recurso – esse princípio trata principalmente das dimensões estruturais.

Exemplos de equipamentos do Desenho Universal

Em algumas leis que regulam a acessibilidade para deficientes, algumas recomendações são feitas em questões como as dimensões de um ambiente e os produtos utilizados na sua construção. Mas nenhuma vai tão fundo quanto o conceito do Desenho Universal.

Essas leis, por exemplo, não estão tão interessadas assim no puxador de uma gaveta da mesa de um escritório, por exemplo. O Desenho Universal já apresenta modelos democráticos para que todos consigam puxá-la, até pessoas sem uma das mãos, por exemplo.

O Desenho Universal está em grandes recursos – como nas rampas em entradas principais ao invés de escadas – e também nos pequenos. Vamos pensar nessa mesma pessoa para quem o puxador de mesa universal é extremamente útil: será que uma maçaneta redonda, no modelo padrão, é o mais adequado para ela?

O mesmo vale para interruptores, pias e outros recursos mais voltados para o micro. Em tudo o Desenho Universal está presente, e a todo o tempo ele busca tornar a acessibilidade para deficientes indistinguível da maneira com que a estrutura se apresenta.

Esses são apenas alguns exemplos, pois para verdadeiramente trabalhar a acessibilidade para deficientes através do Desenho Universal, cada estrutura se beneficia de uma avaliação 360. Arquitetos preparados para aplicar o conceito possuem um olhar clínico, que sempre se questiona sobre a usabilidade dos materiais aplicados.

O Desenho Universal, infelizmente, não é tão aplicado no mundo, e no Brasil então… estamos engatinhando e lentamente descobrindo suas possibilidades. É um assunto complexo, mas prazeroso de se entender, e um que precisa ser buscado por arquitetos, projetistas e engenheiros o quanto antes.

Os tempos estão mudando, e o papel do engenheiro na sociedade é adaptar estruturas para os novos caminhos. Quer saber mais sobre isso? Então vamos continuar a conversa no próximo artigo!

Acessibilidade: Educação Inclusiva no Brasil já foi tema de debate em Conferência da ONU

Acessibilidade: Educação Inclusiva no Brasil já foi tema de debate em Conferência da ONU

Para quem acha que a educação inclusiva não é pauta no Brasil, há vários brilhos de esperança que nos restauram a fé nos avanços sendo feitos na acessibilidade.

Um deles é o assunto que nós vamos tratar hoje neste artigo. O Brasil já foi assunto na ONU com suas políticas de educação inclusiva, e não é à toa: os investimentos na área e os contínuos incentivos para que ela continue contemplando pessoas com deficiência com mais eficácia são verdadeiramente louváveis.

E em um país como o nosso, os impactos que uma política de educação inclusiva tem são enormes. Por nossa extensão territorial, pelo nosso histórico de desigualdade e pela falta de políticas para a área durante muitos anos.

O Brasil vem sendo reconhecido por correr atrás do tempo perdido, e estamos no caminho certo. Isso nos rendeu uma citação na 10ª Conferência dos Estados Partes Signatários da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência em 2017, uma grande honra.

Vamos saber mais sobre o que nos levou até essa citação?

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A educação inclusiva é o destaque brasileiro

Os avanços na educação inclusiva não são velozes, especialmente pelo que nós falamos logo acima. Com a extensão territorial do Brasil, o trabalho de fiscalização é difícil em várias localidades extremas. Ao mesmo tempo, essas regiões muitas vezes não possuem condições de adquirir os equipamentos sozinhos, sem o suporte do Governo Federal.

Nosso trabalho vem sendo elaborado em duas frentes: regulamentação para garantir como deve ser trabalhada a acessibilidade na educação e, trabalho duro para garantir as condições previstas. Essa é a única maneira de prosseguir e de encontrar resultados.

Melhorar a acessibilidade é um dos requerimentos da ONU, previsto nos seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para 2030.

Os países signatários, portanto, precisam investir na área e garantir a aplicação das reformas que a ONU sinaliza. Nessa Convenção, são feitas análises de situação de alguns países, recomendações para melhorias e elogios aos esforços sendo feitos.

O Brasil ficou com essa última parte. Em 2017, na última Convenção, os esforços do Brasil renderam destaque e foram anunciados para todo o mundo como dignos de nota e louváveis.

Pelo que o Brasil foi reconhecido?

O reconhecimento do Brasil foi devido aos seus esforços na área de acessibilidade e o desenvolvimento da área no país desde 2009, quando ocorreu a Ratificação da Convenção dos Direitos da Pessoa com Deficiência. O alerta foi dado, e o Brasil percebeu que mudanças precisariam ser feitas.

E elas foram, principalmente na educação inclusiva. Uma das recomendações da ONU é que pessoas com deficiência precisam de acesso ao ensino regular desde a educação básica. As crianças precisam de suporte durante todo o seu desenvolvimento, e quando chegam à idade adulta, precisam de universidades adaptadas também.

O reconhecimento aos esforços do Brasil se deu por seu trabalho nessa esfera. Nosso país foi reconhecido como referência na área de educação inclusiva, por conta das nossas políticas que não terminam na matrícula.

Hoje é Lei: as escolas não podem negar acesso a crianças com deficiência alegando falta de infraestrutura adequada.

Além disso, as escolas privadas ficam proibidas de cobrar acréscimos na mensalidade alegando custos extras com equipamentos e infraestrutura. Também foram criadas cotas para pessoas com deficiência nas universidades federais.

Tudo isso perpassa a Lei Brasileira de Inclusão, ratificada em 2015 com alterações chave para a educação inclusiva.

Como a ONU enxerga o trabalho brasileiro?

Com ótimos olhos!

O que o Brasil vem fazendo é mudar a realidade das pessoas com deficiência desde a base. Hoje, já temos mais de 90% de pessoas com deficiência matriculados no ensino regular, contando com todo o apoio que a escola deve dar por Lei.

Acessibilidade na construção civil: importância dos projetos e a responsabilidade

Mais uma vez, não é só garantir a matrícula. Os alunos precisam de estrutura adequada para que a educação inclusiva realmente funcione, além de questões que extrapolam a infra.

O ensino também é pauta dos nossos esforços para a acessibilidade na educação, sendo que por recomendação da ONU, estamos focando em leitura por braille, comunicação por LIBRAS e outros métodos de comunicação ampliada.

Hoje, inclusive, a educação inclusiva já perpassa professores dedicados para alunos com deficiências cognitivas. É um trabalho que avança lentamente, mas avança. Esse reconhecimento da ONU, mesmo que de dois anos atrás, trouxe vida ao debate sobre a educação inclusiva no Brasil e a acessibilidade nas escolas.

Uma maneira simples e elegante de trabalhar a educação inclusiva é com a adição de elevadores de acessibilidade nas escolas. Mas esse trabalho requer um bom conhecimento das empresas que os fabricam! Vamos saber mais no próximo artigo?

Acessibilidade corporativa: os escritórios estão preparados?

Acessibilidade corporativa: os escritórios estão preparados?

A acessibilidade corporativa já é uma necessidade presente em qualquer empresa. O mundo vem se acelerando de formas cada vez mais evidentes, e os cuidados a se ter com a acessibilidade, hoje em dia, se tornam ainda mais necessários nesse ritmo veloz.

O maior problema de ambientes que não estão adaptados é, sem dúvida, a impossibilidade de abrigar pessoas diferentes do “padrão” nele. Isso gera amplo espaço para questionamentos sobre a sua empresa. Já pensou ouvir frases como as abaixo?

  • Eu claramente era o mais indicado na entrevista, mas a empresa X não me contratou porque uso cadeira de rodas e eles não tem elevador de cadeirantes na entrada, só um longo lance de degraus.

  • Gostaria muito de trabalhar na empresa X, mas não há espaço para mim. Porque há para todos, menos para pessoas com deficiência?

  • A empresa X é boa para a população, mas não trabalha com cadeirantes.

Difícil, não é? O tipo de julgamento que sua empresa atrai quando não trabalha a acessibilidade corporativa é arriscado demais para se manter. Mas a recíproca também é verdadeira…
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Acessibilidade corporativa te conecta com a comunidade

Se não trabalhar a acessibilidade corporativa te coloca em uma situação difícil, trabalhá-la te posiciona não de forma neutra, mas sim benevolente para a comunidade.

Não nos leve a mal: trabalhar a acessibilidade com seus vários recursos – elevadores para cadeirantes, rampas de acesso, sinalização, etc. – não é nada além da obrigação de empresas.

A questão é que hoje em dia tão poucas delas levam a acessibilidade corporativa a sério que quem investe na área e faz um bom marketing se destaca.

Os ventos da mudança estão soprando nos rumos da universalidade e da acessibilidade. Eles só estão muito novos e enfrentam resistência. Nesse cenário, quem sai na frente colhe os frutos mais cedo. Quem deixa para depois acaba fazendo junto com todo mundo.

Mas e qual é o cenário atual da acessibilidade corporativa?

Os escritórios estão preparados para a acessibilidade corporativa?

Sendo direto ao ponto: não, eles não estão. Uma pesquisa recente da Catho mostrou que 44% das pessoas do mundo todo já tiveram problemas em participar de alguma entrevista de emprego por conta de falta de acessibilidade. Leia de novo: essas pessoas não conseguiram sequer participar das entrevistas por condições que vão desde o acesso difícil até a falta de equipamentos na própria empresa.

E o mesmo estudo mostra que 37% dos pedidos de demissão de pessoas com deficiência ocorreram pelo mesmo motivo: falta de acessibilidade corporativa.

Mas como isso acontece? E a Lei de Cotas? Bem, a Lei diz que as empresas devem contratar colaboradores com deficiência de acordo com a quantidade de pessoal na empresa como um todo.

Uma outra estatística do mesmo estudo ajuda a iluminar a questão: 78% dos entrevistados que estão trabalhando nesse momento em alguma empresa disseram não precisar de acessibilidade corporativa.

Os escritórios estão preparados para a acessibilidade corporativa?

O que isso nos diz? Essa é uma questão de interpretação, mas para os profissionais da Catho a questão é bem complicada: se existem profissionais com dificuldades de participar de entrevistas – se eles estão se demitindo também – enquanto pessoas dizem estar tudo bem com o ambiente, só nos resta assumir que existem “categorias” de pessoas com deficiência buscando emprego: as que precisam de adaptações e as que não.

Os dados nos mostram, então, que empresas podem segregar os colaboradores com deficiência entre aqueles que precisam da acessibilidade corporativa e aqueles que não. Imagina quem sai ganhando?

É preciso uma mudança de mentalidade

Então acabamos de provar numericamente que os escritórios não estão nem de longe prontos para um ambiente acessível, e que a acessibilidade corporativa continua sendo um problema no Brasil e no mundo.

A conclusão que chegamos logo acima é extremamente preocupante. Como cada empresa é de um jeito, não podemos generalizar e dizer que é assim que funciona com todas e pronto. O problema, ao mesmo tempo, é sim generalizado, e precisa ser combatido onde ele se apresenta.

É preciso uma mudança de mentalidade nos donos de empresas. Você pode ser essa mudança, inclusive. Investir em elevadores de acessibilidade e fazer as alterações que a NBR 9050 exige, além de te colocar no lado certo da Lei, te posiciona como um benevolente da comunidade, oferecendo emprego sem distinções.

E já que começamos a falar sobre a Lei, vamos para o próximo artigo? É nele que falamos sobre o que a falta de acessibilidade corporativa pode ocasionar. Vamos ver?

Acessibilidade em eventos: saiba por que é importante e como se adaptar

Acessibilidade em eventos: saiba por que é importante e como se adaptar

Acessibilidade em eventos é um assunto seríssimo. Se você tem uma produtora ou sua empresa vai ser host de um evento, mesmo que de pequeno porte, é necessário considerar que pessoas com deficiência e mobilidade reduzida vão estar lá. Elas precisam de acomodações especiais para aproveitar o que você irá transmitir.

E quando falamos em acomodações, não estamos necessariamente falando só de espaços reservados em posição privilegiada, acessos em salas, etc. Deve haver toda uma estrutura acessível, a experiência do evento deve ser respeitada acima de tudo. Em poucas palavras, o evento deve se esforçar para ser igual a todos.

O que acontece é que, na maioria das vezes, as pessoas não sabem muito bem o que é definido por lei, e acabam esquecendo de pontos importantes que não são tão evidentes assim. É claro que você precisa ter banheiros adaptados, mas você sabia que a  acessibilidade em eventos também contempla o uso de intérpretes de libras durante palestras?

Pois é. Essas questões de acessibilidade em eventos podem passar despercebidas, e isso vai impactar diretamente na experiência. Para não encontrar problemas, elaboramos neste artigo um guia para te auxiliar nessa trajetória. Vamos ver?

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Quantas pessoas com deficiência seu evento terá?

Você conseguiria estimar? Segundo o Censo de 2010 do IBGE, cerca de 24% da população é composta de pessoas com deficiência. Se contarmos as com mobilidade reduzida – permanentemente ou temporariamente -, o número cresce ainda mais. Quantas pessoas seu evento terá?

Pense nisso. Quantas ele terá de verdade? 100 pessoas? Então pode ser que 20 delas tenha alguma dificuldade na locomoção. Dependendo do grau de inclusão do seu evento, essas pessoas podem ter sua experiência comprometida.

Esse número provavelmente é maior do que você realmente vai encontrar na realidade, mas ele só expressa a realidade brasileira. É preciso pelo menos estar preparado para oferecer um fluxo harmônico de pessoas oferecendo acessibilidade em eventos. É melhor sobrar do que faltar, diz o ditado, e ele nunca esteve tão certo.

Como garantir acessibilidade em eventos?

O primeiro passo é planejar a acessibilidade em eventos. Comece com o mais básico: se você está pensando em financiar ou idealizar um evento e não é da área de acessibilidade, encaminhe esse artigo para o seu produtor. Mostre que você tem interesse em aplicar os conceitos que vamos explorar e cobre a inclusão desde o primeiro projeto.

Depois, vamos pensar nas denominações. Pessoas com deficiência são aquelas que, por algum motivo, possuem perda de funções e/ou estruturas do corpo. Isso se manifesta de várias formas: surdez, cegueira, perda de movimentos, etc.

Pessoa com mobilidade reduzida é exatamente o que seu nome diz: aquelas que, por algum motivo, possuem redução das funções de movimentação. Aí podem se incluir cadeirantes, que podem também ser pessoas com deficiência, mas eles não são os únicos. Gestantes são pessoas com mobilidade reduzida. Idosos também. Até crianças mais novas.

Agora você está com o mindset voltado para a acessibilidade em eventos! Qual é o próximo passo?

Planejando acessos para pessoas com deficiência

A acessibilidade em eventos começa antes de escolher o local. O ideal é que você pense no transporte facilitado para todos, com área bem servida de pontos de ônibus e em local próximo dos centros residenciais da cidade.

Acessibilidade em eventos

Chegando ao evento, primeiro pense nos desníveis. Do acesso do estacionamento até a sede do evento, há desníveis consideráveis? Veja que quando pensamos em consideráveis, estamos seguindo a NBR 9050, que estipula desníveis mínimos de 5mm como aceitáveis, mas acima disso, não.

Rampas de acessibilidade em eventos já são praticamente básicas. Elas precisam ter no mínimo 1,50m de largura – que é a largura mínima dos seus corredores também – e ter guarda corpo, corrimão e sinalização. Para não errar, é só procurar por desníveis sem rampa. Eles existem? Pois não deveriam.

Piso tátil também é absolutamente necessário, sendo que os interiores podem ser decorados com adesivos com indicações. Não se esqueça que eles devem estar presentes em portas, degraus, desníveis de qualquer espécie, elevadores, etc. O ideal mesmo é ter cobertura no evento inteiro, se possível.

Fique de olho nas inclinações para rampas: elas variam conforme a altura do desnível a ser vencido! Para lidar com a incerteza, também é possível a instalação de rampas de acessibilidade. Elas se tornam inclusive necessárias em algumas venues, onde não há a possibilidade de simplesmente construir uma rampa.

Áreas de acessibilidade em eventos

Além dessas questões de acesso – que nós só exemplificamos, o ideal é ler e interpretar a NBR 9050 – também é necessário planejar uma área exclusiva para garantir autonomia e acessibilidade máxima às pessoas.

Essa área deve contar com intérprete de Libras próximo ou com uma boa visão desse profissional. Também recomenda-se um colaborador acostumado a acompanhar cegos em casos de necessidade audiovisual do conteúdo exposto.

Separe áreas para cadeirantes em posições privilegiadas, reservando no mínimo 50 metros quadrados, e corredor na frente e atrás para circulação.

Eventos devem seguir as regulamentações de espaços públicos e privados de performance, como casas de shows, cinemas, teatros, etc. Portanto:

  • Se você tem 25 assentos: 1 deles é reservado para pessoas com mobilidade reduzida, 1 para pessoas obesas e deve haver 1 espaço para cadeirantes;

  • 25 a 50 assentos: idem, mas com 2 espaços para cadeirantes;

  • 51 a 100 assentos: idem, mas com 3 espaços para cadeirantes;

  • de 201 a 500: 2% dos assentos para cadeirantes, 1% para os outros;

Daí pra cima, as porcentagens vão aumentando e se transformando em assentos fixos mais taxas de sobreposição da quantidade total de assentos. Consulte a NBR 9050!

Adaptações gerais

Na verdade, “adaptações” é uma palavra complicada de se usar. Na verdade, você só está criando uma experiência inclusiva para todos. Você não diz que fez uma “adaptação” quando, por exemplo, colocou um sinal de “Saída” comum em uma porta.

A acessibilidade em eventos não precisa estar reservada ao que a lei diz. Você pode inovar gastando bem pouco e ainda oferecendo a melhor experiência para todos, algo que deve ser sempre o seu maior princípio norteador no evento.

Contrate intérpretes de Libras e os deixe “patrulhando” o evento. Instrua aos seus seguranças para que eles guiem pessoas para áreas de acessibilidade. Distribua folhetos do evento em Braille. Esteja próximo e sempre presente.

A acessibilidade em eventos se faz assim. Não é só respeitar a lei, é buscar oferecer o melhor sempre, é ter empatia e respeito por todas as pessoas.

Mas como nós falamos, em muitos casos não adianta querer contratar uma venue e simplesmente fazer uma rampa. Não dá, o trabalho é longo e o investimento não vai ser para você. Nesse caso, você irá precisar da empresa de elevadores de acessibilidade certa. Vamos conhecer suas características?

Qual a responsabilidade da arquitetura no projeto de acessibilidade

Acessibilidade em piscinas para fisioterapia: saiba as vantagens

Acessibilidade em piscinas para fisioterapia: saiba as vantagens

Na fisioterapia, a acessibilidade em piscinas é de fundamental importância. Seu primeiro pensamento, provavelmente, é o ponto de vista do usuário, não é? Sim, quem vai participar da sessão de fisioterapia realmente precisa de acessibilidade, mas o elevador apresenta outras oportunidades relacionadas ao próprio negócio.

Acessibilidade em qualquer lugar é de extrema importância. No passo em que caminhamos, com cada vez mais discussões sobre espaços acessíveis e o desenho universal, veremos transformações drásticas em vários ambientes do nosso cotidiano. A piscina é um dos que já está passando da hora de se transformar em acessível.

Neste artigo, vamos tratar um pouco mais sobre a acessibilidade em piscinas olhando pelo lado da fisioterapia. Esse trabalho tão importante se torna mais inclusivo e respeitoso com um elevador. Vamos saber mais?

A fisioterapia em piscinas

A hidroterapia ou fisioterapia aquática, como é conhecida a fisioterapia feita em piscinas, possui grandes vantagens para o corpo. Por não apresentar carga, a lesão é estimulada apenas por exercícios pontuais, e não é estimulada a um ponto que cause dor.

A própria pressão hidrostática da água – que luta com a gravidade e eleva o corpo – promove melhor circulação e alívio de dores na região da lesão ou, da área a ser estimulada. Mesmo com limitações óbvias, como o tempo maior até resultados aparecerem, a hidroterapia é amplamente utilizada para casos onde a cirurgia pode não ser a melhor opção.

Acessibilidade em piscinas

A questão é que a hidroterapia é utilizada por vários tipos de lesões. Justamente por algumas delas causarem limitações de mobilidade, a acessibilidade em piscinas deve ser estimulada.

Acessibilidade em piscinas e a hidroterapia

A acessibilidade em piscinas é muito necessária para casos onde a pessoa que a realiza apresenta algum nível de dificuldade em se locomover. Nesse caso, o ideal é contar com apoio em duas frentes: com nadadores auxiliando a pessoa a entrar na piscina e, é claro, estruturas ou sistemas que permitam a transferência.

Esses sistemas podem apresentar variações e inovações dependendo da estrutura, mas os mais comuns são de longe os elevadores de piscina com assento, as plataformas de descida e as rampas de concreto armado.

Vamos falar um pouco das rampas. Ainda que degraus submersos com uma largura maior sejam funcionais em alguns casos, eles limitam cadeirantes a entrar na água. A rampa de acessibilidade em piscinas com piso antiderrapante já consegue ser mais inclusiva, mas em alguns pontos nem tanto. Se ela for muito extensa, o trabalho de atravessá-la pode ser difícil para pessoas com graus médios de dificuldade de locomoção.

Então qual é a melhor alternativa?

Elevadores de acessibilidade em piscinas

Os elevadores de acessibilidade em piscinas permitem um uso mais democrático, pois contemplam qualquer situação. O único requerimento para seu uso é que a pessoa possa ficar sentada.

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Isso elimina absolutamente riscos à integridade física da pessoa, algo que pode inclusive ser uma condição frequente, ou seja, toda vez que a pessoa usar uma rampa ou degraus na piscina ela pode se machucar.

Com os elevadores de acessibilidade para piscinas, tudo se torna mais fácil e seguro. A transferência para a água deve ser supervisionada sempre, sendo que o elevador baixa a uma posição segura para promover o auxílio de supervisor dentro da piscina.

E justamente por ser tão inclusivo, há ainda a questão que extrapola o usuário…

Agregando valor ao negócio

Os elevadores de piscina promovem a valorização do seu negócio de um jeito muito simples. Se eles estão lá e em outros locais não, sua piscina se torna instantaneamente universal, sem limitações.

Isso é extremamente valoroso em um cenário de fisioterapia aquática. A segurança e o fim do embaraço de ser levado por uma rampa ou degraus falam alto na hora de fechar o negócio. Isso sem contar na independência, já que o elevador de piscina pode ser operado pelo próprio passageiro.

Pessoas idosas, cadeirantes, gestantes e com mobilidade reduzida em diferentes graus possuem no elevador um aliado discreto e elegante para entrar na água. Isso não se encontra em qualquer lugar, e justamente por isso torna o estabelecimento que emprega os elevadores os “reis” da acessibilidade em piscinas.

Mas não adianta nada falar dos elevadores de acessibilidade em piscinas sem falar do preço, não é? Então, que tal saber qual é o investimento necessário para a instalação? Venha fazer um orçamento rápido!

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